domingo, 27 de novembro de 2016

Pelo Telefone (1916)

Foi


Pata





Pata

O meu nome é Pata.
Poderia ser “Sem Pata”, pois não tenho as quatro patas.
O meu “dono” partiu e hoje vivo na rua. Sinto muita saudade dele. Éramos bons amigos, desde então não tive mais um lar. Eu volto sempre lá, com a esperança de reencontrá-lo. Mas eu acho que ele não volta mais.
A comida não é o maior problema. Tenho recebido algumas refeições aqui mesmo na rua. Volta e meia aparece um “protetor” com algo para comer. As vezes fico com medo, pois aparecem pessoas estranhas. Cheiro, cheiro, cheiro e tiro as minhas próprias conclusões.
Não sei o que está acontecendo. Nos últimos dias as pessoas andam mais rápidas do que antes. Ouvi falar em “Natal”. Eu não sei exatamente o que é isso. Sei que este lugar está turbulento, confuso e perigoso: ocorrem explosões, incêndios, sirenes que soam e pessoas falando em tiroteio, homicídio, morreu mais um jovem, etc. Estou com medo.

O que eu mais queria agora era o aconchego de um lar. Um portão para cuidar e um “dono” para amar. O meu nome é Pata, sou um Cão de Rua. Vivo na sarjeta da Liberdade. Preciso de ajuda.

sábado, 26 de novembro de 2016

Zeferino Jacomini


Lago Paraná/RS/Brasil

Não Mate


Dilma Detona Aécio Neves e Cunha Na Melhor Entrevista já dada por ela 21...

David Hamilton

Paloma


Boa Noite


Malala


Como é feito o ladrilho hidráulico

Justiça gaúcha condena autor de atropelamento em massa de ciclistas

Justiça gaúcha condena autor de atropelamento em massa de ciclistas

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Eu curto Raul

Sinônimos

O Menino do Rio





O Menino do Rio

Fragmentos da história de vida do Menino do Rio.
A história de vida do Menino do Rio inicia na Beira do Rio Guaíba onde fora concebido por um casal sui generis. Esta é uma história muito longa e precisa ser fatiada. Ficaremos hoje com apenas um pedaço: desde quando este menino labuta?
Os dados colhidos no sistema oficial de estórias extraordinárias portoalegrenses apontam que ele iniciou muito cedo na labuta familiar. A sua progenitora optou por empreender em um pequeno estabelecimento comercial dentro do próprio universo doméstico e O Menino do Rio passou a colaborar nestas atividades com apenas seis anos de vida (veja detalhes nos comentários).
Portanto, diferente do Menino do Rio de Caetano Veloso, imortalizado na voz de Baby Consuelo nos anos oitenta do século passado este menino não é um Menino Vadio. Trata-se de um menino que aprendeu a caminhar andando e agora vive cantando: Mãe Divina eu quero Ser ... .
Fragmentos da história de vida do Menino do Rio. Aguarde, pois em breve publicaremos mais um pedaçinho deste Lobo.

Namastê!

"Menino do Rio" (1980)

BUDDHA BHUMI

Buda


Lilás - Djavan

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Lobo





Creio

Cria no lodo.
Creio que a cria no lodo floresça.
Cresça e apareça.
Flores da Cria.

Cria do lodo.
Você vai saber da criação?
Cria, cria no lodo.
Pisei, plantei e orei (Cria)

O Exu vai te encontrar.
Vai te fazer lodo.
O Exu do Lodo vai te consumir.
Creio que a cria no lodo floresça.


Cultura


Tarumã Santa Isabel




Tarumã – Santa Isabel

Duas de doutor(es).
Convivo com doutos e não doutos. Vamos por partes. Existem dois tipos de doutores: aqueles que possuem titulação específica (curso de pós-graduação ao nível de doutorado) e aqueles que não possuem. Contudo, estes últimos podem receber a titulação pró-forma por atributo profissional, tradição secular nacional desde o tempo do imperador.
Não quero tomar muito do seu tempo, mas vou contar duas histórias rápidas que envolvem doutores. Certa feita, encontrei um cidadão que tripulava um automóvel Fiat Uno. O mesmo estava todo arranhado, roupa rasgada e o automóvel também apresentava diversas avarias. Viria a saber depois que fora um caso de conflito familiar e o referido cidadão havia apanhado uma surra da sua esposa (briga por ciúmes). Verifiquei que o referido cidadão era médico veterinário. Tentando auxiliá-lo, busquei aproximação e declarei: Eu sou protetor de animais. Ele respondeu: Eu sou muito mais do que isso.
A segunda situação foi a seguinte: Eu estava perdido no Campus do Vale. Fui visitar o Setor Frota (local onde ficam as viaturas da UFRGS) para resolver um problema administrativo, mas eu não sabia onde ficava o prédio. Entrei no portão principal da Faculdade de Agronomia e passei a percorrer o anel viário. Resolvi pedir informação para um transeunte que passava, a fim de alcançar o meu objetivo. Cumprimentei o cidadão que caminhava em sentido contrário. Solicitei a informação: O senhor trabalha aqui? Sim, respondeu ele. Em seguida emendou: Eu sou pós-doutor aqui na Faculdade de Agronomia.
O que dizer sobre? Dois casos de doutores. Então é isso: Doutor gosta de dar “Carteiraço”. Veja o segundo caso, por exemplo: Eu só queria uma informação – onde fica o Setor Frota da UFRGS. Mas o doutor não titubeou e chamou na carteira. Agora observa, se o cidadão atua assim com um simples transeunte, imagina o que ele faz em situação de sala de aula na relação institucional com os seus alunos.  
Tarumã – Santa Isabel foi o ônibus que passou aqui (agora a pouco). Eu não sou doutor. Labuto no departamento de Letras do CESAJO. Prefiro encontrar um cidadão comum elegante do que um doutor em surto tomado de cólera com a carteira na mão esbravejando: Sabe com quem está falando? Eu sou doutor.



Hoje é Dia de São Jorge


sábado, 19 de novembro de 2016

HCV o LACVET voltou




HCV - UFRGS

A Medicina Veterinária e o nosso trabalho na defesa da Vida Animal.
Estivemos ontem no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Apesar de haver muito barulho reivindicatório vindo de diversas fontes dentro da universidade, fomos bem atendidos pelos profissionais do plantão.
Fazemos este registro aqui no blog, pois temos uma boa nova. É importante que toda a nossa comunidade fique atualizada sobre o tema: O LACVET voltou a pleno funcionamento. É isso mesmo, gente! Além dos serviços de análises clínicas prestados no piso superior do hospital, agora contamos também com o “Banco de Sangue Animal”. Ou seja, o setor de hematologia está funcionando novamente como dantes.
Logo na entrada, portaria do HCV, já é possível visualizar um informe (banner) alusivo a esta boa nova que trazemos aqui para compartilhar com todos os interessados. E é claro que o pessoal do LACVET está precisando de doadores de sangue (cães e gatos) que necessitam estar em boas condições de saúde, entre outros requisitos que podem ser conferidos no site do laboratório.
Portanto, se você necessita deste tipo de atendimento especializado em Medicina Veterinária para auxiliar o seu melhor amigo pode procurar o HCV – UFRGS ali no bairro Agronomia (Porto Alegre/RS). Valeu e até a próxima comunicação.
Namastê.

https://videos.ufrgs.br/ufrgstv/conhecendo-a-ufrgs/lacvet-1/view





domingo, 13 de novembro de 2016

Passeando


5


Xico

O Chico da Araçá.

E aí, meu galo? A História do domingo: Como os grosseiros e grotescos se relacionam com os meigos.
Eu já convivi com muitos tipos de antropóides. Dentre eles destaco um tipo folclórico viamonense que passo a descrever. Trabalhei com um cidadão que usava uma expressão muito peculiar. Ao invés de dar bom dia ou boa tarde ele dizia: E aí, meu galo? E aí, meu galo?
O dito cujo andava sempre com um caderno em baixo do braço (caderno tipo escolar). Fazia umas caretas estranhas. Enfiava os dedos na boca. Andava apressado. Parecia sempre preocupado com algo importante. Se você perguntava a ele: O que você está fazendo, fulano? A resposta era a seguinte: Estou elaborando um projeto.
O mesmo era “tradicionalista”, amigo de gente importante alçou cargo de vulto na republiqueta viamonense. Meigo, demitido pelo Rei (com aquiescência do Maluco Beleza – Mamãe não quero ser prefeito), cedeu espaço para “O Esmeralda” que ocupou assento máximo na extinta “Casa Rural” e passou a receber salário bem aquinhoado de Senhor Cultura Municipal despachando na Casa Rural.
E o Chico da Araçá? É só uma historinha local de Velha Capital que não consegue descolar o adesivo: Cidade Dormitório. Não complexifica. Pobre Chico, massa da manobra do Rei (de balcão). Foi lá no campo da Martinica e executou a missão: Vossa senhoria é candidato a legislar? Explodiu a munição. Noutro dia a decisão. Não quero mais Meigo, não. Enfim, história de domingo: Miguelina, Medianeira, Santa Isabel, Martinica, Esmeralda. Passa no Passo?
Apareceu o Aparecido.



A Ultima Partida

A Última Partida*
*Texto Publicado em 27/05/2012


A Cidade de Santa Isabel é formada por diversas vilas, bairros grupos urbanos populares. A Vila Florença é uma parte da Santa Isabel. O futebol de campo foi uma das atividades de interesse na minha infância.
O fenômeno urbano tomou conta de toda esta região onde vivemos, eu nunca vi tanta obra civil acontecendo ao mesmo tempo. Isto é bom ou ruim? Para onde caminhamos, enquanto cidade? Estamos diante de um crescimento sustentável ou insustentável? Questões e mais questões para nós estudarmos. E as respostas? Elas haverão de surgir durante o nosso percurso (Caminhando).
A Vila Florença é aquela comunidade que fica entre a Santa Isabel e a Cecília. A Vila Florença não tem escola. A Vila Florença não tem creche (pública). A Vila Florença não tem Supermercado. A Vila Florença não tem um monte de coisas, mas tinha um campo de futebol e, no entorne dele, sociabilidades, cultura, lazer, diversão, enfim encontro de amigos (comunidade reunida). Minimamente organizada, havia ali também uma entidade associativa que organizava as atividades esportivas e sociais, dentre elas uma escolinha comunitária de futebol infantil. O esporte tem estes atributos de agregar, reunir, mobilizar pessoas.
A minha infância foi muito simples. Vivia com os meus pais ali na Rua Lisboa, esquina com Napoleão Bonaparte (Vila Miguelina). A minha mãe tinha um armazém (Armazém Jacomini). Eu ajudava nas atividades comerciais da família. Nas horas vagas, ficava ali pela frente, observando os transeuntes. Nos sábados havia um fluxo intenso de florentinos (ou florencianos) que faziam o seu deslocamento semanal até “a vila” (Isabel) para buscar abastecimento (geralmente nos supermercados Dosul e no Sete Irmãos). Nos domingos a tarde, dia de descanso e lazer, eu ia assistir os jogos de futebol que ocorriam no Campo da Florença. Eu tinha um determinado interesse por futebol (hoje, não mais). Pensava na possibilidade de ser um goleiro (Pode?). Coisas de criança.
A palavra mais bonita que eu conheço em antropologia é “Tradição”. Não só a palavra, mas tudo o que ela encerra. Hoje eu fui no campo do Florença (pedalando – Bicicletada.org). Conversei com amigos, testemunhei a “Tradição” do lugar, me emocionei com os relatos da “Última Partida”. Fiz fotos, consultei os mais antigos sobre questões diversas, enfim vivi (e revivi) aquela emoção de ser comunidade que se encontra e exige espaços de encontro, de cultura, de esporte e de lazer. A comunidade está prestes a receber do poder público um novo equipamento urbano denominado “Praça”. Ouvi crianças que falavam em uma pista de skate. Eu não sei se está previsto um equipamento deste tipo ali no outrora Campo do Florença. Eu sei que o Bar do Carioca fechou. O mesmo ocorreu com o Bar da Gringa. A chácara do Tio Zuza foi transformada em loteamento e o Campo de Futebol abriu espaço para uma praça. A Praça do Florença. Saudosismo? Não, urbanismo!



*Texto Publicado em 27/05/2012




Abaixo os links para sites onde os temas aqui abordados podem ser aprofundados:


Pra não dizer que não falei das flores - Geraldo Vandré (1968)

Tiririca – Florentina

BICICLETADA

Vídeos JacquesJa

Banco de Imagens da Cidade de Santa Isabel



sábado, 12 de novembro de 2016

Crise no Congo - Revelando a Verdade - Portuguese - Crisis in the Congo

Educação não é mercadoria


NUPECS

Trabalhos de outrora.


UNIVERSIDADE  FEDERAL  DO  RIO  GRANDE  DO  SUL  (UFRGS)  / INSTITUTO  DE  FILOSOFIA  E  CIÊNCIAS  HUMANAS  (IFCH)  -  PROGRAMA  DE  PÓS-GRADUAÇÃO  EM  ANTROPOLOGIA  SOCIAL  (PPGAS)  /  NÚCLEO  DE  PESQUISAS  SOBRE  CULTURAS  CONTEMPORÂNEAS  / (NUPECS)  -
RELAÇÃO  DE  ENTREVISTAS  REALIZADAS   PELOS  PESQUISADORES  DOS  PROJETOS  INDIVIDUAIS  “ANTROPOLOGIA  DO  COTIDIANO  E  ESTUDO  DAS  SOCIABILIDADES  A  PARTIR  DAS  FEIÇÕES  DOS  MEDOS  E  DAS  CRISES  NA  VIDA  METROPOLITANA  (Coord. Dra. Cornelia Eckert),  “BANCO  DE  IMAGENS  DA  CIDADE  DE  PORTO  ALEGRE” (Coord. Dra. Ana Luiza C. da Rocha)  e  PROJETO  INTEGRADO / CNPq  “ESTUDO  ANTROPOLÓGICO  DE  ITINERÁRIOS  URBANOS,  MEMÓRIA COLETIVA  E  FORMAS  DE  SOCIABILIDADE  NO  MEIO  URBANO  CONTEMPORÂNEO” 
QUADRO  1
 


ENTREVISTA Número:..........




Codinome: ................................
Sexo: M (   )  F (   )
Sobrenome: ........................
Nome:.................................
Data da Entrevista:. ....................
Estado Civil: ...............................
Duração da Entrevista: .......
...........................................
Entrevistadores: .................
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Endereço: Rua...........................
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Número:..............................
CEP:...................................
Bairro: .......................................
Cidade:.......................................
Complemento:  ...................
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Fone:  .................................
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Idade: .......................................
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Profissão (ou Ocupação): ...
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Cidade de Origem: ......................
...................................................
Observações: ......................
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Entrevista Transcrita por: ...
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ENTREVISTA Número:..........




Codinome: ................................
Sexo: M (   )  F (   )
Sobrenome: ........................
Nome:.................................
Data da Entrevista:. ....................
Estado Civil: ...............................
Duração da Entrevista: .......
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Entrevistadores: .................
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Endereço: Rua...........................
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Número:..............................
CEP:...................................
Bairro: .......................................
Cidade:.......................................
Complemento:  ...................
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Fone:  .................................
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Idade: .......................................
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Profissão (ou Ocupação): ...
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Cidade de Origem: ......................
...................................................
Observações: ......................
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Entrevista Transcrita por: ...
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ENTREVISTA Número:..........




Codinome: ................................
Sexo: M (   )  F (   )
Sobrenome: ........................
Nome:.................................
Data da Entrevista:. ....................
Estado Civil: ...............................
Duração da Entrevista: .......
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Entrevistadores: .................
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Endereço: Rua...........................
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Número:..............................
CEP:...................................
Bairro: .......................................
Cidade:.......................................
Complemento:  ...................
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Fone:  .................................
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Idade: .......................................
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Profissão (ou Ocupação): ...
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Cidade de Origem: ......................
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Observações: ......................
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Entrevista Transcrita por: ...
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ENTREVISTA Número:..........




Codinome: ................................
Sexo: M (   )  F (   )
Sobrenome: ........................
Nome:.................................
Data da Entrevista:. ....................
Estado Civil: ...............................
Duração da Entrevista: .......
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Entrevistadores: .................
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Endereço: Rua...........................
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Número:..............................
CEP:...................................
Bairro: .......................................
Cidade:.......................................
Complemento:  ...................
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Fone:  .................................
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Idade: .......................................
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Profissão (ou Ocupação): ...
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Cidade de Origem: ......................
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Observações: ......................
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Entrevista Transcrita por: ...
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