O IFCH / UFRGS oferece uma disciplina denominada "Afro-descendencia e cidadania no Brasil Contemporâneo". Eu frequentei esta disciplina no semestre 2015/I. Não é pela razão de ter recebido a classificação "aluno C", mas o conjunto da obra representa uma grande decepção para mim. Vou explicar porque:
A ministrante da disciplina não aceita críticas dos alunos e mantém uma prática docente abaixo da média. A UFRGS é uma ótima instituição de ensino. O IFCH possui muitos méritos acadêmicos, mas algumas disciplinas oferecidas para os discentes merecem ser re-estruturadas, re-vistas, re-elaboradas.
Vejam vocês: realizei o primeiro trabalho auto-etnográfico, com base na temática de raça de Gilberto Freyre. Só por esta razão, penso que já haveria um mérito a considerar. Mais do que isto, apresentei, pela primeira vez na história desta universidade a categoria do "mulato cor-de-rosa", enquanto categoria etnográfica (Estudo de grupos étnicos), outro grande mérito. Demonstrei uma série de habilidades extra-acadêmicas relacionadas com o trabalho acadêmico em tela. No entanto, como me coloquei em postura extremamente crítica, inclusive sobre a bibliografia proposta pela ministrante da disciplina, o meu conceito foi C.
"Nunca antes na história deste país" (Lula) o antropólogo Jacques Xavier Jacomini teve escore tão baixo quanto o oferecido pela professora Denise Jardim. Escore igual a este, apenas a professora Clarissa Eckert Baeta Nevez em uma oportunidade longinqua - Sociologia II ou III, nem lembro mais (consta no meu histórico. Esta última requeria "decoreba" de conceitos e pressupostos teóricos de uma linha de pensadores que me provocam "náuseas intelectuais". Além do mais eu sou péssimo em decoreba.
Vou publicar o trabalho que ganhou avaliação C aqui no blog e voces poderão tirar as suas próprias conclusões. O que posso dizer é que se não foi A também não foi C. Bê seria uma avaliação mais apropriada, mas fica o recado para os colegas: fiquem atentos com os mestres que estão precisando de reciclagem e crítiquem sempre as situações que mereçam críticas.
Visitando o post: Poxa, quanto blá, blá , blá. Ainda hoje comentava sobre o ocorrido. Eu reli a matéria e falta um detalhe: Até hoje não recebi o trabalho corrigido. Ou seja, sonegaram o meu direito de receber o retorno avaliativo do meu labor acadêmico. Creio que chegará o dia em que o servidor público realize integralmente as suas atribuições.
7 comentários:
Sobre esta obra há considerações especiais a fazer, pois ela está no centro do "C".
O IFCH / UFRGS oferece uma disciplina denominada "Afro-descendencia e cidadania no Brasil Contemporâneo". Eu frequentei esta disciplina no semestre 2015/I. Não é pela razão de ter recebido a classificação "aluno C", mas o conjunto da obra representa uma grande decepção para mim. Vou explicar porque:
A ministrante da disciplina não aceita críticas dos alunos e mantém uma prática docente abaixo da média. A UFRGS é uma ótima instituição de ensino. O IFCH possui muitos méritos acadêmicos, mas algumas disciplinas oferecidas para os discentes merecem ser re-estruturadas, re-vistas, re-elaboradas.
Vejam vocês: realizei o primeiro trabalho auto-etnográfico, com base na temática de raça de Gilberto Freyre. Só por esta razão, penso que já haveria um mérito a considerar. Mais do que isto, apresentei, pela primeira vez na história desta universidade a categoria do "mulato cor-de-rosa", enquanto categoria etnográfica (Estudo de grupos étnicos), outro grande mérito. Demonstrei uma série de habilidades extra-acadêmicas relacionadas com o trabalho acadêmico em tela. No entanto, como me coloquei em postura extremamente crítica, inclusive sobre a bibliografia proposta pela ministrante da disciplina, o meu conceito foi C.
"Nunca antes na história deste país" (Lula)
o antropólogo Jacques Xavier Jacomini teve escore tão baixo quanto o oferecido pela professora Denise Jardim. Escore igual a este, apenas a professora Clarissa Eckert Baeta Nevez em uma oportunidade longinqua - Sociologia II ou III, nem lembro mais (consta no meu histórico. Esta última requeria "decoreba" de conceitos e pressupostos teóricos de uma linha de pensadores que me provocam "náuseas intelectuais". Além do mais eu sou péssimo em decoreba.
Vou publicar o trabalho que ganhou avaliação C aqui no blog e voces poderão tirar as suas próprias conclusões. O que posso dizer é que se não foi A também não foi C. Bê seria uma avaliação mais apropriada, mas fica o recado para os colegas: fiquem atentos com os mestres que estão precisando de reciclagem e crítiquem sempre as situações que mereçam críticas.
Visitando o post:
Poxa, quanto blá, blá , blá.
Ainda hoje comentava sobre o ocorrido.
Eu reli a matéria e falta um detalhe:
Até hoje não recebi o trabalho corrigido.
Ou seja, sonegaram o meu direito de receber o retorno avaliativo do meu labor acadêmico.
Creio que chegará o dia em que o servidor público realize integralmente as suas atribuições.
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