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terça-feira, 11 de abril de 2017

Em defesa da universidade pública





Em Defesa da Universidade Pública

De: Associação Brasileira de Antropologia - ABA [mailto:aba@abant.org.br]
Enviada em: terça-feira, 11 de abril de 2017 15:40
Para: jacquesja@uol.com.br
Assunto: Manifesto em apoio a UERJ

Manifesto em apoio a UERJ

Os professores, pesquisadores, intelectuais e gestores abaixo assinado, de várias instituições de do Brasil, vêm manifestar sua solidariedade diante da grave situação dos nossos colegas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
A UERJ é uma das maiores universidades do país, com contribuições marcantes em várias áreas do conhecimento. Atenta à sua função social, foi pioneira na implementação do sistema de quotas para o ensino superior.
Os professores e funcionários da UERJ estão com salários atrasados e parcelados, sendo que os professores estão sem receber bolsa de pesquisa (Prociência) por meses. Em situação semelhante encontram-se seus alunos bolsistas.
Mesmo sob essa precária situação, os docentes da UERJ não decretaram greve. Exemplo desta postura está na continuidade do funcionamento da grande maioria dos programas de pós-graduação. Contudo, o corte de verbas para manutenção inviabiliza a operação do bandejão e das condições mínimas de segurança e limpeza para as atividades de graduação. 
Diante da dificuldade de se viabilizar o pleno funcionamento da universidade, o próprio governador do Estado do Rio de Janeiro vem ameaçando, de forma irresponsável, cortar salários de professores e funcionários da UERJ, como se eles fossem responsáveis pela caótica situação. A crise da UERJ tem sérias e negativas implicações para o futuro do ensino superior e para o próprio desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro.
Repelimos esta tentativa de sucateamento da universidade e conclamamos as autoridades governamentais do Estado do Rio de Janeiro a buscarem soluções efetivas para restabelecer o pronto e pleno funcionamento das atividades da UERJ e o necessário diálogo com os representantes de seu corpo de docentes, funcionários e alunos.

NOME, CATEGORIA DE PROFESSOR OU CARGO, INSTITUIÇÃO


Enviar sua adesão para o e-mail: uerjmanifesto@gmail.com.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

As Flores não falam





As Flores (não) falam.

O Resgate de indivíduo vegetal (amado) no dezembro iluminado (e molhado).
Necessito contar uma história para vocês nesta linda noite de verão. Mas antes de entrar no âmago da questão uma pausa necessária: Eu aceito o convite. Vou participar do projeto na Universidade. Até já adquiri um material para ser utilizado e passei a pesquisar a plataforma SABI/UFRGS sobre temas de interesse. As atividades intelectuais são as minhas prediletas, mas eu também resgato vidas (animais, vegetais e minerais).
Você já ouviu falar em resgate de indivíduo vegetal? Vou contar uma pequena história, vale a pena acompanhar. Quando iniciei as atividades na Casa Branca, contratei uma retro-escavadeira para realizar um trabalho. Em operação, a pá da máquina provocou uma fissura no pavimento viário e depois abriu-se uma pequena lacuna. Pois não foi que neste espaço mínimo nasceu um pequeno arbusto? Verdade! Nasceu, mas não prosperou, pois ele crescia e a ação constante do atrito provocado pelos automóveis podava as suas “asas”. Eu ficava triste. Olhava pra ele e dizia: um dia eu te resgato.  
Não é atividade simples, pois não bastava “arrancar” a plantinha do meio do asfalto. Eu queria dar uma nova oportunidade de vida para este “amigo”. Pois não é que este dia chegou?! Chove a vários dias. O solo está bastante molhado. Condição ideal para uma remoção com grande possibilidade de êxito no re-plantio. Fui lá e disse: hoje tu vai te mudar. Eu não sabia se ia dar certo. Fiquei com medo de “matá-lo” na remoção. Agachei, aproximei com cuidado e removi. Fiquei muito feliz com o resultado. Agora ele está morando ao lado do Marco. Quem é Marco? Outro indivíduo vegetal resgatado. Mas a história do resgate do Marco fica para outro dia.
Toda a vida deve ser preservada. Este é o nosso lema de trabalho. Sei que pode parecer um pouco estranho, mas você também pode tentar viver esta experiência de amor pleno. Viva e deixe viver (Não Mate.org). Ame o seu próximo mesmo que não seja um ser humano. Somos todos UM. Haveremos também de ser resgatados a tempo e a hora devida para voltar ao local de origem. Havermos de voltar a ser quem realmente somos.
Feliz Ano Novo. Agradeço a atenção de todos os amigos do blog. Se beber não dirija.
Segue abaixo um texto anexo na área de interesse – antropologia – vou relacionar assuntos importantes sobre este texto nas próximas publicações.
Namastê.


Exposição em Porto Alegre apresenta a fotoetnografia de Leonore Mau
Mais de 130 imagens da alemã fazem parte da mostra no Goethe-Institut


O casal alemão Hubert Fichte e Leonore Mau tiveram um relacionamento e estilo de vida fora dos padrões: abertamente bissexuais, eram adeptos da poligamia, e, fascinados por culturas afro-americanas, rodaram a América do Sul durante as décadas de 1960 e 1980 a fim de desmistificar a população deste lugar. Ele, novelista, escrevia sobre o povo local, e ela fotografava, imortalizando o cotidiano de onde passavam. Para homenagear a fotógrafa, que morreu há três décadas e ainda tem o trabalho pouco difundido no Brasil, o Goethe-Institut Porto Alegre (24 de Outubro, 112) realiza até 1º de abril de 2017 a exposição “A casa de Leonore Mau”, a qual traz imagens exibidas de forma inédita no país.

Ao todo, 130 obras, escolhidas pelo professor e pesquisador do Instituto de Artes da UFRGS Alexandre Santos na Fundação S. Fischer, em Hamburgo, na Alemanha, compõem o acervo da mostra. Elas foram feitas pela artista em três viagens pelo Brasil e incluem registros das passagens pela Bahia, pelo Rio de Janeiro, por São Luís do Maranhão e por Porto Alegre. A iniciativa integra o projeto regional “Hubert Fichte – Liebe und Ethnologie” (Amor e Etnologia), que conta com a participação de vários Institutos da América do Sul.  A visitação acontece de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h30min, e aos sábados das 10h às 12h30min.


A fotógrafa:

Leonore Mau nasceu em 1916 em Leipzig, no leste alemão, e se tornou fotógrafa a partir de 1953, aos 37 anos de idade. Calada e discreta, antes de tudo uma observadora, ela, de origem abastada, mas não burguesa, falava cinco idiomas e abdicou de sua vida confortável com o arquiteto Ludwig Mau, 20 anos mais velho que ela, na mansão do rico bairro Blankenese, em Hamburgo. Naquela época, ela já fotografava com uma câmera Leica entre outras para a revista Schöner Wohnen. Depois de criar os dois filhos, Michael e Ulrike, ela seguiu caminho com ainda desconhecido escritor Hubert Fichte, 20 anos mais jovem, com quem passou a viver em um pequeno apartamento de um quarto na rua Elbchaussee.

Eles então embarcaram para uma viagem pelo mundo, onde esperavam registrar suas peculiaridades. “Você fotografa / Eu escrevo. / Nós nos visitamos./ Você faz de mim um grande poeta. / E eu faço de você uma grande fotógrafa" era o plano proposto por Jäcki, alter ego literário de Fichte, e Irma, que carregava traços biográficos de Leonore, no romance "Der kleine Hauptbahnhof oder Lob des Strichs" ("A pequena estação de trem ou o elogio do trottoir", 1988). Eles começam sua trajetória de maneira sinérgica: Portugal, Roma, em 1969 a primeira viagem ao Brasil.

Os trabalhos dos amantes exibem uma unidade rara até então entre texto poético e fotografia. Ambos os autores seriam impensáveis sem sua tradução recíproca de percepção e olhar. A foto de um jovem africano com uma máscara de blíster nos olhos, tirada no benin, rendeu a Leonore o Prêmio World Press em 1975. A partir daí, ela viajou a Nova Iorque, Venezuela, Trinidad e Tobago, e documentou cultos de transe, rastreando suas origens de volta à África. Entre 1974 e 1978, Mau e Fichte dedicaram-se à documentação de aldeias de pessoas com distúrbios psiquiátricos no Senegal.

Em 1976, era publicado o livro de fotos de Mau "Xango. Die Afroamerikanischen Religionen. Bahia Haiti" Trinidad ("Xangô. As religiões afroamericanas. Bahia Haiti Trinidad"), com textos de Fichte. São pesquisas etnopoéticas, nas quais imagem e palavra se iluminam mutuamente. Depois disso, os dois voltaram-se de novo para os vestígios das religiões afroamericanas: Miami, Grenada, Nicarágua e Haiti. Em 1981, fizeram uma última viagem juntos ao Brasil. Depois da morte do marido, em 1986, a artista publicou dois livros: "Psyche" ("Psique", 2005) e "Die Kinder Herodots" ("Os filhos de Heródoto", 2006) junto com Roland Kay, esposo de Pina Bausch de quem era amiga.

Em 1987, ela fotografou a série "Wuppertaler Architektur" ("Arquitetura de Wuppertal") e no ano seguinte uma série de perfis da companhia de dança de Pina. Entre 1990 e 2004, ela criou naturezas-mortas sob o título de "Fata Morgana": para isso, construiu e fez colagens muito livres de máscaras, esculturas e lembranças com faca e máscara, luvas de borracha, etc. Leonore morreu no dia 22 de setembro de 2013, em Hamburgo.

Fonte


sábado, 19 de novembro de 2016

HCV o LACVET voltou




HCV - UFRGS

A Medicina Veterinária e o nosso trabalho na defesa da Vida Animal.
Estivemos ontem no Hospital de Clínicas Veterinárias (HCV) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Apesar de haver muito barulho reivindicatório vindo de diversas fontes dentro da universidade, fomos bem atendidos pelos profissionais do plantão.
Fazemos este registro aqui no blog, pois temos uma boa nova. É importante que toda a nossa comunidade fique atualizada sobre o tema: O LACVET voltou a pleno funcionamento. É isso mesmo, gente! Além dos serviços de análises clínicas prestados no piso superior do hospital, agora contamos também com o “Banco de Sangue Animal”. Ou seja, o setor de hematologia está funcionando novamente como dantes.
Logo na entrada, portaria do HCV, já é possível visualizar um informe (banner) alusivo a esta boa nova que trazemos aqui para compartilhar com todos os interessados. E é claro que o pessoal do LACVET está precisando de doadores de sangue (cães e gatos) que necessitam estar em boas condições de saúde, entre outros requisitos que podem ser conferidos no site do laboratório.
Portanto, se você necessita deste tipo de atendimento especializado em Medicina Veterinária para auxiliar o seu melhor amigo pode procurar o HCV – UFRGS ali no bairro Agronomia (Porto Alegre/RS). Valeu e até a próxima comunicação.
Namastê.

https://videos.ufrgs.br/ufrgstv/conhecendo-a-ufrgs/lacvet-1/view





quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Jorge Junior

Cinegrafista da Rede Bandeirantes sofreu lesões por bombas arremessadas pela BM em frente à UFRGS (imagem da TVE/RS)


sábado, 12 de novembro de 2016

NUPECS

Trabalhos de outrora.


UNIVERSIDADE  FEDERAL  DO  RIO  GRANDE  DO  SUL  (UFRGS)  / INSTITUTO  DE  FILOSOFIA  E  CIÊNCIAS  HUMANAS  (IFCH)  -  PROGRAMA  DE  PÓS-GRADUAÇÃO  EM  ANTROPOLOGIA  SOCIAL  (PPGAS)  /  NÚCLEO  DE  PESQUISAS  SOBRE  CULTURAS  CONTEMPORÂNEAS  / (NUPECS)  -
RELAÇÃO  DE  ENTREVISTAS  REALIZADAS   PELOS  PESQUISADORES  DOS  PROJETOS  INDIVIDUAIS  “ANTROPOLOGIA  DO  COTIDIANO  E  ESTUDO  DAS  SOCIABILIDADES  A  PARTIR  DAS  FEIÇÕES  DOS  MEDOS  E  DAS  CRISES  NA  VIDA  METROPOLITANA  (Coord. Dra. Cornelia Eckert),  “BANCO  DE  IMAGENS  DA  CIDADE  DE  PORTO  ALEGRE” (Coord. Dra. Ana Luiza C. da Rocha)  e  PROJETO  INTEGRADO / CNPq  “ESTUDO  ANTROPOLÓGICO  DE  ITINERÁRIOS  URBANOS,  MEMÓRIA COLETIVA  E  FORMAS  DE  SOCIABILIDADE  NO  MEIO  URBANO  CONTEMPORÂNEO” 
QUADRO  1
 


ENTREVISTA Número:..........




Codinome: ................................
Sexo: M (   )  F (   )
Sobrenome: ........................
Nome:.................................
Data da Entrevista:. ....................
Estado Civil: ...............................
Duração da Entrevista: .......
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Entrevistadores: .................
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Endereço: Rua...........................
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Número:..............................
CEP:...................................
Bairro: .......................................
Cidade:.......................................
Complemento:  ...................
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Fone:  .................................
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Idade: .......................................
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Profissão (ou Ocupação): ...
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Cidade de Origem: ......................
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Observações: ......................
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Entrevista Transcrita por: ...
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ENTREVISTA Número:..........




Codinome: ................................
Sexo: M (   )  F (   )
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Entrevistadores: .................
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Endereço: Rua...........................
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Profissão (ou Ocupação): ...
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Cidade de Origem: ......................
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Observações: ......................
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Entrevista Transcrita por: ...
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ENTREVISTA Número:..........




Codinome: ................................
Sexo: M (   )  F (   )
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Entrevistadores: .................
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Cidade de Origem: ......................
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Observações: ......................
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Entrevista Transcrita por: ...
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ENTREVISTA Número:..........




Codinome: ................................
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Data da Entrevista:. ....................
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Duração da Entrevista: .......
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Entrevistadores: .................
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Cidade de Origem: ......................
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Observações: ......................
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Entrevista Transcrita por: ...
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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

História



Que tal,
um pouco de história?

Acompanhe um bom vídeo sobre a cultura indígena.


http://www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/luz-camera-historia/

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Museu




Museu Universitário

As pessoas estão perguntando sobre esta imagem (Museu Universitário – UFRGS). O que dizer?
Estou assistindo um “filme auto-biográfico”. Duas senhoras rememorando a sua trajetória e “proezas acadêmicas”. Vou responder, ao mesmo tempo em que assisto.
Eu tenho muito material guardado sobre os estudos e trabalhos de outrora. Esta imagem acima é a folha de rosto de um relatório feito a pedido de uma ex-orientadora acadêmica. Viver institucionalizado demanda uma necessidade de estar sempre atento com a nossa saúde mental. Pois, a instituição educacional (a exemplo das instituições totais – Goffman) está permeada de demências mascaradas de prestígio.
Resumo: Fui vítima de “Orientadores insanos” que exigiam a realização de atividades francamente descabidas e desconexas com a realidade (o que pessoas felizes vivem). As pessoas que não são felizes ficam incomodadas com a felicidade alheia.
Vou continuar assistindo o filme. Depois volto aqui e falo mais sobre o museu.


domingo, 25 de setembro de 2016

Revisitando o passado, registrando o presente memórias e vivências da comunidade do colégio de aplicação UFRGS


A literatura no CAP UFRGS



CAP UFRGS

    A literatura é um trabalho extremamente recompensador que alegra e envolve a todos nós.O fotógrafo é uma pessoa disposta a olhar.
    Tive a grata satisfação de participar de um evento muito importante. Ocorreu no dia de ontem o lançamento da obra denominada: Revisitando o passado, registrando o presente – memórias e vivências da comunidade do Colégio de Aplicação/UFRGS. Estive ali a convite da Dra. Juçara Benvenuti – coordenadora do concurso literário do CAP/UFRGS que entregou para João Pedro Santos um exemplar da obra, pois o meu sobrinho foi um dos autores da coletânea de textos elaborados neste egrégio educandário.Parabéns João.
    Participei do evento e não fotografei, mas escrevi a frase: O Fotógrafo é uma pessoa disposta a olhar.E como se não bastasse tamanha satisfação, chego em casa abro a caixa de mensagens e recebo uma nota de parabenização do Google pelo meu trabalho como fotógrafo. Fui informado que as minhas imagens publicadas receberam um número considerável de acessos no período e por essa razão estou passando da categoria de guia local para a posição de gerente regional do Google Earth.Muito obrigado Google pela confiança e estímulo.
Foi um sábado de grande alegria. Uma verdadeira festa da primavera. E por falar em flores lá vão as imagens. Confira!
Grande abraço à todos. Feliz Domingo. Se beber não dirija.

Namastê.










sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Urguês







Urguês

O Cidadão
Que vive de
Milhão,
Perdeu o Coração.

Doutor de Pavilhão,
Fez a declaração:
Temer, Não!

Levou um
Cala a Boca
Do Patrão e hoje
Vive de Humilhação.

Educação (A pátria ex-Educadora)
Aparecido informa é proibido proibir.

09/06/2016







segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Antropologia da Religião






Antropologia da Religião

Prezados (as) Leitores (as)

         Recebi diversas mensagens sobre a publicação em tela. As pessoas solicitaram que eu voltasse ao tema. Portanto, atendendo aos pedidos, republico agora com mais detalhes e com nova edição e diagramação.
         Gostaria de iniciar destacando que eu não assisto programas televisivos (atualmente). Contudo, outrora não era o que ocorria. Era um outro momento tecnológico, mas o interessante é você perceber a minha disposição para trabalhar com os recursos áudio-visuais mesmo em se tratando de estudos em ciências sociais.
         Os vídeos, as fotografias e a vontade de trabalhar com as imagens me acompanharam este tempo todo e foi assim que surgiu o trabalho denominado: Estudo  Comparativo  das  Redes  de  Televisão  da  Igreja  Universal  do  Reino  de  Deus  e  da  Igreja  Católica   –   Rede Família  e  Rede Vida.
         No dia de hoje observe abaixo a primeira parte do trabalho. A introdução demonstra ser este um texto objetivo e original realizado sob a orientação do antropólogo Dr. Ari Oro (NER/PPGAS/UFRGS).


INTRODUÇÃO

A presente monografia representa o esforço de concluir os trabalhos realizados na cadeira Religião e Sociedade, ministrada pelo Professor Dr. Ari Oro, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social / Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através da análise de um tema contemporâneo no âmbito do conhecimento da Antropologia da Religião.
A análise da inserção de novas tecnologias de comunicação no campo da religião, juntamente com os reflexos que elas trazem dentro do processo das “modernas formas de crer”, é um tema ainda pouco abordado e investigado. As informações que acessamos sobre o tema estavam, na sua maioria, defasadas e ultrapassadas com o momento em que vivemos. Segundo o nosso entendimento, isto acontece, em grande medida, pela velocidade altamente acelerada em que a tecnologia deste setor, comunicação social (Rádio e TV), se altera, se renova e se complexifica. 
Inseridos no contexto da “modernidade religiosa brasileira”[1], norteados pela concepção das “modernas formas de crer”[2], elegemos a comunicação televisiva de duas redes brasileiras, Rede Vida e Rede Família, para tentar investigar este campo da informação de massa utilizado hoje pela religião. O maior desafio que se coloca talvez seja o de se trabalhar com um cenário que se  altera e se renova constantemente devido a dois fatores: I – a alteração das inúmera demandas de fé, carências afetivas, emocionais e econômicas da população que busca na religião a satisfação das suas necessidades mais imediatas. Hoje, por exemplo, um dos maiores problemas enfrentados é o desemprego; II – a renovação da tecnologia da comunicação que acontece em uma velocidade muito acelerada.
O nosso objetivo neste trabalho também é de avaliar a programação das duas redes de televisão que trabalham essencialmente  com o sagrado, Rede Vida e Rede Família (Sistema de Transmissão Padrão – TV Aberta – VHF, sintonizados em aparelho comum de TV, sem utilização de antenas receptoras especiais), nas suas programações diárias, em um esforço comparativo entre as suas principais semelhanças e diferenças, no que concerne as suas propostas programáticas, ênfase televisiva, quadro de programas diários, entre outros aspectos.
Sobre a realização desta pesquisa, caberia ressaltar alguns aspectos. Além de buscarmos auxílio teórico nos autores que foram trabalhados no desenvolvimento da nossa disciplina, lançamos mão de outros autores indicados pelo orientador, Professor Ari Oro, entre outros que a nossa própria intuição intelectual nos indicava. Junto a parte mais teórica, realizamos entrevistas com representantes das duas igrejas em questão, Igreja Universal do Reino de Deus e Igreja Católica, a fim de colher informações que a bibliografia não nos proporcionava. As entrevistas foram do tipo aberta, com o uso de gravador, seguidas de transcrição, análise de conteúdo e de contexto das mesmas.
         Ainda dentro da metodologia empregada para a pesquisa, optamos por criar duas fichas de controle de programas de televisão para acompanhar e sistematizar as inúmeras sessões de acompanhamento, análise e reflexão sobre estes programas. A adoção das fichas que podem ser vistas nos anexos deste trabalho, foi uma proposta nossa diante da necessidade de acompanhar vários aspectos que nos instigavam na programação estudada. Aspectos como duração dos programas, apelo verbal adotado, cenários utilizados, dinâmica dos programas, recursos imagéticos e áudio-visuais, são alguns dentre vários outros aspectos que sem uma sistematização e um acompanhamento mais adequado ficariam totalmente desconexos e prejudicariam o entendimento mais global que propomos para este trabalho.

Os programas que não foi possível acompanhar durante a programação normal  eram gravados em fitas VHS nos mais diferentes horários, a noite e madrugada inclusive, e posteriormente assistidos e reassistidos, na medida do necessário, momento em que  passávamos para as fichas de controle aqueles aspectos de maior relevância para os respectivos campos das fichas. A fim de subsidiar o acompanhamento da programação investigada, lançamos mão das grades de programação divulgadas diariamente pelos Jornais Correio do Povo, Zero Hora e Folha de São Paulo.