Livro e Literatura. Ciências Sociais. Antropologia. Sociologia. Porto Isabel. Viamão. Rio Grande do Sul. Brasil.
segunda-feira, 30 de março de 2015
Projeto de outrora
UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO
DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO
DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL
Disciplina:
Método e técnica de pesquisa
Semestre 99/II
- Exercício de Aula: Esqueleto do Projeto de Pesquisa -
Aluno:
JACQUES JACOMINI
CAPA
FOLHA DE
ROSTO
RESUMO
INDICE
TEMA DA
PESQUISA
Estudo de
memória de trabalhadores do Cais do Porto de Porto Alegre, investigando as
relações de pertencimento destes trabalhadores (ativos e inativos) com este
espaço urbano central da capital dos gaúchos, com vistas também a interpretação
de alguns aspectos da dinâmica espacial e temporal deste local.
OBJETO DA
PESQUISA
As relações
de pertencimento dos trabalhadores (ativos e inativos) com o espaço urbano em
que estão inseridos, Cais do Porto.
JUSTIFICATIVA DO
TEMA
O Cais do Porto de Porto
Alegre já foi a principal porta de entrada para a cidade. Viveu momentos de
intensa atividade comercial, fluvial e social. Atualmente o cenário, a dinâmica
social e a organização espacial naquele local demonstram que o Cais vive um
outro período da sua história. Várias transformações ali ocorreram e outras
tantas virão a ocorrer, diante de algumas propostas de reestruturação e
reorganização arquitetônicas, urbanísticas e comerciais do atual Cais do Porto
de Porto Alegre.
Independente
da sua condição de maior ou menor atividade econômica, o Cais do Porto de Porto
Alegre está presente no imaginário do portalegrense como uma referência forte
presente no seu dia a dia. Isto acontece porque freqüentemente temos a história do porto, a cultura do porto, o
trabalho do porto, (...) ressurgindo com novas roupagens, em novas situações,
sobre os mais diferentes aspectos. É a situação em que se grava um novo
comercial de televisão, é o momento em que a cidade recebe uma nova atração
cultural como um imenso navio-biblioteca que ali atracou recentemente ou mesmo
quando o Sr. Beto Albuquerque, Secretário dos Transportes, vai para a imprensa
noticiar que dará prioridade para a navegação, para o transporte hidroviário e
para a recuperação do Porto. Contudo, a imagem perceptiva que o portalegrense
constroe do seu porto se altera e se renova constantemente, entre outras
coisas, segundo o seu tipo de relação com este espaço ou conforme a maneira
como interage neste espaço.
UNIVERSO DE
PESQUISA
Grupo de
trabalhadores (ativos e inativos) que atuam no Cais do Porto de Porto Alegre.
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA SOBRE O TEMA
REFERÊNCIAS TEÓRICO-CONCEITUAIS DA PESQUISA
HIPÓTESES
O Cais do
Porto de Porto Alegre é um espaço urbano singular ?
As
construções mnemônicas dos atores sociais urbanos inseridos no universo do Cais
do Porto se alteram segundo o tipo de relação que mantém com este espaço urbano
?
METODOLOGIA
DE PESQUISA
Investigarei
o meu objeto de estudo através do método
etnográfico, (pesquisa qualitativa),
incorporando as técnicas de observação direta e participante, realização de
entrevistas com uso de gravador, produção de imagens fotográficas e análise de
imagens iconográficas (mapas antigos da cidade e outros documentos históricos).
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
sábado, 28 de março de 2015
Tordesilhas
Tordesilhas
Os tratados e os respectivos registros (necessários).
Já havia informado sobre as “Pré-Tensões” deste espaço. O foco é
a academia. Assuntos acadêmicos em geral.
Declarei também que estava publicando textos antigos. Produções
de uma época que já não existe mais. No entanto, vez por outra, surge a
necessidade de atualizar este foco. Este é o caso de “A oeste de Tordesilhas”.
O autor até já partiu, mas somente agora tive contato com a sua obra. O tema?
Neste caso específico versa sobre uma cidade no sertão do norte de Minas
encontram-se dois fortes elos significativos da formação social do brasileiro,
a herança bandeirante e a tradição nordestina. O autor é Luiz Tarlei de Aragão
(então colunista da Folha).
Afirma o falecido: “Vimos ultimamente com certa frequência
-antes tarde que jamais- trabalhos propondo visões do Brasil à luz de novos
ângulos (novíssimos, alguns) ou realimentando velhas teses sobre nosso ser
social. Raramente, trabalhos antropológicos nesse patamar de globalizações.
Após a década de 30 perdemos, em parte pelo menos, o gosto por incursões
temerárias às totalizações sociais. Um dos desafios (e não o menor) é aquele de
se entender a precedência de valores sociais e morais, e padrões culturais, uns
sobre os outros”.
O transeunte apressado pergunta: Mas o que isto tudo tem a ver
com JacquesJa? Simples. A resposta é: trabalho de campo em antropologia. Mas as
pessoas querem saber mais e perguntam: O que você está fazendo agora? Qual é a
pesquisa que desenvolves atualmente? Etecétera, etecétera e tal.
As resposta virão, paulatinamente. Faço questão de informar
sobre os “perguntadores de plantão”. Este é um dos objetivos do blog: a nossa
interação. Por hora, fiquem um pouco mais com o Aragão que fez longo trabalho
de campo, a partir de cidades no norte de Minas, alto sertão. Sertão do São
Francisco.
Mais detalhes em
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1709200017.htm
sexta-feira, 27 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
A Servidão Negra
A SERVIDÃO NEGRA
Na Antiguidade romana, o escravismo clássico foi a forma de produção dominante da Europa Ocidental. A reconquista da península Ibérica reativou com vigor o comércio e as instituições escravistas. É interessante notar que os primeiros africanos apresados pelos portugueses foram vendidos na Europa ou trocados na própria África. na segunda metade do século XV, a escravidão era uma prática moral e institucionalmente aceita no continente europeu.
Os negros eram trocados por qualquer objeto, e para comprar e vender homens e animais era preciso experiência. Porque antes mesmo dos compradores chegarem até os negros escravizados, muitas vezes os mesmos eram colocado para engordar para que valesse mais.
Na África os próprios negros eram escravizados por negros através de guerras tribais ou interesses internos.
As viagens para o Brasil duravam de 30 a 40 dias em navios conhecidos como "Navios Negreiros". Muitos nem completavam a viagem e acabavam morrendo.
A viagem para o Brasil era uma viagem sem volta. Assim que chegavam ao destino eram logo trocados e tinham seus nomes modificados como forma de apagar à memória de sua terra de origem.
Os cativos negros eram postos à trabalhar em inúmeras atividades urbanas e rurais.
Quanto à
naturalidade, os escravos podiam ser da terra, de nação ou crioulo.
Denominava-se de escravo da terra ou negro da terra os indígenas escravizados.
Os escravos crioulos eram os nascido no Brasil. Os mais inteligentes e bonitos
eram aproveitados nos trabalhos domésticos, de supervisão, etc. Os escravos de
nação, nascidos ou crescidos na África e escolhidos a dedo nas praias do
continente negro, quando recém-chegados ao Brasil eram chamados de boçais. Após
aprenderem a falar português ou qualquer profissão, tornavam-se ladinos. Os que
acabavam de desembarcar no Brasil eram chamados de escravos novos.
A formação dos quilombos nasce como forma de resistência negra. Era uma forma de organização dos escravos fugidos ou não. A capacidade produtiva do quilombo era limitada. Os quilombolas mantinham relações privilegiadas com os escravos, libertos e livres pobres, etc. Muitas vezes estabeleciam íntimos contatos com o pequeno e médio capital comercial - mascates, regatões, comerciantes, etc. Toda esta trama de relação explica a proteção que alguns quilombos recebiam de escravistas. O maior, e uma referência, era o Quilombo dos Palmares tido como " um Estado negro à semelhança dos muitos que existiram na África, do século XVII - (...)" Édison Carneiro.
Resenha elaborada por
Artur
Ricardo,
a partir do
livro "A Servidão Negra" de Maestri.
Fonte
segunda-feira, 16 de março de 2015
segunda-feira, 9 de março de 2015
domingo, 8 de março de 2015
segunda-feira, 2 de março de 2015
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