sexta-feira, 28 de março de 2014

Vídeo de Apresentação do Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza P...

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão
da Assembléia Nacional Francesa

Os representantes do povo francês, constituídos em Assembléia Nacional, compreendendo que a ignorância, o esquecimento e o desprezo pelos direitos do homem são a causa única da infelicidade pública e da corrupção do governo, decidiram expor, numa declaração solene, os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que essa declaração, estando sempre presente em todos os membros do corpo social, lembre-lhes os seus direitos e deveres; e para que todos os atos dos poderes legislativo e executivo, podendo em qualquer momento ser comparados com o fim de toda a instituição política, sejam sobretudo respeitados, e a fim de que as futuras reclamações dos cidadãos, fundadas desde agora em princípios simples e incontestáveis, tendam sempre à inviolabilidade da  Constituição e à felicidade de todos.
Por estes motivos a Assembléia Nacional reconhece e declara, na presença do Ser Supremo e sob seus auspícios, os seguintes sagrados direitos do homem e do cidadão:
1) Os homens nascem e vivem livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem ter fundamento na utilidade comum.
2) O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Estes direitos são: a liberdade, a propriedade, a segurança e a resistência à opressão.
3) O princípio de toda soberania reside, essencialmente, na nação. nenhuma corporação e nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não derive expressamente.
4) A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique os outros. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem só tem como limites os que garantem aos outros membros da sociedade o exercício livre destes direitos. Estes limites só podem se determinados pela lei.
5) A lei só tem o direito de proibir as ações nocivas à sociedade. Tudo o que não for proibido pela lei não pode ser impedido, e ninguém poder ser obrigado a fazer o que a lei não ordene.
6) A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente, ou pelos seus representantes, para a sua formação. Deve ser igual para todos, protegendo ou punindo. Sendo todos os cidadãos iguais perante a lei, são, igualmente, admitidos a todas as dignidades, cargos e empregos públicos, segundo a capacidade de cada um e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes ou talentos.
7) Ninguém pode ser acusado, detido ou seqüestrado, senão nos casos determinados pela lei e segundo as formas que ela estabelece. quem solicitar, expedir, executar ou mandar executar ordens arbitrárias, deve ser punido; mas, todo cidadão intimado ou preso em virtude da lei, deve obedecer, imediatamente; não o fazendo, torna-se responsável pelo delito da resistência.
8) A lei só deve estabelecer penalidades estrita e evidentemente necessárias e só se pode ser punido em virtude de uma lei estabelecida e promulgada anteriormente ao delito e legalmente aplicada.
9) Todo homem é considerado inocente até o momento em que, reconhecido como culpado, se julgar indispensável a sua prisão; todo o rigor desnecessário, empregado para a efetuar, deve ser severamente reprimido pela lei.
10) Ninguém deve ser perseguido pelas suas opiniões, inclusive as religiosas, desde que a sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
11) A livre expressão do pensamento e da opinião é um dos direitos mais preciosos do homem; todo cidadão pode, pois, falar, escrever e imprimir livremente, tornando-se responsável pelo abuso desta liberdade, nos casos determinados pela lei.
12) A garantia dos direitos do homem e do cidadão exige uma força pública; esta força é instituída para a garantia de todos e não para utilidade particular daqueles a que é confiada.
13) Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração, é indispensável uma contribuição comum; deve ser igualmente repartida entre todo os cidadãos, na medida das possibilidades de cada um.
14) Todos os cidadãos têm o direito de livre opinião, por si ou por intermédio de seus representantes, sobre a necessidade das contribuições públicas, fiscalização do emprego delas, determinação do valor das quotas-partes e sua duração.
15) A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público na sua administração.
16) Não tem constituição toda sociedade em que a garantia dos direitos não esteja assegurada, nem a separação dos poderes determinada.
17) Sendo a propriedade um direito inviolável e sagrado, ninguém pode ser privado, salvo quando a necessidade pública, legalmente verificada, o exigir, evidentemente com a condição duma prévia e justa indenização.        


BIEV


quinta-feira, 27 de março de 2014

Estudo Antropológico


Estudo ANTROPOLÓGICO






UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
Disciplina: Pesquisa III - Métodos Qualitativos
Semestre: 1997/II
Professora: Cornelia Eckert










-    ESTUDO  ANTROPOLÓGICO  SOBRE  A  CONSTRUÇÃO  DAS  INDIVIDUALIDADES,  TRAJETÓRIAS  E  ITINERANÇAS  DE  UM  GRUPO  DE    “FLANELAS”   DA  CIDADE  DE  PORTO  ALEGRE   -











Aluno: JAQUES XAVIER JACOMINI
Matrícula: 1409/92.7






INTRODUÇÃO

Este trabalho propõe estudar a atuação de um novo ator social típico das cidades urbanas contemporâneas, o guardador de carros comumente denominado de “flanela”. Percebendo-o como integrante de toda uma dinâmica citadina moderna, propomos contextualizá-lo dentro de uma ambiente histórico e espacial recortados por esta pesquisa. 
Para a realização da pesquisa de campo, optamos Por entrevistar os “flanelas” que atuam nas ruas que circundam a Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Avenida Osvaldo Aranha, Rua Engenheiro Luís Englert e Avenida Paulo Gama. Esta opção aconteceu em função de percebermos que neste quadrilátero estão atuando um grupo de “flanelas” com algumas características muito semelhantes, fato que proporcionou tomá-los como um grupo definido dentre os vários outros tipos de “flanelas” que atuam na cidade.
O trabalho está estruturado em três capítulos, além da introdução, conclusão bibliografia e anexos. No primeiro capítulo - Organização do Espaço Urbano: uma reflexão sobre o desenvolvimento da cidade de Porto Alegre, através da análise do traçado das ruas e a relação desta organização com o trabalho dos “flanelas” - realizamos um levantamento histórico-geográfico que procura demonstrar a relação entre o desenvolvimento urbano da cidade com a atuação profissional dos “flanelas”. Para isso, usando, além do texto, de recursos iconográficos, tentamos demonstrar a importância de tentar perceber a evolução dos espaços urbanos, bem como a sua organização e ocupação, a partir da análise dos traçados das ruas, quando se estuda atores sociais urbanos contemporâneos como os “flanelas”. Como o nosso objetivo central não é histórico e sim antropológico,  realizamos esta incursão mais historiográfica apenas para introduzir o nosso tema de debate em um contexto maior da cidade de Porto Alegre, universo desta pesquisa.
No segundo capítulo - Mapeando o Campo Pesquisado - ,  vamos detalhar os aspectos característicos das ruas e dos espaços que formam o quadrilátero geo-espacial privilegiados para esta monografia. Explicamos, também os principais aspectos que marcam a divisão dos espaços de trabalho dos “flanelas”, bem como as suas noções de público e privado.
No terceiro e último capítulo - Descrevendo o Principal Ator Social em Questão: “O Flanela” - inicialmente, passamos a explicar alguns aspectos que definiram os rumos desta pesquisa, para entrarmos no sustentáculo desta investigação antropológica, ou seja, a reconstrução do “flanela”, enquanto ator social urbano contemporâneo. Através da utilização do “flanela médio”, trazemos para esta monografia as principais constatações, observações e levantamentos realizados na pesquisa de campo, a fim de dizer quem é, como atua e como se organiza e se estrutura este ator social.
Na conclusão, tentamos rearticular todas as informações trazidas nos capítulos anteriores, inserir novas questões e propor algumas idéias para este debate que entendemos como extremamente rico e complexo. Sendo assim, as conclusões são definidas por um trabalho que, em sendo experimental e ocasional, não permitem maiores aprofundamentos teórico-analíticos sobre o tema estudado.
Para a metodologia do trabalho de campo, utilizamos as principais técnicas do método etnográfico, como a observação participante e não-participante, realização de entrevistas com o uso de gravador, análise de contexto do campo pesquisado e análise de conteúdo de documentos históricos, reportagens de jornais e revistas. Para a parte teórico-metodológica foram usados especialmente os textos discutidos na disciplina durante o semestre e outros pesquisados pela intuição intelectual dos pesquisadores.  


quarta-feira, 26 de março de 2014

Cenas da Saúde em Porto Alegre.





EXPOSIÇÃO  DE  FOTOS   NA  GALERIA  “OLHO  NÚ” /  IFCH / UFRGS


Exposição de fotos denominada : “Cenas da Saúde em Porto  Alegre.” Realizada no Instituto Psiquiátrico Forense Dr. Maurício Cardoso, baseada em trabalho monográfico da cadeira Teoria e Pesquisa  em  Sociologia  da Saúde ministrada pela professora  Maria Assunta Campilongo.

terça-feira, 25 de março de 2014

Castro Alves

                  






                                        0228663-1
AUT: ALVES, CASTRO, 1847-1871
TIT: POESIAS COMPLETAS
PUB: [RIO DE JANEIRO] : TECNOPRINT, [19--]. 521 P.
MAC: LITERATURA
DES: LITERATURA BRASILEIRA: POESIA

LOC: BSCSH       B869.13 A474PO                                               

segunda-feira, 24 de março de 2014

Abreu




AUT: ABREU, CAIO FERNANDO, 1948-1996
TIT: JOURNAL DE FRANCE (FRAGMENTOS)
PUB: CONTINENTE SUL SUR : REVISTA DO INSTITUTO ESTADUAL DO LIVRO. N.1 (SET.
        1996). P. 181-183
MAC: LITERATURA
DES: LITERATURA BRASILEIRA: LITERATURA SUL-RIO-GRANDENSE: POESIA
LOC: BSCSH     P A/Z                                                         
                                                          0226656-8
AUT: ADONIAS FILHO, 1915-1990
TIT: TASSO DA SILVEIRA E O TEMA DA POESIA ETERNA
PUB: SAO PAULO : S. E. PANORAMA, 1940. 86 P.
MAC: LITERATURA
DES: SILVEIRA, TASSO DA, 1895-1968: POESIA: ENSAIO
     LITERATURA BRASILEIRA: POESIA: ENSAIO
     ASPECTOS FILOSOFICOS DA OBRA DE T. DA SILVEIRA

LOC: BSCSH       B869.16 S587A1