O Chico da Araçá.
E aí, meu galo? A
História do domingo: Como os grosseiros e grotescos se relacionam com os meigos.
Eu já convivi com muitos
tipos de antropóides. Dentre eles destaco um tipo folclórico viamonense que
passo a descrever. Trabalhei com um cidadão que usava uma expressão muito
peculiar. Ao invés de dar bom dia ou boa tarde ele dizia: E aí, meu galo? E aí,
meu galo?
O dito cujo andava sempre
com um caderno em baixo do braço (caderno tipo escolar). Fazia umas caretas
estranhas. Enfiava os dedos na boca. Andava apressado. Parecia sempre preocupado
com algo importante. Se você perguntava a ele: O que você está fazendo, fulano?
A resposta era a seguinte: Estou elaborando um projeto.
O mesmo era “tradicionalista”,
amigo de gente importante alçou cargo de vulto na republiqueta viamonense.
Meigo, demitido pelo Rei (com aquiescência do Maluco Beleza – Mamãe não quero
ser prefeito), cedeu espaço para “O Esmeralda” que ocupou assento máximo na
extinta “Casa Rural” e passou a receber salário bem aquinhoado de Senhor
Cultura Municipal despachando na Casa Rural.
E o Chico da Araçá? É só
uma historinha local de Velha Capital que não consegue descolar o adesivo:
Cidade Dormitório. Não complexifica. Pobre Chico, massa da manobra do Rei (de
balcão). Foi lá no campo da Martinica e executou a missão: Vossa senhoria é
candidato a legislar? Explodiu a munição. Noutro dia a decisão. Não quero mais
Meigo, não. Enfim, história de domingo: Miguelina, Medianeira, Santa Isabel,
Martinica, Esmeralda. Passa no Passo?
Apareceu o Aparecido.
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