domingo, 24 de maio de 2015

The Indian in Brazilian photography: incursions into image and medium

História, Ciências, Saúde-Manguinhos - O índio na fotografia brasileira: incursões na imagem e mídia

Leituras Obrigatórias

   1. [000148614]  Aranha, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando :
   introdução à filosofia.  São Paulo : Moderna, c1993. 395 p. : il..
   Código de barras:   06022574
   Data de empréstimo: 07/05/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   2. [000377841]  Prado, Fabrício Pereira. Colônia do Sacramento : o
   extremo sul da América portuguesa no século XVIII.  Porto Alegre : F.P.P,
   2002. 229 p. : il..
   Código de barras:   05171096
   Data de empréstimo: 09/10/2014
   Data de devolução:  25/05/2015

   3. [000460241]  Ribeiro, Darcy. Diários índios : Urubus-Kaapor. 
   São Paulo : Companhia das Letras, 1996. 627 p. : il..
   Código de barras:   06020740
   Data de empréstimo: 07/05/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   4. [000640704]  Tirapelli, Percival. Arte indígena : do
   pré-colonial à contemporaneidade.  São Paulo : Companhia Editora Nacional,
   2006. [64] p. : il..
   Código de barras:   06020788
   Data de empréstimo: 19/01/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   5. [000699270]  Villas-Boas, Orlando. História e causos : Orlando
   Villas Boas dedicou a vida à defesa dos direitos dos índios, tendo
   escrito diversos livros sobre questões indígenas.  São Paulo : FTD, 2006.
   202 p. : il..
   Código de barras:   06509354
   Data de empréstimo: 10/10/2014
   Data de devolução:  25/05/2015

   6. [000723400]  Povos indígenas.  Passo Fundo, RS : Méritos, 2009.
   559 p. : il..
   Código de barras:   06020742
   Data de empréstimo: 27/04/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   7. [000775983]  Melatti, Julio Cezar. Índios do Brasil.  São Paulo :
   EDUSP, 2007. 300 p. : il..
   Código de barras:   06020801
   Data de empréstimo: 07/05/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   8. [000790402]  História dos índios no Brasil.  São Paulo : Companhia
   das Letras, 1992. 609 p. : il..
   Código de barras:   06023329
   Data de empréstimo: 19/01/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   9. [000790710]  Ribeiro, Berta G.. O índio na história do Brasil.  São
   Paulo : Global, 2009. 143 p. : il..
   Código de barras:   06020786
   Data de empréstimo: 07/05/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   10. [000791055]  Fausto, Carlos. Os índios antes do Brasil.  Rio de
   Janeiro : Zahar, 2010. 94 p. : il..
   Código de barras:   06020804
   Data de empréstimo: 07/05/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   11. [000791130]  Jecupé, Kaka Werá. Oré awé roiru'ma.  São Paulo :
   Triom, 2002. 119 p..
   Código de barras:   06020805
   Data de empréstimo: 07/05/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   12. [000874960]  Exposição Séculos Indígenas no Brasil. Ação
   Educativa ( 3 : 2012 : Porto Alegre) As muitas faces de nós, indígenas :
   caderno de textos dos módulos III e IV do Fórum de Atualização sobre
   Culturas Indígenas.  Porto Alegre : Ação Educativa Séculos Indígenas no
   Brasil, 2012. 80 p. : il..
   Código de barras:   06905443
   Data de empréstimo: 07/05/2015
   Data de devolução:  25/05/2015

   13. [000910427]  Mondin, Battista. Introdução à filosofia :
   problemas - sistemas - autores - obras.  São Paulo : Paulus, 2006. 392 p..
   Código de barras:   06610282
   Data de empréstimo: 05/03/2015

   Data de devolução:  25/05/2015

ORÉ AWÉ ROIRU'A MA

Lendo:

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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Biblioteca Setorial de Humanidades



Recebi a mensagem que segue:



De: COMGRAD-IFCH [mailto:comgradifch@ufrgs.br]
Enviada em: quarta-feira, 20 de maio de 2015 19:02
Para: Undisclosed-Recipient:;
Assunto: Fw: Fechamento da Biblioteca



Sent: Wednesday, May 20, 2015 6:55 PM
Subject: Fechamento da Biblioteca

Solicitamos divulgação junto à comunidade acadêmica.


Aviso

No dia 21 de maio de 2015 a Biblioteca estará fechada.

Motivo: Paralisação e Assembleia dos servidores técnicos administrativos da Universidade.

Atenciosamente,
Equipe BSCSH



Diante do exposto, pergunto:

Alguém poderia informar quando a biblioteca voltará a funcionar

EFETIVAMENTE.

Em tempo,
a jornada de literatura de Passo Fundo
Não vai acontecer neste ano.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Gumercindo da Silva Pacheco








Da Matta mais Guma






Prova

Prezados Colegas

A minha proposta neste momento é republicar trabalhos realizados entre os anos de 1992 e 1998.
Assim procedo, pois os mesmos podem servir de base de apoio para os colegas que labutam na mesma lavra.
Sobre o atual período de estudos na UFRGS, não posso realizar considerações públicas neste momento. Estas considerações serão feitas, em breve, quando da conclusão desta empreitada.
Segue mais um trabalho. Agora uma prova sobre um autor que foi comentado pelo meu orientador no encontro que ocorreu hoje a tarde no IFCH / UFRGS.
Obrigado pela presença de todos.
Desejo-lhes um feliz final de semana.
Namastê


Questões

DA MATTA, Roberto. Relativizando.

- Como o autor entende a idéia da relativização na Antropologia e como esta disciplina pode contribuir para o conhecimento do homem?

- Que características principais distinguem as ciências naturais e sociais?

- O que seria o social para o autor?

- Como se distingue sociedade e cultura?

- Qual o conceito mais valorizado pelo autor e porque?

Respostas na próxima publicação.


Bergson






BERGSON - autor de Matière et mémoire, filosofo da vida psicologica. Trabalha com conceitos de memoria, tempo, devir, élan vital, energia.
Segundo Ecléa Bosi "Memoria e sociedade", Bergson persegue uma rica fenomenologia da lembrança, bem como uma série de distinçöes de carater analitico. Matière et mémoire, conscitui o centro dos debates sobre tempo e memoria, ....liames que unem a lembrança à consciência atual e, por extensöa, a lembrança ao corpo de idéias e representaçöes que se chama, hoje, correntemente, "ideologia".
Indagaçäo de auto-analise voltada para a experiência da percepçäo: O QUE PERCEBO EM MIM QUANDO VEJO AS IMAGENS DO PRESENTE OU EVOCO AS DO PASSADO? Percebo, em todos os casos, que cada imagem formada em mim esta mediada pela imagem, sembre presente, do meu corpo. O sentimento difuso da propria corporeidade é constante e convive, no interior da vida spicologica, com a percpecçäo do meio fisico ou socila que circunda o sujeito. Bergson observa, também, que esse presente CONTINUO se manifesta, na maioria das vezes, por movimentos que definem açöes e reaçöes do corpo sobre o seu ambiente.... Nexo entre IMAGEM DO CORPO e AÇAO. (Bosi p. 6).
p. 6.
ESQUEMA MOTOR -
    Quando o trajeto é de ida e volta IMAGEM-CEREBRO-AÇAO
ESQUEMA PERCEPTIVO -
    Quando é só de ida IMAGEM-CEREBRO-REPRESENTAÇAO
A percepçäo e, ainda mais profundamente, a consciência, derivam, para Bergson, de um processo inibidor realizado no centro do sistema nervoso; processo pelo qual o estimulo näo conduz à açäo retrospectiva...
p. 7. O CORPO
o corpo, interposto entre os objetos que agem sobre ele o os que ele influencia, näo é mais que um condutor, encarregado de recolher os movimentos, e de transmiti-los, quando näo os detém a certos mecanismos motores, determinados se a açäo é reflexa, escolhidos se a açäo é voluntaria...
8.  percepçäo atual  ¥  lembrança   - Para Bergson, o universo das lembranças näo se constitui do mesmo modo que o universo das percpeçöes e das idéias. Todo o esforço cientifico e especulativo de Bergson esta centrado no principio da diferença: de um lado, o par percepçäo-idéia, par nascido no coraçäo de um presente corporal continuo; de outro, o fenômeno da lembrança, cujo aparecimento é descrito e explicado por outros meios. Essa oposi9âo entre o perceber e o lembrar é o eixo do livro matéria/memoria.

Pierre Bourdieu





FICHA DE LEITURA

AUTOR: PIERRE BOURDIEU


O estudo do estruturalismo crítico‚ dominado por Pierre Bourdieu.
O campo sociologico na França pode ser definido por 4 escolas contemporâneas e apoia-se sobre duas escolhas.
1ø) Ou ela acentua a logica do sistema
2ø) Ou ela acentua o projeto do autor.

Além disso ela insiste:
a) ou sobre a integração do campo social
b) sobre o conflito

Assim temos:
1ø SISTEMA E INTEGRA€AO - racionalismo utilitarista de Raymond Boudon ("La place du d‚sordre)
2ø) Sistema e conflito - o estruturalismo critico de Pierre Bourdieu
3ø) Atores e integra‡„o - analise das estrat‚gias de Michel Crozier e as rela‡”es internacionais
4ø) Atores e Conflitos - o estudo dos sistemas de a‡„o e dos movimentos sociais de Alain Touraine.

A unidade da sociologia ‚ o conjunto destas rela‡”es portanto pluralidade de orienta‡”es intelectuais e em cada dominio particular da vida social...as quatro orienta‡”es principais de analise sociologica devem ser combinadas, segundo Alain Touraine.

Em 1968 a sociologia classica se desintegra na Fran‡a e estudos estrat‚gicos crescem dominados nas teorias e na pratica.
- estruturalismo critico
- sociologia da a‡„o
O pensamento social na Fran‡a foi dividido entre um discurso interpretativo e critico negando o autor e a mudan‡a e um estudo das formas de transforma‡„o e renova‡„o da a‡„o social, efeitos do choque provocados pela crise econ“mica e a domina‡„o da ideologia estruturalista.
Estas duas correntes s„o finalmente interpenetradas gra‡as a obra de Michal Foucault, "chefe" deste discurso estruturalista e sensivel aos movimentos sociais.
+
Raymond Aron - renascimento de um pensamento politico nas ciˆncias sociais
+
Sociologia critica de Pierre Bourdieu com a cria‡„o dos Actes de la Recherche en Sciences Sociales.
Outros influˆncias, pensadores do periodo estruturalista: Roland Barthes e Claude L‚vi-Strauss
Assim Bourdieu seria uma destas rea‡”es positivas … crise da sociologia francesa do descompasso entre os quadros politicos e ideologicos da sociedade francesa e suas praticas.
Bourdieu - reconstru‡„o do pensamento sociologico.
O declinio do funcionalismo portanto, na Fran‡a, coincide com uma crescente importƒncia da preocupa‡„o com a domina‡„o (60,70). Uma imagem da domina‡„o centrada num sistema de ordem e de reprodu‡„o do controle social.
Sociologia quase sempre critica que passa por varias variantes.
Analisa-se o alto, Estado, para denunciar os mecanismos de integra‡„o e de coer‡„o.
Analisa-se o baixo, isto ‚, o ponto de vista daqueles que suportam os contr“les sociais e sofrem esta, digamos, aliena‡„o e submiss„o total ao poder.
A Sociologia ent„o se quer como recusa … aliena‡„o e designa as marcas desta ordem, os estigmas, e passa a buscar na maioria silenciosa a palavra.

Existem duas grandes vertentes desta sociologia:
lø) interessada nos mecanismos socialmente indeterminados, o que importa ‚ menos os grupos ou atores sociais mas a situa‡„o de poderes multiplos... Michel Foucault
2ø) liga a critica de ordem … imagem de uma sociedade estruturada em torno de um conflito de classes. Esta vers„o pode identificar o Estado … classe dominante que encontra no aparelho do Estado um meio de assegurar a reprodu‡„o de uma domina‡„o que se exerce fundamentalmente nas rela‡”es de produ‡„o... Louis Althusser.
Esta vers„o pode tamb‚m colocar um acento sobre os mecanismos culturais que asseguram para al‚m das transforma‡”es que n„o s„o, por sua vez, negligenciadas, a reprodu‡„o de uma estrutura social ela mesmo imutavel: a sociologia de Pierre Bourdieu.
Ele, Bourdieu, insiste sobre as estrat‚gias n„o conscientes dos grupos dos "corpos" sociais, para controlar as representa‡”es deles mesmos e dos outros, preocupado que ele esta com os recursos utilizados pelos detentores do poder simbolico afim de "enganar" suas clientelas sobre a realidade das mudan‡as politicas.

TRABALHOS E PROJETOS:
- reunir os conhecimentos na aparˆncia antag“nicos...
- pratica cientifica realmente coletiva e portanto unificada:
- construir os problemas sociologicos em oposi‡„o aos "problemas sociais": senso comum, jornalismo, politica.
Por exemplo: culto da obra de arte, numa teoria socilogica da PERCEP€AO artistica ou escolas, ou literatura, etc.
- Ruptura com as evidˆncias da sociologia espontƒnea
Para isto instrumentos+ t‚cnicos e m‚todos especificos de constru‡„o e de analise.
- Sociologia da cultura, modo de pensamento estrutural cuja fecundidade no campo da etnologia ja conhecera.

- Problema da rela‡„o entre a classe marxiana (definida economicamente e o stand weberiano definido simbolicamente pelo estilo de vida.

Alfred Schutz






AUTOR: SCHUTZ, Alfred. 1899-1959
SCHUTZ, Alfred. Estudios sobre teoria social. Buenos Aires, Amorrortu editores, 1972.
WAGNER, Helmut R. (Org. e Introduçäo). Fenomenologia e relaçöes sociais. Textos escolhidos de Alfred Schutz. RJ, Zahar, 1979.

Analises de Schütz:
GIDDENS, Anthony. Interpretative Soziologie. Frankfunt, Campus Studium.
Revue Sociétés. n° 0. Revue des Sciences Humaines e Sociales, Paris. Ed. Masson.

Preocupaçäo basica: Explorar a significaçäo do mundo da vida cotidiana, a da experiência do mundo social, para, a partir daí, considerar a tarefa das ciências sociais.
Preocupa-se pois com o significado imprimido à açäo social na vida cotidiana, da mesma forma que Berger e Luckman (1973) e os interacionistas simbolicos.
Toda sociedade ou grupo apresenta um modo caracteristico e especifico de construir e definir a realidade que os cerca. Essa cosmovisäo particular esta sedimentada em um esquema de TIPIFICAÇOES e RELEVANCIAS SOCIAIS, traduzidas por exemplo em instituiçöes e papéis socialmente prescritos que ordena e confere sentido às inumeras experiências travadas na atividade cotidiana. (T.S. 1980: 26).

Alfred Schütz é hoje considerado como um dos teóricos dos mais importantes da sociologia compreensiva. Max Weber emprega o termo (Verstehen) para afirmar que a sociologia deve procurar compreender a atividade social subjetivamente significativa (ver Economia e sociedade). A sociologia compreensiva se extende hoje tanto à SOCIOLOGIA DO COTIDIANO que a ETNOMETODOLOGIA, duas correntes de pesquisa que portam sobre as caracteristicas da INTERAÇAO SOCIAL e säo de uma real atualidade. Schütz toma por ponto de partida os trabalhos de Weber. O primeiro e o unico livro de Schütz Der sinhafte aufbau der sozialen welt, eine einleitung in die verstehende soziologie, foi publicado em 1932 em Viena onde ele vivia. O autor estuda numa perspectiva fenomenologica os problemas da compreensäo, da significaçäo e da açäo: ele os liga estreitamente aos fatos de consciência e sublinha que tanto o conhecimento que a açäo säo essencialmente intersubjetivos. Ao sujeito da açäo humana, Schütz observa por exemplo - em analisando em relaçäo ao tempo - que um individuo näo pode interpretar a significaçäo de seus proprios atos enquanto eles estäo acontecendo (sendo desenvolvidos), mas os compreender unicamente em relaçäo ao passado e ao futuro.
Esta compreensäo coloca em jogo o que o levou a agir TEORIA DA MOTIVAÇAO. O que fica claro quando trata dos aspectos ativos e dinâmicos do MUNDO DA VIDA COTIDIANA, quando trata dos problemas da açäo humana. Ver capitulos referente a "Açäo no mundo da vida" in WAGNER, H.  que explica p. 27, que Schütz explica 3 termos CONDUTA para designar experiências ativas em geral, significativas, de fato ou em potencial; AÇAO, para designar a conduta "idealizada com antecedência"; e TRABALHO, termo referente à açäo planejada....
WAGNER, p. 27. - "Se investigarmos os impulsos subjetivos por trás da açäo humana, vamos encontrar a teoria da motivaçäo de Schütz. Nesse campo, devemos-lhe uma contribuiçäo da maior importância: a revelaçäo do duplo carater da motivaçäo. Por um lado, os homens agem em funçäo de motivaçöes dirigidas a objetivos, que apontam para o futuro. Schutz as denominou "motivos a fim de". Por outro lado, os homens têm razöes para as suas açöes e preocupam-se com elas. Essas razöes estäo enraizadas em experiências passadas, na personalidade que um homem desenvolveu durante sua vida. Schutz as denominou motivos por que."
Schutz - os signifcados subjetivos das motivaçöes devem ser claramente diferenciados de sues signifcados objetivos.
Motivos a fim de - essencialmente subjetivos
Motivos por que - enquanto agem, näo estäo cosnciente de seus motivos por que, só os pode entender em retrospectiva, num ato de reflexäo, que pode ocorrer, mas näo necessariamente, depois de terminado o ato.  Por outro lado, mesmo um observador pode ser capaz de recosntituir os "motivos por que" de um ator, com base no ato consumado. Consequentemente, diz Schutz, esse tipo de motivo é essencialmente objetivo." (WAGNER p. 27)
O intérprete pode interpretar o ato de uma outra pessoa (ALTER EGO) enquanto esta acontecendo. Tem-se a possibilidade de compreender no seu decorrer mesmo em relaçäo ao outro , uma AÇAO que näo se pode compreender antes nem depois em relçäo a si mesmo.  De qualquer forma esta experiência do outro näo nos é acessivel que por que é face a face e conditua (durée) e ela sera interpretada para nos em funçäo de nossas experiênciass habituais em circunstâncias similares.
Schutz pode assim retomar o conceito de IDEAL TIPO de Weber em mostrando que uma TIPIFICAÇAO está na base de todas as interaçöes sociais que acontecem. A tipificaçäo inicia com a passagem da experiência social diereta a uma experiência indireta. Alias, é aqui mesmo que se percebe o procedimento dos pespquisadores de ciênciais sociias, que deve responder entre outraos qos critérios especificos de uma demanda cientifica. Nesta perspectiva, uma ciência social é um contexto de significaçäo objetivo construido a partir de contextos de significaçäo subjetivos, mas que se refere a estes segundo modalidades particulares.
O argumento que Schutz desenvolve a proposito da distinçäo entre significaçäo subjetiva e objetiva visa sobretudo a conciliar a subjetividade com uma aproximaçäo cientifica, em tomando por ponto de partida a experiência do senso comum. No conjunto o livro de Schutz representa um exame critico e uma elaboraçäo, a partir das idéias e dos métodos centrais da fenomenologia husserliana, dos conceitos da sociologia compreensiva xeberiana. Estas analises modificam o senso da filosofia fenomenologica. A impossibilidade de funda a intersubjetividade no EGO transcendental conduz Schutz a ver nesta intersubjetividade uma faticidade primeira, uma experiência do mundo social que näo é redutivel às analises reflexivas de uma filosofia transcendental.
Schutz sustenta que na atitude natural do ator pressupöe a existência de semelhantes inteligentes, pelo qual os objetos do mundo säo acessiveis ao conhecimento.

Aspectos centrais: intersubjetidade / interaçäo

As bases especificas da intersubjetividade:
a) A reciprocidade de perspectivas
b) a origem social do conhecimento
c) a distribuiçäo social do conhecimento

L'EPOCHE DE L'ATTITUDE NATURELLE: o homem nas suas interaçöes cotidianas suspende toda duvida que o mundo possa ser diferente do que é. Uma tarefa das ciência sociais é justamente xplorar as modalidades desta atitude natural, e de articular os diferentes niveis de compreensäo e da significaçäo que estäo ligadas.


Schutz - näo ha realidade alguma como dada (Parsons)
A autoconsciencia existencial da fenomenologia sociologica - construçäo cotidiana da realidade pelos atores
Obra: corrente fenomenologica em Sociologia
Para ele Sociologia convencional difere da fenomenologia
         carater dado da realidade social, näo discute
         carater objetivo natural

O MUNDO SOCIAL E A TEORIA DA AÇAO SOCIAL.      


INFLUENCIAS RECEBIDAS:

HUSSERL - ciência do espirito, descrever os fenômenos da consciência e mostrar como se constitui, negando qualquer determinaçäo da experiência por razöes internas ou externas.
Schutz enviou um exemplar de seu livro à Husserl que o convidou para assisti-lo, Schutz recusa o convite.
Schutz foi aluno de Husserl em Freibourg. Ele deixa Viena em 1939 para Nova York apos breve estada a Paris. Nos EUA, nova carreira. Em 1952 é professor na New York Scholl for Social Research à Nex York.


WEBER - conceitos de conhecer e de açäo social: (Wagner p. 209). Para Max Weber um relacionamento social é "a conduta de uma pluralidade de pessoas que, de acordo com seu significado subjetivo, estäo mutuamente interessadas umas nas outras e se orientam em virtude desse fato"...
Conhece e açäo social: estes devem ser completados por um exame fonomenologico do mundo da vida a fim de esclarecer os procesos de elaboraçäo da realidade social por parte dos atores. O objeto de estudo seria o mundo social, ...
Schutz, quando Weber define como tarefa da Sociologia a interpretaçäo da açäo social, Schutz esclarece que Weber näo se pergunta como se OCNSITUI, o significado da açäo de um ator, o que modificaçöes sofre este significado para os participantes da açäo no mundo.
Para Weber - a toda açäo, conduta, é atribuido um significado subjetivo..
Schutz - a açäo social para ser social deve basear-se em açäo, interaçäo, reciprocidade... Weber reduz todas as classes de relaçöes e estruturas sociais, todas as objetividades culturais, todos os dominios do espirito objetivo , as formas elementares de conduta individual. Ele näo estabelece diferença entre o significado do produtor de um objeto cultural e o significado do objeto produzido, entre o significado de minha propria açäo e o significado da açäo do outro, entre minha propria vivência e a do outro, entre minha compreensäo do EU mesmo e a que tenho da OUTRA pessoa.

Schutz - começa revisando o conceito basico de sociologia compreensiva de Max Weber, tomando seus conceitos como compreensäo direta e compreensäo motivacional, significado subjetivo e objetivo, açäo significativa e conduta significativa. Faz a critica  e supöe que näo é possivel asceder a compreensäo motivacional apenas com base na observaçäo da açäo, mas que requer conhecer algo do passado do ator e do futuro deste. O conheciemnto do passado do ator permite juntar a açäo a um contexto significativo inteligivel. Schutz propoe uma recisäo desta discussäo da açäo social e propöe formas como a açäo social devevia ser compreendida.
Para Schutz, Weber confundiu o fim com o motivo, que pode referir-se tanto a açäo em curso como a açäo como ato constituido. Schutz trata de resolver tal ambiguidade ao trabalhar a açäo social como atividade orientada verso o futuro e que portanto envolve sempre um PROJETO.


BERGSON - autor de Matière et mémoire, filosofo da vida psicologica. Trabalha com conceitos de memoria, tempo, devir, élan vital, energia.
Segundo Ecléa Bosi "Memoria e sociedade", Bergson persegue uma rica fenomenologia da lembrança, bem como uma série de distinçöes de carater analitico. Matière et mémoire, conscitui o centro dos debates sobre tempo e memoria, ....liames que unem a lembrança à consciência atual e, por extensöa, a lembrança ao corpo de idéias e representaçöes que se chama, hoje, correntemente, "ideologia".
Indagaçäo de auto-analise voltada para a experiência da percepçäo: O QUE PERCEBO EM MIM QUANDO VEJO AS IMAGENS DO PRESENTE OU EVOCO AS DO PASSADO? Percebo, em todos os casos, que cada imagem formada em mim esta mediada pela imagem, sembre presente, do meu corpo. O sentimento difuso da propria corporeidade é constante e convive, no interior da vida spicologica, com a percpecçäo do meio fisico ou socila que circunda o sujeito. Bergson observa, também, que esse presente CONTINUO se manifesta, na maioria das vezes, por movimentos que definem açöes e reaçöes do corpo sobre o seu ambiente.... Nexo entre IMAGEM DO CORPO e AÇAO. (Bosi p. 6).
p. 6.
ESQUEMA MOTOR -
    Quando o trajeto é de ida e volta IMAGEM-CEREBRO-AÇAO
ESQUEMA PERCEPTIVO -
    Quando é só de ida IMAGEM-CEREBRO-REPRESENTAÇAO
A percepçäo e, ainda mais profundamente, a consciência, derivam, para Bergson, de um processo inibidor realizado no centro do sistema nervoso; processo pelo qual o estimulo näo conduz à açäo retrospectiva...
p. 7. O CORPO
o corpo, interposto entre os objetos que agem sobre ele o os que ele influencia, näo é mais que um condutor, encarregado de recolher os movimentos, e de transmiti-los, quando näo os detém a certos mecanismos motores, determinados se a açäo é reflexa, escolhidos se a açäo é voluntaria...
8.  percepçäo atual  ¥  lembrança   - Para Bergson, o universo das lembranças näo se constitui do mesmo modo que o universo das percpeçöes e das idéias. Todo o esforço cientifico e especulativo de Bergson esta centrado no principio da diferença: de um lado, o par percepçäo-idéia, par nascido no coraçäo de um presente corporal continuo; de outro, o fenômeno da lembrança, cujo aparecimento é descrito e explicado por outros meios. Essa oposi9âo entre o perceber e o lembrar é o eixo do livro matéria/memoria.

WILLIAM JAMES

MAX XHELER

JOHN DEWEY

GEORGE HERBERT MEAD

CHARLES HORTON COOLEY

WILLIAM THOMAS


SCHUTZ INFLUENCIOU: INTERACIONISMO E ETNOMETODOLOGIA


INTERACIONISMO:

 Gofffman "La mise en scène de la vie quotidienne" - o mundo comparado a um teatro no qual säo distribuidos os papéis sociais. Percebe-se oposiçäo cena/bastidores, relevaldor dos numerosos papéis.
Cada um se inscreve no limite entre o que ele quer ser e o que ele é aos olhos dos outros, de maneira que a categoria fundamental de interpretaçäo é a INTERAÇAO - influência reciproca que os partenarios exercem sobre suas açöes respectivas logo que säo em face a face, onde aparece uma logica da comunicaçäo social, comparavel a que preside ao ato cênico (+ semiologia).



ETNOMETODOLOGIA:

 A etnometodologia recebe grande influência de A. Schütz e da liguistica. Garfinkel estuda por exemplo o consenso implicito, o "näo dito" que permite entretanto aos interlocutores de se entenderem.
O que o etnometodológico entende por LINGUAGEM NATURAL näo é um estudo semântico, apesar da influência da linguistica, mas a observaçäo e a analise dos sistemas de praticas sociais regidas por regras tal como na gramatica. Näo se trata de uma sociologia fenomenologica, o mundo exterior näo é negado mas ele nâo pode ser visto e interpretado que pelos individuos que o compöem. Os fatos sociais säo estudados näo apenas do exterior, mas tais quais como säo vividos. Trata-se de uma interaçäo dialética. Os atores sociais säo os agentes do sistema que eles estäo submetidos e produzem, de onde a importancia do termo criatividade. O essencial säo as normas em vigor ou a usagem destas normas é um processo misterioso, que cada um adapta a cada situaçäo. Para Garfinkel, ocorre o tempo todo atividades sociais fundamentais, mas elas säo dificeis de serem descobertas. A etnometodologia propöe uma aproximaçâo dos fundamentos da ordem social. (GRAWITZ p. 153/4)




WAGNER, Helmut R. (Org. e Introduçäo). Fenomenologia e relaçöes sociais. Textos escolhidos de Alfred Schutz. RJ, Zahar, 1979.

Filosofia de Husserl -
Em 1932 publica A construçäo significativa da realidade social.



7. II   PONTOS DE PARTIDA

HUSSERL - criar uma filosofia sem pressuposiçöes. Seu ponto de partida irredutivel säo as experiências do ser humano consciente, que vive e age em um "mundo" que ele percebe e interpreta e que faz sentido para ele....


9. WEBER, bases sociologicas.


CAPITULO 9. COMUNICAÇAO ENTRE PESSOAS

201. Comunicaçäo oral.
As açöes sociais envolvem comunicaçäo, e qualquer comunicaçäo é necessariamente fundamentada em atos de trabalho. para me comunicar eu desempenho atos abertos para o mundo exterior que seräo supostamente interpretados pelos outros como signos do que quero transmitir.  Gestos, fala, escrita, etc.... estäo baseados em movimentos corporais. Até aqui se justifica a interpretaçäo behaviorista da comunicaçäo... (eu: Para além disso ) p. 202 Nós dois, eu e o outro, vivenciamos o processo de comunicaçäo em curso num presente vivido. Ao articular seu pensamento quando fala em frases, o comunicador näo vivencia apenas aquilo que de fato diz, um complicado mecanismo de retençöes e antecipaçöes liga, dentro de sua corrente de consciência, cada elemento de sua fala aquilo que precedeu e ao que vai se seguir à unidade de pensamento que ele quer transmitir. Todas essas experiências pertencem ao seu tempo interior. E existem, por outro lado, as ocorrências do seu falar, que ele traz para o tempo espacializado do mundo exterior. Em suma, o comunicador vivencia o processo de coumnicaçäo em curso como um "trabalhar no seu presente vivido".
202 E eu,

202 Consideremos


202. EXPRESSAO GESTICULADA

203. temos de considerar as funçöes especificas dos movimentos corporias do outro, enquanto campo de expressäo aberto à interpretaçäo, como signos do pensamento do outro.
... A comunicaçäo de espaço permite ao parceiro apreender as expressöes corporais do outro näo apenas como eventos no mundo exterior, mas como fatores do proprio processo de comunicaçäo, embora elas näo se originem de atos de "trabalho" do comunicador.

203. PRESENTAÇAO VISUAL.

204 o que é apresentaçäo simbolica
A comunicaçäo por meio de gestos expressivos e miméticos näo teve até agora a atençäo merecida dos semânticos.
Gestos expressivos - cumprimentar, homenagear, aplaudir, mostrar desaprovaçäo, gestos de rendiçäo, de concessäo de honras, etc.
Gestos miméticos - traços de presentaçäo pictorica ou, mais precisamente, similaridade com o objeto descrito, com a estrutura de tempo da fala.

205. COMUNICAAO MUSICA: COMPOSITOR E ESPECTADOR

... a rede de conhecimento socialmente constituido e aprovado é apenas o cenário do relacionamento social principal dentro do qual o nosso pianista (e qualquer ouvinte) vai entrar: o relacionamento com o compositor da sonata.  É o captar do pensamento musical do compositor e sua interpretaçäo através da recriaçäo que se situam no centro do campo da consciência do pianista ou, usando um termo fenomenologico, que se torna TEMATICO para a sua atividade em curso.
Nucleo tematico - aparece contra o fundo de conhecimento pré-adquirido, o qual funciona como um codigo de referência e interpretaçäo para a captaçäo do pensamento do compositor.....
Agora - estrutura desse relacionamento social entre o compositor e espectador (o que toca, o que ouve, etc)...
206 para os nossos propósitos, uma peça musical pode ser definida - de forma muito grosseira e hipotética - como um arranjo interior, na durée de Bergson, que é a forma mesma da existência da musica. O fluxo de tons que se desenrola no tempo interior é um arranjo significativo para ambos, o compositor e o espectador, porque e na medida emq ue evoca, na corrente de cosnciência que dele participa, um jogo cruzado de lembranças, retençöes, portensöes e antecipaçöes que interligam os elementos sucessivos....
207 embora separa no tempo e no espaço, o espectador participa quase que simultanemante da corrente de cosnciência do primeiro, desempenhando com ele, passo a passo, a articulaçäo em curso de seu pensamento musical.  ... esta dimensäo de tempo comum a ambos, é uma forma derivada do presente vivido compartilhado pelos parceiros numa relaçäo face a face genuina, tal como a que existe entre falante e ouvinte.
207 No entanto, o significaod de um trabalho musical é, em essência, de estrutur aplitética. Näo pode ser captado monoteticamente. Consiste na ocorrência articulada no tempo interior, passo a passo, do processo de constituiçäo politética propriamente dito....
208 Temos, portanto, a seguinte situaçäo: duas séries de eventos no tempo interior, uma pertencente à corrente de cosnciência do compositor, a autra à corrente de conscência do espectador, säo vivenciadas simultanemaente, simultaneidade essa que é criada pelo fluxo em curso do processo musical. A tese do presente trabalho é que essa participaçäo no fluxo de experiências no tempo interior do outro, essa vivência de um presente vivido em comum constitui o relacionamento de AFINAMENTO mutuo, a expriência do NOS, que esta na base de toda comunicaçäo possivel....

processo musical - carater politético do conteudo comunicado

208 COMUNICAÇAO MUSICAL: EXECUTANTE E OUVINTE

o executante do processo musical participa da corrente de cosnciência do compositor tanto quanto da do ouvinte. Ele possibilita ao ouvinte mergulhar na articulaçäo particular do fluxo de tempo interior que é o significado especifico da peça musical em questäo.

209 enquanto dura o processo musical, executante e ouvinte estäo envelhecendo juntos ... pela co-execuçäo simultanea das etapas politéticas através das quai so conteudo musical se articula no tempo interior. Ja que, contudo, toda execuçäo, enquanto ato de comunicaçäo, baseia-se numa série de eventos no mundo exterior - em nosso caso, o fluxo de sons audivel - pode-se dizer que o relacionamento social entre executante e ouvinte baseia-se na experiência comum de viver simultanemente em diversas dimensöes de tempo.

209. COMUNICAÇAO MUSICAL: FAZER MUSICA EM CONJUNTO

210 mesmo que o ouvinte näo execute a musica, pois sua atividade é apenas interna, implica em uma açäo que envolve a açäo de outros e que é orientada com relaçäo a elas, em seu curso, sem duvida uma açäo social para Weber.
O executante näo so tem que interpretar a sua parte que num conjunto permanece fragmentada, como tb. antecipar a interpretaçäo do outro do outro instrumentista da sua - do outro - parte e , ainda mais, as antecipaçöes do outro de sua propria execuçäo.  A liberdade é restrita, cada um tem de prever, ao ouvir o outro, por portensöes e antecipaçöes, qualquer rumo que a interpretaçäo do outro possa tomar, e tem de estar preparado, a qualquer momento, para ser lider ou seguidor.
Ambos compartilham näo apenas a DUREE interior, na qual o conteudo da musica tocada se atualiza, cada um simultaneamente compartilha no presente vivido a corrente de consciência do outro em imediatidade. Isso é possivle porque fazer musica me cojunto ocorre dentro de um relacionamento face a face verdadeiro - na medida em que os participantes estäo compartilhando näo só uma seçâo de tempo, mas também um setor de espaço. As expressöes faciais do outro, seus gestos ao manejar o instrumento, em resumo todas as atividades da execuçäo, afetam o mundo exterior e podem ser captadas pelo parceiro em imediatidade.

211 o sistema de notaçäo musical é apenas um dispositivo técnico acidental para o relacionamento social que prevalece entre os executantes. Esse relacionamento social se fundamenta no compartilhar comum de dimensöes de tempo diferentes siumtaneamente vividas pelos participantes. De um lado, ha o tempo interior em que se desenrola o fluxo dos eventos musicais, uma dimensëo em que cada executante recria, em etapas politéticas, o pensamento musical do compositor (finalmente anônimo) e através da qual ele se liga também ao ouvinte. De outro, fazer musica em grupo é um evento no tempo exterior, pressupondo também um relacionamento face a face, isto é, uma comunidade de espaço, e é essa dimensäo que unifica os fluxos de tempo interior e garante sua sincronizaçäo num presente vivido.

212. AFINAÇAO

PARECE QUE TODA COMUNICAO possivel pressupöe um relacionamento de afinaçäo mutua entre o comunicador e o receptor da comunicaçäo. Esse relacionamento se estabelece através do compartilhar reciproco do fluxo de experiências do tempo interior do outro, através de vivenciar um presente vivido junto, através de vivenciar esse conjunto como um NOS.  Somente dentro dessa experiência é  que a conduta do outro se torna significativa para o parceiro a ele afinado - isto é, o corpo
CAPITULO 10: RELAÇOES SOCIAIS INDIRETAS

I. RELACIONAMENTOS MEDIATOS: CONTEMPORANEOS.

RELACIONAMENTOS DERIVADOS  a carta escrita, o livro impresso, existe um determinado "quase presente" no qual interpreto apenas o resultado da comunicaçäo do outro ... sem ter participado do curso do processo dos atos de comunicaçäo. , ha outras dimensöes de tempo em que estou ligado com contemporaneos que nunca conheci ou predecesores ou sucessore; outra, o tempo historico em que vivencio o presente ral como resultado de eventos passados; e muitas outras. Todas essas perspectivas  de tempo podem ser associadas a um presente vivido: o meu proprio, atual ou anterior, ou o presente atual ou anterior de meu semelhante, com quem, por sua vez, estou ligado num presente vivido originario ou derivado, e tudo isso em diferentes modos de potencialidade ou quase-atualidade, cada tipo com suas formas proprias de diminuiçäo e aumento de tempo e seu estilo particular de passar por elas...
214. Multiplas como säo, essas diferentes perspectivas de tempo e suas relaçöes mutuas, todas elas, se origienam numa interseçäo da durée com o tempo cosmico.

214 Da experiência social direta à indireta
216 Regiöes de anonimato
situaçäo face a face, situaçäo que envolve meros contemporaneos.... nesta relaçöes com os outros eu viajo por "regiöes" l) aquelas pessoas que conheci face a face e posso encontrar de novo; 2) pela regiäo daqueles que a pessoa com quem estou conversando agora ja conheceu, 3) a regiäo daqueles que ainda säo puros contemporaneos mas que vou encontrar 4) aqueles contemporaneos de cuja existência sei, näo como individuos concretos, mas como pontos no espaço social, definidos por sua funçäo 5) essas entidades coletivas cuja funçäo e organizaçäo conheço, embora näo seja capaz de nomear qualquer de seus membros, tais como o Parlamento canadense; 6) entidades coletivas que säo por sua propria natureza anônimas e das quais, em principio, eu nunca poderia ter experiência direta, tais como "Estado" e "naçäo", 7)  configuraçöes objetivas de significado que foram instituida no mundo de meus contemporaneos e que vivem um tipo anônimo de vida propria, tais como as claususlas de comércio entre os Estados e as regras da gramatica francesa e 8) artefatos de qualquer tipo, que carregam testemunho do contexto de significado subjetivo de alguma pessoa desconhecida...
Quanto mais longe vamos no mundo dos contemporaneos, mais anônimos seus habitantes se tornam, a começar pela regiäo mais interna, onde eles quase podem ser vistos, e terminando com a regiäo onde eles säo, por definiçäo, eternamente inacessiveis à experiência.


217. Experiência mediata de contemporaneos.

ele vai explicando os tipos de relacionamento no mundo de contemporaneos, na medida em que examina-se os modos como o mundo de contemporaneos é constituido é preciso perceber as modificaçöes dos conceitos de "orientaçäo para o OUTRO" e "relacionamento social".  Essas modificaçöes säo necessaria spelo fato de que o contemporaneo só é acessivel indiretamente e suas experiências subjetivas só podem ser conhecidas na forma de tipos gerais de experiência subjetiva.

face a face - momento unico de experiência. Enquanto esse relacionamento do NOS permanece intacto, estamos abertos e acessivie s ao sAtos intencionais um do outro. Durante um pequeno periodo de tempo envelhecemos juntos, vivenciando o fluxo de consciência um do outro numa espécie de posse mutua intima.
quando vivencio você como meu contemporaneo - qaui você näo me é dado de maneira pré-predicativa, absolutamtne. Nem sequer apreendo diretamente a sua existência. Relacionamento de NOS indireto, todo o meu conhecimento de você é mediato e descritivo, neste tipo de conhecimento as suas caracteristicas säo estabelecidas por mim através de inferência....

218 - conceito de MEDIATIDADE -


219. .... Pois o que chamamos de tese geral do ALTER EGO ou, mais precisamnete, que o TU coexiste comigo e envelhece comigo, só pode ser descoberto no relacionamento  no relacionamento do NOS. Assim, mesmo nesse caso, só tenho uma experiência indireta do outro eu, baseaa me experiências diretas passadas ou de um TU em geral ou de um TU em particular.


219 ORIENTAÇAO PARA ELES   Sob essa orientaçäo para o OUTRO indireta encontraremos as formas usuais da orientaçäo para o OUTRO do comportamento social e da interaçäo social simples. Chamemos tais atos intencionais dirigidos para contemporaneos de casos de ORIENTAçAO PARA O ELES, em contraste com a Orientaçäo para o TU dos atos intencionais da experiência social direta.





















220 - De fato, essas minhas experiência spodem ter sido de mais de uma pessoa. E podem ter sido de individuos definidos ou de "pessoas" anônimas. É através dessa sintese de reconhecimento que o TIPO IDEAL DE PESSOA é constituido.




220. TIPOS IDEAIS DE PESSOAS - O contexto de significado subjetivo, como instrumento de interpretaçäo, foi abandonado. Foi substituido por uma série de contextos de significados objetivos, altamente complexos e inter-relacionados de modo sistematico. Como resultado disso, da-se o anonimato do contemporâneo, na proporçäo direta do numero e da complexidade desses  contextos de significado.

221.  tenho "tipos" por parceiros anônimos

222. ANONIMATO DO CONTEMPORANEO - A orientaçäo para o ELES é a forma pura de compreender o contemporâneo de modo predicativo, isto é, em termos de suas caracteristica tipicas.  Atos de orientaçäo para o Eles säo, portanto, intencionalmente dirigidos em relaçäo a outra pessoa imaginada como se existisse ao mesmo tempo que se existe, mas concebida em termos de um tipo ideal.

223. RELACIONAMENTOS ENTRE CONTEMPORANEOS Assim como os relacionamentos na situuaçäo face a face säo baseados na orientaçâo para o TU pura, os relacionamentos sociais entre contemporaneos säo baseados na orientaçäo para o ELES PURA. As a situaçäo agora mudou. Na situaçäo face a face, os parceiros vêem um ao outro e säo mutuamente sensiveis às reaçöes um do outro. Näo é esse o caso nos relacionamentos entre contemporaneos. Aqui, cada parceiro tem de se contentar com a probabilidade de que o outro em relaçäo ao qual ele esta orientado por meio de um tipo anônimo vai reagir com o mesmo tipo de orientaçäo. E assim entra um elemento de duvida em todo relacionamento desse tipo.
225. Na situaçäo face a face, os parceiros estäo constantemente revisando e amplicando seu conhecimento um do outro. Isso näo é verdade, no mesmo sentido do relacionamento do ELES. É verdade que o meu conhecimento do mundo dos meus contemporaneos esta sendo constantemente ampliado e revisto através de cada nova experiência, Nâo importa de que parte do mundo social ela possa vir. Além disso, meus codigo sideais tipicos estaräo sempre mudando de acordo com cada mudança de minha situaçäo. Mas todas essas modificaçöes aconteceräo dentro de uma escala muito estretia, enquanto a situaçäo original e meu interesse nela permanecem razoavelmente estaveis.


226. II. PREDECESSORES E SUCESSORES

O mundo dos predecessores.
predecessores - pessoa do passado, mundo do passado, acabado e feito... Posso tomar orientaçäo (passivaà em relaçäo ao smeus predecessores näo posso influencia-los -  açäo tradicional de Weber.


229. O mundo dos sucessores
mundo dos consócios livres livre e o mundo dos contemporâneos provavel, o mundo dos sucessores é completamnte indeterminavel. Nosaa orientaçäo com relaçäo a nosso sucessores näo pode ir além disso: que vamos ter alguns deles.

230. Esse mesmo ponto mostra quäo errôneas säo, em principio, todas as assim chamadas "leis" da historia. Todo o mundo dos sucessore é, por definiçäo näo-historico e absolutamente livre. Podemos antecipa-lo de um modo abstrato, mas näo podemos visualizar detalhes especificos. Ele näo pode ser projetado nem planejado, pois näo tenho nenhum controle sobre os fatores desconhecidos que interviräo entre a hora da minha morte e a possivel realizaçäo do plano.



231. CAPITULO 11
     DISTRIBUIÇAO DE CONHECIMENTO

Conhecimento incompleto e fragmentario

Um traço marcante na vida de um homem no mundo moderno é a sua ocnvicçäo de que o seu mundo da vida como um todo näo é inteiramente compreendido por ele mesmo nem é interiramente compreendido por nenhum de seus semhelantes.