NUPECs
NÚCLEO DE
PESQUISAS SOBRE CULTURAS
CONTEMPORÂNEAS
PROGRAMA DE
PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA
SOCIAL
INSTITUTO DE
FILOSOFIA E CIÊNCIAS
HUMANAS
UNIVERSIDADE FEDERAL
DO RIO GRANDE
DO SUL
RELATO DE EXPERIÊNCIAS
Organizado por JACQUES
Xavier JACOMINI
Orientadoras: Prof. (as) : Dra. ANA
LUIZA C. DA ROCHA
Dra.
CORNELIA ECKERT
NUPECs
/ IFCH / UFRGS
Av. Bento Gonçalves, 9 500
Cep.: 91 509-900 - Porto Alegre -
RS
Tel.: 316 66 47
Porto Alegre, Setembro / 1998.
SUMÁRIO
Introdução
..................................................................................................................................
04
1. Banco de Dados Etnográficos
..............................................................................................
06
2. Banco de Imagens e de
Efeitos Visuais da Cidade de Porto Alegre ....................................
14
3. Digitalização de Imagens
.....................................................................................................
24
4. Digitalização de Textos Com
Imagens
................................................................................
28
5. Glosário
................................................................................................................................
35
Bibliografia
................................................................................................................................
38
INTRODUÇÃO
A construção (ou estruturação) de Bancos de Dados
(e de Imagens) Relacionais Informatizados, ao contrário do acesso a estes
mesmos bancos, é uma atividade que exige algumas pré-noções e um conhecimento
técnico / prático muito específicos e especializados. A presença, o
acompanhamento e a orientação de profissionais das áreas da informática,
biblioteconomia e arquivística são essenciais para que se realize um trabalho
de qualidade. De qualquer maneira, acreditamos que não existem “fórmulas
mágicas”, manuais perfeitos ou roteiros irretocáveis para o trabalho de
estruturação de Bancos de Dados Relacionais Informatizados. Existem uma série
de possibilidades dispostas em inúmeros softwares, técnicas e procedimentos de
documentação e arquivística. Provavelmente seja esta a razão das maiores
dificuldades nesta área: a infinidade de possibilidades.
Os
manuais “oficiais”, da Microsoft C. por exemplo, nem sempre ajudam a esclarecer
as nossas dúvidas e dificuldades na Construção de Bancos de Dados e de Imagens,
pois são, na maioria, muito técnicos e trazem exemplos muito genéricos e / ou
de cunho comercial / empresarial. Poderíamos destacar os maiores problemas
deste tipo de Material da seguinte forma:
I
– São muitos extensos, de difícil manuseio. Sobram informações em alguns
aspectos e áreas, no entanto faltam informações em outros aspectos e áreas;
II
– As denominações, nomenclaturas e argumentações deixam a desejar, na maioria
das vezes;
III
– Ficam engessados ao nível das informações “oficiais” (ou oficialescas). Não
trazem exemplos e propostas de estruturações para as áreas científicas e
acadêmicas, priorizando as áreas comerciais e empresariais.
Neste
trabalho, uma reapresentação da apostila “Trabalhando Com Banco de Imagens e
Banco de Dados”, propomos apresentar as nossas experiências de trabalho na
Construção do Banco de Dados Etnográficos do Núcleo de Pesquisas Sobre Culturas
Contemporâneas e Banco de Imagens e Efeitos Visuais da Cidade de Porto Alegre.
Uma versão ampliada (com vários anexos: tabelas, gráficos, etc.) desta
informações aqui apresentadas podem ser observadas no relatório parcial das
atividades do Pesquisador (I. C. / CNPq) - Jaques Jacomini.
Temos
o objetivo de colaborar com a discussão
que permeia os desafios pertinentes ao trabalho com grandes quantidades de
dados (documentos escritos, imagéticos e sonoros) reunidos e sistematizados em
Bancos Relacionais. Desde já gostaríamos
de afirmar uma pequena filosofia que nos norteia nestes trabalhos: “Vários
Caminhos Podem Levar a um Mesmo Lugar.” Da mesma forma, gostaríamos, desde já,
destacar cinco procedimentos básicos no trabalho da documentação informatizada:
1-
Determinar a finalidade do Banco de Dados a ser
criado;
2-
Determinar a estrutura necessária, ou seja, as
tabelas, consultas, relatórios, etc. Segundo o guia do desenvolvedor do
software Visual Fox Pro, cada assunto deverá ser disposto em uma tabela do
Banco de Dados;
3-
Determinar os Campos necessários: Cada categoria de
informações em uma tabela é chamada de campo e é exibida como uma coluna (da
tabela).
4-
Determinar os Relacionamentos de Tabelas: Observar
cada tabela e decidir quanto ao modo em que os dados de uma tabela estão
relacionados com os dados de outras.
5-
Refinar (Redefinir, Reelaborar, Reestruturar,
Refazer): Analisar a estrutura inicial quanto a possíveis erros. Um caminho é
criar as tabelas, adicionando alguns registros de dados experimentais. Após,
verifique se consegue obter os resultados que você deseja e faça os ajustes
necessários.
1.
BANCO DE
DADOS ETNOGRÁFICOS
O trabalho com Banco de Dados é uma das principais atividades
do pesquisador contemporâneo envolto nas necessidades de investigação colocadas
pela dinâmica das chamadas “sociedades da
informação”. A quantidade de informação que circula e é difundida nos meios
acadêmicos, e na sociedade de um modo geral,
é cada vez maior e é processada de uma forma também cada vez mais
rápida, diante da disponibilidade de novas tecnologias informáticas que dão o
ritmo e a velocidade destas atividades. Portanto, a realização de qualquer tipo
de pesquisa científica moderna exige a organização de um Banco de Dados que
proporcione agilidade e confiabilidade na organização, indexação e recuperação
desta massa de dados que cresce e se complexifica diariamente no mundo todo.
Inseridos neste contexto, acima colocado, a equipe de
trabalho do Projeto Integrado “Estudo
Antropológico de Itinerários Urbanos, Memória Coletiva e Formas de
Sociabilidade no Meio Urbano Contemporâneo” encontrou a necessidade de se empenhar em uma grande empreitada : A
construção de um Banco de Dados que viesse a suprir as necessidades e
exigências de pesquisa e da investigação científica proposta por este
projeto.
Realizamos um grande esforço, a fim de que, uma vez coletado,
todo o material de pesquisa estivesse reunido e organizado de uma forma que
possibilitasse a sua recuperação ágil, rápida e simplificada. Para que
alcançássemos este objetivo, foi necessário uma pesquisa prévia sobre os
métodos e processos biblioteconômicos e arquivísticos, pois não contamos com um
profissional desta área na nossa equipe de trabalho. Além da pesquisa (No Item
'Pesquisas Bibliográficas' destaco pormenores desta pesquisa dos processos
biblioteconômicos e arquivísticos), buscamos orientações com bibliotecários da
própria universidade que, gentilmente, nos auxiliaram para a tomada de algumas
decisões e procedimentos mais elaborados. Neste sentido, precisamos agradecer a
equipe de bibliotecários, funcionários e bolsistas da Biblioteca Setorial de
Ciências Sociais e Humanidades (BSCSH) e do Centro de Documentação Social (CDS)
/ Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) / Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (UFRGS) que sob a coordenação da Bibliotecária Maria Lizete
Gomes Mendes prestaram uma inestimável colaboração a este bolsista e a este
projeto de pesquisa .
A construção do Banco de Dados é uma atividade que exige um
trabalho diário e permanente de
alimentação, recuperação e de reestruturação, portanto esta é uma atividade que
ainda não está concluída. A dinâmica do trabalho de alimentação, recuperação e
de reestruturação é dada segundo três fatores em especial:
I - as
exigências (necessidades) científicas dos pesquisadores que se alteram durante
o transcorrer da pesquisa, diante do desenvolvimento e evolução desta;
II - as decisões
tomadas pela equipe de trabalho do Banco de Dados, que ganha em
experiência e prática operacional, na medida em que as compilações,
armazenamentos e recuperações (de dados etnográficos e dados imagéticos)
avançam, passando assim a repensar a organização das estruturas anteriores
deste Banco;
III - e, finalmente, pelas exigências (necessidades)
emergentes de trabalho, diante dos novos tipos de documentos (gráficos,
imagéticos, iconográficos, ...) que passam a fazer parte do acervo deste Banco
de Dados.
1.1 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS ADOTADOS NO
TRABALHO DO BANCO DE DADOS ETNOGRÁFICOS
Passaremos
a relatar um pouco da evolução e da sistematização dos procedimentos e
principais atividades de trabalho que marcaram este primeiro período no que se
refere à construção do Banco de Dados, a fim de que possamos demonstrar a nossa
preocupação com o aperfeiçoamento deste trabalho.
Iniciamos
o trabalho propriamente dito com a organização do material que fora coletado e
acumulado pelas Pesquisadoras Dr.as. Cornelia Eckert e Ana Luiza C. Da Rocha
desde o ano de 1989. Os materiais que compunham este acervo, eram, na sua
maioria, recortes de jornais e revistas (nacionais e estrangeiras), livros,
periódicos e textos avulsos (cópias xerox).
A primeira forma de armazenar este material
foi através de uma ordenação temática, utilizando palavras chaves que foram
surgindo no universo desta pesquisa e auxiliaram neste ordenamento inicial.
Esta primeira organização foi marcada pelo início de uma discussão teórica e
metodológica sobre qual o método de organização e classificação seria o mais adequado para as necessidades do
nosso Banco de Dados. Este arranjo inicial representava apenas uma pequena
quantidade de documentos, portanto não exigia uma complexificação do método de
organização e arquivamento maior do que a adotada naquela ocasião, porém a
discussão e o debate já se fazia necessário em função da perspectiva de um crescimento
rápido deste material, fato que viria a se observar logo em seguida.
As
discussões e as pesquisas sobre os métodos de arquivamento e acervamento de
documentos foram avançando, paulatinamente, e fez-se necessário, então, um
reordenamento da organização inicial da nossa base de dados que, até então,
contava com um arranjo documental segundo um ordenamento temático. Com as
discussões e pesquisas que nos levaram a este reordenamento, passamos a ter uma maior clareza sobre os
procedimentos que devíamos adotar para uma melhor operacionalidade do Banco de
Dados e, passamos a optar, então por dois caminhos:
I - utilizar um SISTEMA DE ARQUIVAMENTO INDIRETO, ou
seja, com a criação de um índice, a recuperação das informações acontecia em um
primeiro momento neste índice que remeteria ao local exato (pasta) onde se
encontra a informação que se tenta recuperar;
II - Adotar um MÉTODO DE ARQUIVAMENTO, segundo uma
orientação específica do método ALFABÉTICO / NOMINAL onde destacaríamos sempre
a fonte Documental.
Estes
dois caminhos nos levaram a traçar uma “árvore” de organização para os nossos
documentos (ou arranjo documental)
que, colocada de uma forma muito
simplificada, era a seguinte :
JORNAIS - ZERO
HORA
“ -
FOLHA DE SÃO PAULO
“ -
CORREIO DO POVO
“ -
DIÁRIO DO SUL
“ -
(...)
REVISTAS - O GLOBO
(devemos considerar neste
item como revistas, somente as revistas
que representar uma “coleção”.)
PERIÓDICOS -
ANAIS
“ -
REVISTA
“ -
BOLETIM
TEXTOS XEROX
Neste
período, iniciei uma série de orientações semanais com a Bibliotecária Chefe da
Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e Humanidades (BSCSH) / Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), Maria Lizete Gomes Mendes, com
vistas a uma capacitação e uma qualificação em atividades de documentação e
arquivamento .
A quantidade de informações do Banco de Dados foi crescendo
gradativamente, na medida em que as pesquisas e a investigação científica do
Projeto Integrado “Estudo Antropológico de Itinerários Urbanos, Memória
Coletiva e Formas de Sociabilidade no Meio Urbano Contemporâneo” avançaram. A
demanda de organização, arquivamento e catalogação da crescente quantidade de
informações colocava para a equipe de pesquisadores uma nova tarefa: a
rearticulação da atual base da dados, diante da sua complexificação e remensuração.
São estes os fatores que levaram a equipe de trabalho do
projeto de pesquisa a tomarem duas decisões, no período compreendido entre os
meses de julho e dezembro de 1997 :
I - Criar um processo de
informatização da base de dados, através do sistema de pastas e sub-pastas,
utilizando o software "Explorer" (Windows 95);
II - Estudar, pesquisar e explorar
a implantação de um software específico para o trabalho com Bancos de Dados
Relacionais.
Mediante a uma divisão de tarefas, fiquei responsável pela
execução dos dois procedimentos acima descritos. Para o primeiro procedimento,
contei com o auxílio e colaboração da colega Luciane Moreau Coccaro, também
pesquisadora de iniciação científica do projeto de pesquisa ao qual estou
vinculado.
Através de pesquisas sobre documentação e arquivamento, tive
a oportunidade de conhecer uma obra de Don M. AVEDON, intitulada "Discos
Ópticos e Imagens Eletrônicas - Conceitos e Tecnologia"[1] a qual
preconizava a adoção do sistema de Pastas e Sub-Pastas na organização de
documentos e imagens eletrônicas. Este fato me deixou mais confiante e disposto
a implementar uma proposta de trabalho a qual, intuitivamente, já percebia como
viável e adequada. Este embasamento teórico veio reafirmar um entendimento
prévio de que o sistema operacional da Microsoft - Windows 95 - apresenta
recursos simples e adequados para as necessidades de organização e
armazenamento de pequenas quantidades de dados e / ou informações.
Criamos, então um sistema de organização informatizada do
nosso Banco de Dados que reproduzia a lógica de pastas do arquivo físico que
tínhamos organizado até aquele momento. As grandes vantagens eram: acesso
rápido e confiável, criação e exclusão de pastas com simples teclar de botões
(ou teclas) e um sistema de recuperação de informações, também muito simples,
rápido e confiável, feito através da função "Localizar" do Windows
Explorer.
Este sistema de
organização é bastante confiável e prático, porém limitado, especialmente no
que se refere aos procedimentos de conexão entre indexadores, relacionamento
entre registros e possibilidades de criação de formulários, relatórios e
pesquisas relacionadas a mais de um banco de dados. Diante desta problemática,
surgiu a necessidade de buscarmos informações sobre os softwares que trabalham
especificamente com Banco de Dados Relacionais. Após a uns sessenta dias de
investigação sobre este assunto, observamos que o software Access (Microsoft
Corporation) poderia ser uma alternativa interessante diante das nossas
necessidades de trabalho em gerenciamento de dados.
Comecei, então uma pesquisa sobre o software Microsoft Access
(detalhes sobre estas pesquisas, realizada em diferentes suportes de
informação, podem ser acompanhadas nos itens: Pesquisas Bibliográficas, Audição
e Visualização de Fitas VHS e Pesquisas On-Line) que é um sistema de gerenciamento de banco de
dados relacional (SGBDR). Através das pesquisas teóricas [2] e algumas
experiências práticas pude realizar uma
iniciação no trabalho com Bancos de Dados Relacionais. Porém, neste período
(Julho / Dezembro / 1997) não foi possível avançar mais neste sentido, diante
de limitações técnicas e de tempo disponível para esta atividade.
Ainda neste período de atividades, realizei o Curso de Capacitação em Atividades de
Documentação: arquivamento, organização, catalogação e indexação dentro de um
projeto de construção de Banco de Dados e de Imagens, desenvolvido na
Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e Humanidades (BSCSH) / Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS).
A aquisição de um Micro Computador – Processador Pentium, 166
Mhz, 32 MB de memória Ram, HD de 2 GB - (realizada no período anterior a este),
destinado exclusivamente para o trabalho do Projeto Individual A: “Antropologia
do Cotidiano e Estudo das Sociabilidades a Partir das Feições dos Medos e das
Crises na Vida Metropolitana.” (Professora Executora: Dra. Cornelia Eckert) e
do Projeto Integrado “Estudo Antropológico de Itinerários Urbanos, Memória
Coletiva e Formas de Sociabilidade no Meio Urbano Contemporâneo”, trouxe uma
importante qualificação no trabalho de organização, classificação e
indexação de dados.
A configuração detalhada desta máquina é a seguinte:
CPU TYPE: Pentium-s
CPU CLOCK: 166 MHz
|
Base Memory 640 K
Extended Memory 31 744 K
Cache
Memory 512 K
|
Diskette Drive A: 1,44 3,5 in
Diskette Drive B: None
Pri Master Disk: LBA, Mode 4,2160 MB
Pri Slave Disk: CDRom, mode 4
Sec. Master Disk: none
Sec.
Slave Disk: none
|
Display Type: EGA/VGA
Serial Port(s): 3F8 2F8
Parallet Port(s): 378
Bank0 EDO DRAM: No
Bank1 EDO DRAM: No
L2 Cache Type: Pipelined Burst
|
No período Janeiro /
Junho / 1998 , a instalação do pacote
Office 97 (Grupo de Programas da Microsoft de última geração disponíveis no
Brasil) propiciou uma qualificação ainda
maior das técnicas e dos procedimentos de organização, classificação e
indexação de dados, especialmente por podermos contar, a partir de agora, com o
software Access instalado em nosso computador (Versão Office 97).
Estas pré-condições técnico-informáticas conjugadas a uma
intensa discussão da equipe de pesquisadores, a fim de definir as
palavras-chaves e as categorias que passarão a ser usadas no Banco de Dados e
no Banco de Imagens, nos possibilitaram a iniciar um novo rearranjo da atual
base de dados.
Mediante toda a qualificação realizada nos períodos
anteriores (cursos, orientações, pesquisas, ...), no que concerne as atividades
de Documentação - arquivamento, organização, catalogação e indexação –
desenvolvi, com o auxílio da colega Luciane Moreau Coccaro, orientação técnica
da bibliotecária Maria Lizete Gomes Mendes e da Professora Dra. Cornelia
Eckert, uma nova base de dados para o Banco de Dados Projeto Integrado “Estudo
Antropológico de Itinerários Urbanos, Memória Coletiva e Formas de
Sociabilidade no Meio Urbano Contemporâneo”. Dentro do ambiente Windows,
utilizando o Microsoft Access, temos agora a possibilidade de trabalhar com um
sistema de gerenciamento relacional de Banco de Dados (SGBDR), contando com
inúmeras possibilidades de armazenamento, relacionamento, recuperação, inserção
(importação e exportação), impressão e apresentação de dados e informações.
Dentre elas, destacaria:
·
Organização de dados de acordo com uma categoria
pré-estabelecida;
·
Armazenamento de informações referentes a diferentes
bases de dados e de diferentes suportes (gráficos, iconográficos, ...);
·
Definição de inúmeras formas de relacionamento entre
as diversas tabelas que compõe o Banco de Dados;
·
Definição de várias formas de recuperação da
informação;
·
Definição de várias formas controle, restrição e
segurança (chaveamento) da base de dados;
·
Importação e exportação de dados de outros programas e
aplicativos que são processados no sistema operacional Microsoft Windows 95. É
possível, por exemplo, relacionar dados com Microsoft Word 7.0 ou 97
(Processador de Texto), com dados do Excel 7.0 ou 97 (Planilha Eletrônica), com
dados do Visual Fox Pro (Banco de Dados), entre outros;
·
É possível realizar várias formas de apresentação e
impressão dos registros do Banco de Dados em qualquer um dos softwares citados
no item anterior, criando relatórios temáticos, formulários de apresentação de
dados específicos a alguns campos do Banco de Dados ou apresentações de dados
acompanhadas de iconografias ou imagens relacionadas a estes.
A elaboração da
estrutura da nova base de dados foi uma atividade bastante laboriosa, pois
demandou uma avaliação técnica muito precisa e criteriosa que só foi possível
através da intervenção de toda uma equipe de trabalho. Atualmente esta nova
base de dados está pronta, porém o processo de alimentação (translado dos
registros da base anterior para a atual, mais a inserção dos novos registros de
dados) desta base está em uma fase bastante inicial, pois requer um longo
trabalho de digitação, definição de categorias e de redefinição de palavras-chaves (em alguns casos). Como já
citamos, contamos agora com uma infinidade de possibilidade de inserção,
organização e apresentação de dados,
portanto é difícil demonstrar todas estas possibilidades graficamente como
fizemos nos casos dos arranjos documentais anteriores a este (Anexos
Anteriores). A visualização perfeita de todas estas possibilidades só seria
possível através do conhecimento prévio do software que utilizamos.
2.
BANCO DE
IMAGENS E DE
EFEITOS VISUAIS DA
CIDADE DE PORTO
ALEGRE [3]
A construção do
“Banco de Imagens
da Cidade de Porto Alegre”, vinculado
ao Projeto Individual A: “Antropologia do Cotidiano e Estudo das Sociabilidades
a Partir das Feições dos Medos e das Crises na Vida Metropolitana.” (Professora
Executora: Dra. Cornelia Eckert), Projeto Individual B: “Coleções Etnográficas, Itinerários Urbanos e
Patrimônio Etnológico: A Criação de um Museu Virtual” (Professora Executora:
Dra. Ana Luiza C. da Rocha) e Projeto Integrado “Estudo Antropológico de
Itinerários Urbanos, Memória Coletiva e Formas de Sociabilidade no Meio Urbano
Contemporâneo”, remonta a uma
proposta de estruturação de
documentação e de inventário dos dados de pesquisa etnográficos e imagéticos e
é entendido dentro do seguinte contexto:
“A
Complexidade da memória, para além da lógica obsessiva do esquecimento, adquire
nesta pesquisa, um sentido novo : a formação de um Banco de Imagens da Cidade
que permita ao usuário formas mais integrativas, criativas e interativas de
documentação e recuperação do acervo documental da cidade de Porto Alegre,
possibilitando-lhe novas possibilidades de interpretação dos tempos e espaços
sociais.” [4]
Propõe-se na fase de divulgação dos dados, ordenados e
analisados, construir um Banco de
Imagens Interativo, encerrando assim as formas tradicionais de interação,
acumulação e recuperação do suporte informacional. Trata-se de conceber o
patrimônio de registros históricos a partir das transformações urbanas aqui
instrumentalizadas pela digitalização de fotos, filmes, gravuras e demais
iconografias que retratam as transformações na cidade de Porto Alegre,
inaugurando uma nova forma de interação, acumulação e recuperação deste
patrimônio.
Referindo de outra forma, poderíamos afirmar que:
“longe de se adotar formas estáticas de apropriação e produção de
conhecimentos, no âmbito da preservação patrimonial, e a partir da ordenação
criteriosa do conjunto documental da cidade de Porto Alegre, este projeto (...)
preocupa-se, fundamentalmente, com formas interativas de participação e acesso
do usuário de um museu com as estruturas identitárias dos habitantes das
grandes metrópoles tendo como ‘fio condutor’ o inventário deste arranjo
documental.” [5]
Vivemos a “civilização da imagem”[6],
com os seus recursos multimídias, suas redes de informação e comunicações
informatizadas, seus processos (e procedimentos) “cognitivos digitais”, etc. É
dentro deste contexto que precisamos abordar a proposta da implementação de um
Banco de Imagens da Cidade onde vivemos. Assim, as tarefas de construção do
arranjo documental e arquivístico que desenvolvo, permite “abordar o patrimônio etnológico acumulado que representa a cidade a
partir de jogos de memória de seus habitantes, integrando os recursos
interativos de novas tecnologias as formas clássicas de tratamento documentais
de valor histórico, significa para este projeto um desafio.” [7]
Dentre os objetivos, destacaria dois:
·
“Realizar o
estudo dos itinerários urbanos e formas de vida social na cidade como forma de
recuperação e resgate de informações do patrimônio etnológico da cidade de
Porto Alegre, tendo como objeto de investigação formas interativas de registro,
de documentação, de apropriação e produção de seus documentais, em seus
suportes diversos;” [8]
·
“Criar, com
base nos jogos da memória da quotidianidade de seus habitantes, um Banco de
Imagens da cidade de Porto Alegre que testemunhe a cadeia dos ritmos, dos
gestos, dos movimentos e das intenções de seus habitantes que investe no
resgate da herança patrimonial de Porto Alegre, e de suas produções culturais
coletivas.” [9]
Quanto a
operacionalização desta pesquisa, estão sendo inventariadas coleções
videográficas[10] e
fotográficas da cidade de Porto Alegre, implementando o tratamento técnico de tais coleções
reencenadas no Banco de Imagens da Cidade. Este tratamento técnico é dado com a
utilização de recursos de informática no processo de seleção, catalogação,
indexação, e recuperação dos documentos, bem como no tratamento, digitalização e edição das imagens (fotos, vídeos,
iconografias, gravuras, etc.)
A Construção de um Banco de Imagens exigiu um empenho e um
trabalho análogo ao que foi relatado para a Construção do Banco de Dados,
especialmente porque estes dois bancos estão interrelacionados, no que concerne
a sua proposta, organização e estruturação.
O elemento diferenciador do Banco de Imagens, se relacionado
com o Banco de Dados Etnográfico, é dado
pela própria integração dos projetos de pesquisa aqui empenhados, ou seja, a
sua construção é dada pela inserção do Projeto que visa a Construção de um
Banco de Imagens Digitalizadas e Interativas da Cidade de Porto Alegre,
coordenado pela Professora Dra. Ana Luiza Carvalho da Rocha.
O objetivo de
construir um Banco de Imagens Digitais da Cidade de Porto Alegre foi obstruído neste primeiro ano do projeto
diante da inexistência de equipamentos informáticos necessários a sua execução.
Diante de tal carência técnica, nos dedicamos por trabalhar na Construção de um
Banco de Imagens da Cidade de Porto Alegre de suporte físico (fotos, imagens
VHS, desenhos, gravuras e iconografias em geral), pensado, organizado e
estruturado mediante uma lógica teórico-técnica que possibilite a sua
digitalização imediata, mediante a aquisição do equipamento informático
necessário ao processo. Diante disto, foi necessário todo um empenho e um
trabalho voltado para os procedimentos de organização, catalogação e indexação
dos documentos que integram o Banco de Imagens de suporte físico, semelhantes
aos empenhados no Banco de Dados Etnográficos, exigindo assim muita pesquisa e
orientação junto a materiais escritos e técnicas da biblioteconômia e da arquivística,
também alcançados com o auxílio de bibliotecários da Biblioteca Setorial de
Ciências Sociais e Humanidades (BSCSH) /
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) / Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS) [11].
Mesmo não sendo possível realizarmos a implantação integral
do Banco de Imagens Digitalizadas e Interativas neste primeiro ano do projeto,
devido as limitações técnico-informáticas, nos dedicamos a várias atividades
preparatórias para este procedimento que será realizado posteriormente. Dentre
elas, destacaríamos a realização de cursos na área de digitalização de imagens
e de extensa pesquisa bibliográfica sobre as principais temáticas que estão
colocadas para o trabalho com imagens digitais a nível nacional e
internacional, além de experiências e testes
realizados em equipamentos
disponibilizados pelo Centro de Documentação Social (CDS) / Biblioteca
Setorial de Ciências Sociais e Humanidade (BSCSH) / Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas (IFCH) / Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O estudo e a pesquisa nesta área são
imprescindíveis ao trabalho de construção do Banco de Imagens Digitalizadas e
Interativas da Cidade de Porto Alegre, uma vez que esta tecnologia é muito
recente no Brasil e pelo fato também de ser uma tecnologia em constante
evolução e reformulação técnicas.
Passaremos a relatar as principais atividades desenvolvidas
nesta primeira etapa (Biênio 97 / 98) do processo de construção do “Banco de
Imagens Digitais e Interativas da Cidade de Porto Alegre”, segundo a uma
divisão cronológica (Divisão por Períodos).
2.1 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS ADOTADOS NO
TRABALHO DO BANCO DE IMAGENS
E EFEITOS VISUAIS
DA CIDADE DE
PORTO ALEGRE.
Pretendemos aqui relatar um pouco da evolução e da
sistematização dos procedimentos e principais atividades de trabalho que
marcaram este primeiro período de investigação científica, no que se refere à construção do Banco de
Imagens e Efeitos Visuais da Cidade de Porto Alegre.
Iniciamos o trabalho propriamente dito com a organização do
material que fora coletado e acumulado pela Pesquisadora Dra. Ana Luiza C. Da
Rocha. Os materiais que compunham este acervo, eram, na sua maioria, recortes
de jornais e revistas (nacionais e estrangeiras), livros, e textos avulsos
(cópias xerox).
A primeira forma de
armazenar este material foi através de uma ordenação temática, utilizando
palavras chaves que foram surgindo no universo desta pesquisa e auxiliaram
neste ordenamento inicial. Realizamos uma ordenação cronológica para alguns
tipos específicos de material como a Coleção de Revistas do Globo, por exemplo.
Esta primeira organização foi marcada pelo início de uma discussão teórica e
metodológica sobre qual o método de organização e classificação seria o mais adequado para as necessidades
do Banco de Imagens.
Neste período, iniciei uma série de reuniões e orientações
semanais com a Antropóloga, Pesquisadora e autora Projeto Individual B:
“Coleções Etnográficas, Itinerários Urbanos e Patrimônio Etnológico: A Criação
de um Museu Virtual”, Dra. Ana Luiza Carvalho da Rocha / Programa de
Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) / Instituto de Filosofia e
Ciências Humanas (IFCH) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
com a Socióloga e Pesquisadora Sônia Picinini / Museu Universitário /
Pró-Reitoria de Extensão (PROREXT) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), com a Bibliotecária Maria Lizete Gomes Mendes / Biblioteca Setorial de
Ciências Sociais e Humanidade (BSCSH) / Instituto de Filosofia e Ciências
Humanas (IFCH) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), visando uma
capacitação pessoal e uma qualificação profissional em atividades de ordenação,
organização e arquivamento de coleções fotográficas e iconográficas.
Além destas reuniões e orientações semanais, realizei outras
que não obedeceram rigorosamente uma periodicidade semanal, porém também
contribuíram para as atividades de pesquisa e de investigação científica deste
projeto. Dentre elas, destacaria as orientações com a Pesquisadora e Professora
Dra. Marília Levacov / Centro de Informações em Ciência e Tecnologia
(CIC&T)/ Instituto Latino-Americano de Estudos Avançados (ILEA) /
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a troca de informações com
a bibliotecária Nádia Vanti / Centro de
Informações em Ciência e Tecnologia (CIC&T) / Instituto Latino-Americano de
Estudos Avançados (ILEA) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) .
O diálogo e a troca de informações com o Museu Universitário,
através da pesquisadora Sônia Picinini e com o Centro de Informações em Ciência
e Tecnologia , através da Professora Dra. Marília Levacov foi uma atividade
que, iniciada neste período, se estendeu durante todo o transcurso das nossas
investigações científicas.
A aproximação com o Museu Universitário aconteceu em função
de que nele existe uma coleção de Imagens da Cidade de Porto Alegre
(Fotografias, iconografias, gravuras, ...) em fase de reorganização e
reestruturação, com vistas a sua inserção na Rede Mundial de Computadores
(Internet), através de sua Home Page. Já a aproximação com o Centro de Informações em Ciência e
Tecnologia (CIC&T) aconteceu em função de que nele encontramos
pesquisadores trabalhando com projetos de pesquisas no campo de Banco de
Imagens, disponibilizados via rede de computadores (Acesso on-line), sob a
coordenação da Professora Dra. Marília Levacov, especialista nesta área de
conhecimento.
As orientações e troca de informação com as pesquisadoras e
profissionais supra citadas colaboraram sobremaneira para o nosso trabalho em
três campos de conhecimento distintos, porém complementares:
A – Atividades de organização,
arquivamento e indexação de coleções fotográficas e iconográficas;
B – Procedimentos de digitalização
de imagens fotográficas e iconográficas;
C – Atividades de armazenamento,
indexação, recuperação e edição de imagens fotográficas e iconográficas
digitalizadas (mapa de bits).
Em
um segundo período de trabalho, demos continuidade as reuniões e orientações
iniciadas no período anterior (março a junho de 1997). A continuidade desta
atividades, as quais já citamos, trouxeram importantes avanços e aprimoramentos
para as nossas atividades de pesquisa e de investigação científica. Porém o
fato que marcou este período de pesquisa foi a realização do Curso de
Digitalização de Imagens e as posteriores Oficinas Experimentais realizadas com
base nos conhecimentos adquiridos no curso.
Por
estarmos trabalhando em um projeto que visa a construção de um Banco de Imagens
Digitalizadas e Interativas da Cidade de Porto Alegre, o Curso de
Digitalização, bem como as Oficinas Experimentais realizadas posteriormente, foram muito
importantes nesta fase da investigação científica. Aliadas às pesquisas
teóricas realizadas, estas intervenções prático-experimentais nos permitiram
começar a trabalhar com imagens digitais que, uma vez reunidas, organizadas e
indexadas, levariam a formação de um Banco de Imagens. Dada a relevância destas atividades para este projeto de pesquisa, passaremos a
relatar estas atividades com um pouco mais de minúcia:
Em
termos teóricos, o Curso de Digitalização nos permitiu acessar o seguinte
conceitual técnico:
§
Conceito de Digitalização;
§
Sistemas de Processamentos de Imagens;
§
Entrada de Dados;
§
Dispositivos para digitalização : Scanners; Câmeras
digitais, ...;
§
Tipos de arquivos;
§
Resolução Gráfica;
§
Limiar;
§
Processamento : Edição, Indexação, OCR (Reconhecimento Óptico de Caracteres);
§
Conversão de arquivos raster para vector;
§
Armazenamento;
§
Mídias;
§
Disco Rígido;
§
Sistema RAID;
§
Discos Ópticos;
§
Jukeboxes;
§
Torres de CD;
§
Optando pela mídia mais adequada;
§
Transmissão;
§
Saída : Monitores, Impressoras, ...;
§
Integração com outras tecnologias;
§
Aspectos Legais.
Em
termos práticos, o Curso de Digitalização nos permitiu experimentar (de forma
rápida) as seguintes atividades:
·
Trabalhar com Sistemas de Processamentos de
Imagens
·
Executar a Entrada de Dados
·
Trabalhar com o principal Dispositivos para
digitalização : Scanners.
·
Articulando Diferentes Tipos de arquivos
·
Definindo a Resolução Gráfica
·
Atividades de Processamento de Imagens : Edição,
Indexação, OCR (Reconhecimento Óptico de
Caracteres).
·
Armazenando Dados e Imagens
·
Indexando Dados e Imagens em uma pequena base de
dados
·
Articulando Mídias opcionais
·
Armazenando no Disco Rígido
·
Armazenando em Discos Ópticos
·
Transmissão de Dados
·
Trabalhando com os Periféricos de Saída :
Monitores, Impressoras, ...
Após a realização do Curso de Digitalização, realizamos
algumas Oficinas de Digitalização e Tratamento de Imagens e de Textos no Centro de Documentação Social (CDS) /
Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e Humanidades (BSCSH) / Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), a fim de experimentarmos e operacionalizarmos os procedimentos
apreendidos. O equipamento usado nesta oportunidade possuía a seguinte
configuração:
CPU TYPE: Pentium-s
CPU CLOCK: 100 MHz
|
Base Memory 640 K
Extended Memory 15 360 K
Cache
Memory 256 K
|
Diskette Drive A: 1,44 3,5 in
Diskette Drive B: None
Pri Master Disk: LBA, Mode 0,1286 MB
Pri Slave Disk: none
Sec. Master Disk: none
Sec. Slave Disk: none
|
Display Type: EGA/VGA
Serial Port(s): 3F8 2F8
Parallet Port(s): 378
Bank0 EDO DRAM: No
Bank1 EDO DRAM: No
L2 Cache Type: Async
|
Scanner Hewlett Packard (HP)
Model: HP ScanJet 3P
Versão
para Microsoft Windows
|
Softwares (do Scan):
HP Picture Place
HP Picture Scan
HP Picture Place Editor
HP Copier
|
Impressora
(Matricial) EPSON LQ – 1070 +
Res. :
360 X 360
|
|
Dentre as atividades realizadas, destacaria as seguintes:
* Leitura e análise dos manuais (instalação,
operação, digitalização, tratamento e edição de textos e imagens) do Scanner HP
ScanJet 3p;
* Leitura e análise dos manuais (instalação,
operação, tratamento e edição de imagens) do Software Corel Draw 5.0;
*
Leitura e
análise dos manuais (instalação, operação) do Software Access 2.0;
*
Procedimentos
de Digitalização de textos;
*
Procedimentos
de Digitalização de imagens;
*
Procedimentos
de Digitalização de textos com imagens (e vice versa);
*
Realização de
testes sobre definição de imagens (Dpi’s);
*
Realização de
testes sobre extensões de arquivos de imagens;
*
Realização de
testes sobre extensões de arquivos de textos;
DIGITALIZAÇÃO
DE TEXTOS
A
digitalização de textos foi um dos procedimentos desenvolvidos exaustivamente
nas oficinas que realizamos. Inicialmente, pode parecer que esta é uma técnica,
relativamente, simples, porém, na medida em que passamos a entrar nos detalhes
e especificidades do programa de reconhecimento óptico de caracteres / textos
(OCR), Word Scan, percebemos que não era bem assim.
Em
primeiro lugar, deve-se ter um conhecimento mínimo de todas as possibilidades
que o software de reconhecimento de textos
(que se está usando) nos oferece em termos de: definição de imagens
(geralmente vai de 75 Dpi’s [13]
até 600 Dpi’s para leitura óptica e de 100 Dpi’s até 2400 Dpi’s interpoladas);
extensões de arquivos (TIF, TIFcomp, PCX, JPG, ...), área de abrangência para a
leitura do documento originas (Geralmente até o tamanho A4) e intercambialidade
com os softwares de processamento de textos (Word 6.0, Word 7.0, Word 97, Word
Pad, ...). O desconhecimento de qualquer uma destas características e a
consequentemente inadequação na sua configuração pode levar à experiências
desastrosa ou mesmo à impossibilidade de se realizar a digitalização perfeita e
adequada de um texto. Algumas destas configurações são sugeridas pelas máquinas
e programas informáticos, ou seja, pode ser feita automaticamente pelo
computador / scanner. Neste caso, porém, existe uma grande probabilidade de as
sugestões (automaticalidade) serem inadequadas para determinados casos
específicos. Por exemplo, os programas e as máquinas são configuradas para
trabalharem sobre situações padronizadas (as mais utilizadas pelos seus usuários).
No caso da digitalização de textos, se supõe que o original (texto) tem uma
qualidade gráfica perfeita, o papel onde foi impresso este texto possui bem
definido as cores branco (papel) e preto (letras e números), o tamanho do papel
é padrão A4, com espaços interlineares duplos, afastamento da margem direita de
2 Cm, afastamento da margem esquerda de 3 Cm, entradas de parágrafo de 2Cm,
possua o texto disposto em uma única coluna, etc. Porem, se estamos trabalhando
em condições adversas a qualquer uma destas condições “Padrão” (digitalizando
um texto de uma página de jornal, por exemplo, ou um texto impresso em máquina
matricial de baixo padrão gráfico, etc.) e aceitarmos as sugestões do
computador / scanner / software / os resultados, certamente, serão desastrosos.
Em
segundo lugar, deve-se partir para uma preparação e uma avaliação do texto
original a ser escaneado. A preparação consiste basicamente em:
·
Extrair do texto clipes e grampos metálicos,
encadernações e capas (removíveis), quando houverem;
·
Apagar anotações, sublinhados, rascunhos e qualquer
outro tipo de elemento gráfico (manuscrito e impresso) que esteja sobre (ou
junto) o (ao) texto a ser digitalizado. Qualquer elemento gráfico (letra,
número ou mesmo um ponto) presente na área a ser escaneada pode confundir a
leitura óptica, mudar o conteúdo e o sentido de palavras, expressões e / ou
frases ou ainda atrasar o procedimento de reconhecimento óptico de caracteres
(OCR), tornando-o lento, imperfeito e insatisfatório [14]
;
Em
terceiro lugar, deve-se realizar a digitalização de uma página do texto como
teste, onde tentamos configurar, o mais adequadamente possível, o tamanho da área digitalizada, a definição de
imagem (Dpi's), a extensão de arquivo, etc. Se o resultado foi positivo,
passamos a proceder a digitalização de todo o texto. O teste é importante, pois
não há como pré-definir todos estes itens de configuração, uma vez que cada
texto apresenta uma característica muito própria de qualidade gráfica
(intensidade, cor e qualidade de tinta utilizada; desenho, definição e tipo de
fontes / letras / caracteres; tamanho de espaços utilizados e não utilizados no
papel, podendo ser tamanho A4, tamanho ofício, etc. uma coluna duas colunas,
uma coluna com inserção de gravuras, etc.)..
Segundo
algumas experiencias, concluimos que o melhor resultado foi alcançado com uma
definição gráfica de 200 Dpi’s, mas mesmo assim ainda necessitando de algumas
edições. As informações que estão no cabeçário ou no rodapé da página são
trazidos, automaticamente, para dentro do texto, bem como o número de páginas,
por exemplo. Neste caso há a necessidade de se comparar o texto original com o
texto digitalizado, a fim de restaurar estas confusões. De qualquer forma, a
digitalização de textos é uma opção muito interessante para as novas
necessidades de trabalho (envolto na tecnologia informática) onde é
imprescindível diminuir o constante fluxo e a quantidade interminável de papéis
impressos. Entretanto, esta já é uma outra discussão que, apesar de termos tido a oportunidade de abordá-la [15],
inseridos no trabalho com Banco de Dados
e Banco de Imagens, não a empenharemos neste momento por não ser este o nosso
objetivo.
DIGITALIZAÇÃO DE
IMAGENS
A
exemplo do que fizemos com os textos, durante as oficinas de digitalização,
escaneamos várias imagens, dentro do mesmo objetivo aqui já mencionado.
Para
esta atividade, duas características do
equipamento em que trabalhávamos nos impedia de realizar tarefas mais
elaboradas. A primeira característica referia-se a impossibilidade de scanearmos
e processarmos imagens coloridas, uma vez que o Scanner HP ScanJet 3p só permite trabalhar com imagens em preto e
branco (com vários tons de cinza). A Segunda característica era a baixa
definição gráfica em que este hardware estava trabalhando, apenas 75 Dpi’s.
Esta era uma limitação colocada pelo próprio Scanner HP ScanJet 3p que definia,
automaticamente, a quantidade de pontos por polegada (ou Dpi’s) no processo de
digitalização, mediante ao tipo e configuração da impressora (periférico de
saída de dados) conectada a ele. Como, neste caso, a impressora conectada ao
scanner era uma Epson Matricial (Modelo LQ – 1070+), o scanner definia sempre
um máximo de 75 Dpi’s como resolução gráfica padrão [16].
Mesmo assim, foi possível estrearmos no campo das imagens digitais, mapas de
bits (bmp), processamento e edição de imagens, armazenamento e recuperação
desta imagens, etc.
Como
não podíamos criar muitas situações de testes e experimentações sobre as
definições gráficas de nossas imagens (estavam chaveadas em 75 Dpi’s), nem
tampouco sobre as cores das imagens (O Scanner HP ScanJet 3p só trabalha com
tons de cinza / preto e branco), centramos nossos esforços em cima das
extensões de arquivo (tipos de arquivo) mais usadas / adequadas e menos usadas
/ adequadas para cada tipo específico de
situação de digitalização de imagens.
Antes,
porém, de realizar os procedimentos de scaneamento das imagens, precisamos
efetuar os passos de preparação deste material (imagem fotográfica,
iconográfica, etc.) que são muito semelhantes aqueles procedimentos já aqui
mencionados no tocante a preparação para a digitalização dos materiais gráficos
(textos, livros, apostilas, etc.). Ou seja, extrair grampos, clipes e outros
objetos assemelhados, pré-avaliar a qualidade gráfica das imagens (intensidade
de cores e / ou tinta, existência ou não de fungos, mofos, dobraduras, rasuras,
etc.) , dividindo-as em lotes segundo estas características.
Por exemplo, em se tratando de fotos antigas,
podemos criar lotes de fotos segundo as suas características de conservação e
apresentação. Teríamos, então um lote de fotos em bom estado de conservação,
lotes de fotos com estado de conservação razoável e lotes de fotos em mau
estado de conservação. Em se tratando de fotos recentes e em bom estado, porém
de vários tamanhos e formatos, criaríamos lotes de fotos tipo paisagem
(Horizontal) tamanho 10 X 15 Cm, lotes de fotos tipo paisagem (horizontal)
tamanho 20 X 30 Cm, ... ou lotes de fotos tipo retrato (Vertical) tamanho 10 X
15 Cm, lotes de fotos tipo retrato (Vertical) tamanho 20 X 30 Cm, e assim por
diante. Este trabalho de pré-organização do material a ser digitalizado
(segundo o nosso exemplo, fotos), dividindo-o em lotes, permite uma maior agilidade e velocidade no
procedimento de digitalização. Isto acontece porque, uma vez configurado o
scanner, em termos do tamanho da área a ser digitalizada, de definição gráfica
(Dpi’s), de extensão de arquivos de imagens, etc. mediante a apresentação de
uma foto, não é necessário reconfigurar a máquina para as fotos posteriores,
visto que pertencem a um mesmo lote de fotos, ou seja, possuem as mesmas
características.
Voltando
`a questão dos diversos tipos de arquivos de imagens, destacamos a tabela que
segue:
FORMATOS DE
ARQUIVOS GRÁFICOS MAIS
USADOS
Extensão
|
Tipo de Arquivo
|
Comentário
|
TIF
|
Tag Image
File Format
|
Mais
utilizado para figuras
|
TIFComp
|
Tag Image
Format Compactado
|
Extensão
ideal para textos
|
PCX
|
Zsoft
Format
|
Utilizados
pela maioria dos aplicativos
|
EPS
|
Encapsulated
PostScript
|
Utilizados
pela maioria dos aplicativos
|
BMP
|
Bitmap do
Windows
|
Formato
padrão do Sistema Operacional Windows.
|
GIF
|
Compuserv
|
Utilizados
pela maioria dos aplicativos
|
Existe
uma carência muito grande de bibliografia que aborde especificamente a questão
dos formatos dos arquivos gráficos, no trabalho com imagens digitais. Portanto,
as experiência realizadas neste sentido, no Centro de Documentação Social (CDS)
/ Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e Humanidades (BSCSH) / Instituto de
Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS), foram muito significativas para a nossa formação técnica nesta área.
Com
base nestas experimentações, destacaríamos os seguintes aspectos:
·
Não existem regras fechadas e perfeitas para o
trabalho com estes formatos de arquivos. A performance de cada um deles varia
muito segundo aos objetivos que se tem (escaneando imagens), ao tipo de
equipamento que se dispõe para trabalhar e ao nível de domínio operacional
(preparação técnica do operador) que detemos sobre os softwares e hardwares em
que estamos trabalhando;
·
Com base no que foi afirmado no item anterior, o
melhor caminho para a decisão sobre os formatos de arquivos gráficos (qual
escolher) ainda é proceder a uma experimentação, antes de definir o formato a ser
utilizado (definitivamente);
·
É necessário atentar bastante para a relação custo /
benefício, ao se definir o tipo de arquivo gráfico em que vai se trabalhar.
Sabendo-se que as imagens digitalizadas geram
arquivos gráficos muito grandes [17],
o usuário esta diante de duas alternativas:
a) fazer a opção em usar formatos de arquivos que são plenamente
satisfatórios no item armazenamento de dados, ou seja, comprimem (ou otimizam)
os arquivos. Apesar de saber que corre o risco de perder no item qualidade gráfica
da reprodução digital. b) fazer a opção em usar formatos de arquivos
que são plenamente satisfatórios no item qualidade gráfica, mesmo sabendo que
estes formam arquivos de imagem muito extensos.
Segundo algumas de nossas experiências,
destacamos a tabela e o gráfico abaixo:
FORMATO DO ARQUIVO
|
TAMANHO DO ARQUIVO
|
JPG
|
186 KB
|
TGA
|
654 KB
|
TIF
|
654 KB
|
PCX
|
794 KB
|
EPS
|
1352 KB
|
Através
das informações do gráfico e da tabela, observamos que o tamanho dos arquivos
oscilaram entre 186 KB e 1.352 KB, segundo o tipo de arquivo gráfico que foi
empregado. Considerando uma situação hipotética, onde pretendemos digitalizar
cinqüenta imagens iguais a esta, por exemplo, usando o formato TIF, teríamos
uma necessidade de armazenamento de 32 700 KB. É justamente neste momento que
surgem os problemas de armazenamento, assunto que já abordamos, brevemente,
neste relatório.
DIGITALIZAÇÃO DE
TEXTOS COM IMAGENS (e vice versa)
Durante
as oficinas de digitalização de imagens, realizadas no Centro de Documentação
Social (CDS) / Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e Humanidades (BSCSH) /
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) / Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS), enfrentamos uma atividade um pouco complexa: digitalizar
imagens, contendo textos e digitalizar textos, contendo imagens. É um pouco
complexa, pois envolve dois procedimentos distintos em dois momentos técnicos
antagônicos (e complementares). Na verdade, já abordamos, em um primeiro
momento, as investidas que realizamos na digitalização de textos e,
posteriormente, as investidas realizadas na digitalização de imagens. Assim
sendo, é necessário apenas lembrarmos destes dois momentos, trazendo-os para um
único espaço.
Na
digitalização de textos com imagens, quando nos interessa tanto as informação
imagéticas como as escritas, precisamos digitalizar o texto, realizando todos
aqueles procedimentos que já citamos,
armazenando-o em um arquivo de documento texto (processador de texto, Microsoft
Word, por exemplo). Feito isso, passamos a operar com os softwares de
digitalização e tratamento de imagens (Microsoft Corel Draw, por exemplo), a
fim de transformar a nossa imagem original em um mapa de bits, posteriormente,
armazenando-a em um arquivo de formato
gráfico. Após a este procedimentos,
se recorre as ferramentas de recortar e
colar (no programa de edição de imagens) ou as ferramentas de inserir figura
(no programa de edição de textos) para se recompor a imagem original que foi
digitalizada.
Realizados
estes procedimentos, talvez comece a fase do trabalho mais laboriosa: dentro do
processador de texto, realizar as formatações e as edições necessárias à
manutenção de todas as característica do documento original. Nem sempre
conseguimos manter todas as características originais do documento, em função
de que as vezes os formatos de documento diferem bastante.
Este
tipo de técnica é muito interessante, por exemplo, para as nossas necessidades
de reprodução e armazenamento de artigos de jornais e revistas que possuem
tanto texto quanto imagens que podem passar a integrar tanto o Banco de Dados
Etnográficos e o Banco de Imagens da Cidade Porto Alegre. A fim de demonstrar
uma situação deste tipo, anexamos uma reportagem da Revista do Globo denominada
“De Que é Que Você Tem Medo ?” [18] onde temos uma reportagem que passou a
integrar o Banco de Dados Etnográficos, por abordar o nosso principal tema de
pesquisa (Cultura do Medo), e uma imagem que remonta uma campanha publicitária
de época (Veiculada na Cidade de Porto Alegre) que pode integrar (e interessar)
o Banco de Imagens da Cidade de Porto Alegre.
Este período de trabalho foi
marcado, especialmente, por três fatores:
I - A partir deste período o
Banco de Imagens da Cidade de Porto Alegre passou a ter um espaço físico
exclusivamente seu, sendo instalado na sala 108 do Instituto Latino Americano
de Estudos Avançados / ILEA / Universidade Federal do Rio Grande do Sul / UFRGS
[19];
II – Neste período aconteceu a
aquisição de equipamentos e programas de informática para ser usado exclusivamente
no Banco de Imagens da Cidade de Porto Alegre;
III – A partir da obtenção do
hardware e dos softwares, começamos a ensaiar algumas atividades de
digitalização, tratamento e processamento de imagens fotográficas, segundo a
proposta e as orientações dos projetos
de Pesquisa Projeto Individual A: “Antropologia do Cotidiano e Estudo das
Sociabilidades a Partir das Feições dos Medos e das Crises na Vida
Metropolitana.” (Professora Executora: Dra. Cornelia Eckert), Projeto
Individual B: “Banco de Imagens da
Cidade de Porto Alegre.” (Professora Executora: Dra. Ana Luiza C. da Rocha) e
Projeto Integrado “Estudo Antropológico de Itinerários Urbanos, Memória
Coletiva e Formas de Sociabilidade no Meio Urbano Contemporâneo”
Sobre o primeiro tópico, caberia destacar que participamos de
todo o processo de instalação do Banco
de Imagens da Cidade de Porto Alegre em sua nova sede. Colaborando, desde o
início deste semestre, nos contatos e tratativas com os professores Mário Barberena
/ Diretor Instituto Latino Americano de Estudos Avançados (ILEA) / Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Marília Levacov / Coordenadora do Centro
de Informações em Ciência e Tecnologia (CIC&T) / Instituto Latino Americano
de Estudos Avançados (ILEA) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
no sentido de auxiliar nos tramites burocráticos e administrativos que
envolveram este processo de transição do Banco de Imagens da Cidade de Porto
Alegre para a sua nova sede. Uma vez instalados, passamos a operar as técnicas
e os procedimentos de digitalização, tratamento, catalogação e indexação de
imagens digitalizadas, com base nos conhecimentos acumulados até este período,
adquiridos com a realização do Curso de Digitalização de Imagens e com as
oficinas de escaneamento de imagens (fotográficas, iconográficas, ...) aqui já referidas.
Sobre o segundo tópico, caberia destacar que a aquisição do
equipamento de informática, bem como dos softwares, para o Banco de Imagens trouxe a
possibilidade de operacionalização para
os procedimentos de documentação e digitalização propostos neste projeto de
pesquisa. Entretanto, junto a essa possibilidade de operacionalização surgiram
grandes desafios de trabalho, no que concerne ao estudo e ao domínio
técnico-científico destas novas mídias e tecnologias, muitas das quais ainda
não conhecíamos. Portanto, passamos por um longo período de leitura, análise e
interpretação de manuais, textos informativos / explicativos, helps
interativos, consultas a outros profissionais, a fim de conseguirmos aproveitar
ao máximo os novos equipamentos e os novos programas informáticos em que
estávamos trabalhando.
A configuração básica do equipamento é a seguinte:
. PENTIUM II
266 Mhz
CPU
clock 266 Mhz, soquete tipo ZIF, com
dissipador de calor e microventilador, Cache 512 Kb. gabinete TORRE c/FONTE 300W, 127/220V-60Hz
. memória RAM
96Mb - 72V (expansível até 384Mb)
Controladora
ENHANCED IDE-PCI On Board, 01 interface paralela Padrão CENTRONICS (EPP/ECP),
02 interface serial ASSINCRONAS RS-232C UART 16550
. Teclado ABNT-2
. Placa de Vídeo
STEALHT64 3D 3000 4Mb, PCI
. Monitor 17”
SVGA Color Dp. 28mm NE, DIGITAL
Resolução
1280x1024mm - Refresh 75Hz
. 02 hard drives
4.3Gb SCSI, 7.200 Rpms
. Controladora
ADAPTEC 3940 Fast Wide SCSI-3/PCI
. CD-ROM SCSI
16x (PHILIPS)
. Placa de som SOUND BLASTER AWE 32
(CREATIVE LABS)
c/
2 caixas acústicas 60W e Microfone
. gravador de
CD-ROM interno PHILIPS
(gravação
2x e Leitura 6x)
. drive
3,5”, 1.44Mb
. Impressora EPSON STYLUS 800
Resolução
1440x720 PPP, Interface Paralela Bidirecional, Serial RS 422 (MAC)
Slot
para Interface B, Buffer 32Kb, Linguagem ESC/P2 e IBM X24e, Adobe PostScript2
. Placa fax-modem
US ROBOTICS 33600 BPS
. mouse LOGITECH First Plus SERIAL 3 BOTÕES com mouse
pad
. SCANNER de
mesa Policromático HP Scanjet 4C 600x2400 DPI, Interface SCSI
. 02 estabilizadores
. 1 Nobreak 2,5 KWA
Os programas adquiridos são os que seguem:
. Adobe Photoshop 4.0 WIN 95
. Corel Draw 7.0 WIN 95
. MS-Visual FoxPro 5.0 WIN 95
. Director Suite 6.0 Studio WIN
Sobre o terceiro tópico caberia ressaltar que realizamos as
seguintes atividades:
* Leitura e análise dos manuais (instalação,
operação, digitalização, tratamento e edição de textos e imagens) do Scanner HP
DeskScan II;
* Leitura e análise dos manuais (instalação,
operação, tratamento e edição de imagens) dos Softwares adquiridos para o Banco
de Imagens, em especial o Microsoft Visual Fox Pro 5.0
*
Leitura e
análise dos manuais (instalação, operação) do Software Access 97;
*
Procedimentos
de Digitalização de textos;
*
Procedimentos
de Digitalização de imagens;
*
Procedimentos
de Digitalização de textos com imagens (e vice versa);
*
Realização de
testes sobre definição de imagens (Dpi’s);
*
Realização de
testes sobre extensões de arquivos de imagens;
*
Realização de
testes sobre extensões de arquivos de textos;
*
Procedimentos de Digitalização de textos seguida de indexação;
*
Procedimentos
de Digitalização de imagens seguida de indexação;
Para
não ser repetitivo, não voltarei a abordar (qualitativamente) todas as questões técnicas que envolveram
todos estes procedimentos, uma vez que elas se assemelham muito ao que já foi
aqui abordado anteriormente. As técnicas, no geral, são muito semelhantes,
aquelas que realizamos nas oficinas de digitalização de textos e de imagens no
Centro de Documentação Social (CDS) / Biblioteca Setorial de Ciências Sociais e
Humanidades (BSCSH) / Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) /
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), no que concerne a
operacionalidade das mesmas. As diferenças mais significativas são referentes
ao aprimoramento técnico que, neste momento, foram enormemente ampliadas. Em
especial, no que se refere à potência de processamento (Trabalhava-mos em um
Processador Pentium 100 MHZ e agora trabalhamos em um Processador Pentium II
266 MHz.) e a qualidade dá máquina de digitalização, scanner, ( Trabalhava-mos
em um Scanner muito simples, HP ScanJet 3p, e agora trabalhamos em um
equipamento mais sofisticado, Scanner HP DeskScan II.)
Quanto
as atividades, propriamente ditas, precisamos relatar que realizamos a
digitalização e o processamento ( armazenamento em uma pequena base de dados
experimental) das imagens das seguintes obras:
·
PESAVENTO, Sandra. O Espetáculo da Rua. Porto Alegre:
Ed. Da Universidade / UFRGS; Prefeitura Municipal de Porto Alegre / PMPA, 1992.
(Um total de 64 fotografias em diferentes formatos)
·
OLIVEIRA, Clóvis Silveira de. Porto Alegre: a cidade e
sua formação. Porto Alegre: Ed. Gráfica Metrópole S. A . , 1993. (Um total de
106 fotografias em vários formatos)
·
COSTA, Alfredo R. da Costa. O Rio Grande do Sul. Porto
Alegre: Ed. Da Livraria do Globo, 1922. (Um total de 1.136 fotografias de
diferentes formatos)
Para podermos dimensionar algumas
características destas atividades, destacamos a tabela que segue:
TABULAÇÃO
DE DADOS DAS
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS EM
DIGITALIZAÇÃO DE IMAGENS
|
||||
Tamanho da Foto /
Definição
|
Color / PB
|
Procedimento
Realizado
|
Tempo Médio de
Duração do Proced.
|
Espaço Necessário
Para Armazenamento
|
10 X 15 / 150 Dpi’s
|
Color
|
Digitalização +
Armazenamento
|
1 min. 20 Seg.
|
114 KB
|
10 X 15 / 300 Dpi’s
|
Color
|
Digitalização +
Armazenamento
|
2 min. 20 Seg.
|
326 KB
|
10 X 15 / 600 Dpi’s
|
Color
|
Digitalização +
Armazenamento
|
6 min. 00 Seg.
|
1.064 KB
|
10 X 15 / 1200 Dpi’s
|
Color
|
Digitalização +
Armazenamento
|
15 min. 30 Seg.
|
3.356 KB
|
|
|
|
|
|
Fonte:
Atividades de Digitalização de Imagens realizadas no Banco de Imagens da Cidade
de Porto Alegre.
Com
base nas informações contidas na tabela, fruto das experiências realizadas, o
trabalho de digitalização das imagens destas três obras, referidas acima,
envolveu uma necessidade de armazenamento de, aproximadamente, 425.756 KB, para
um total de, aproximadamente, 220 horas / processamento.
Segundo
um reordenamento da equipe de trabalho do Projeto Individual A: “Antropologia
do Cotidiano e Estudo das Sociabilidades a Partir das Feições dos Medos e das
Crises na Vida Metropolitana.” (Professora Executora: Dra. Cornelia Eckert), do
Projeto Individual B: “Banco de Imagens
da Cidade de Porto Alegre.” (Professora Executora: Dra. Ana Luiza C. da Rocha)
e do Projeto Integrado “Estudo Antropológico de Itinerários Urbanos, Memória
Coletiva e Formas de Sociabilidade no Meio Urbano Contemporâneo”, a partir do
mês de maio do ano corrente, passei a não atuar (Diretamente) mais nas
atividades de pesquisa do Projeto Individual B, Banco de Imagens da Cidade de
Porto Alegre. A partir de então, permaneci atuando exclusivamente no Projeto
Individual A: “Antropologia do Cotidiano e Estudo das Sociabilidades a Partir
das Feições dos Medos e das Crises na Vida Metropolitana.” (Professora
Executora: Dra. Cornelia Eckert) e Projeto Integrado “Estudo Antropológico de
Itinerários Urbanos, Memória Coletiva e Formas de Sociabilidade no Meio Urbano
Contemporâneo”.
GLOSÁRIO
Arquivamento
-
Arquivamento é a guarda e a conservação metodizada de livros
e documentos que relatam e comprovam atos e fatos de uma administração.
Índice
-
O índice de um sistema de
classificação é uma listagem, em ordem alfabética, dos termos, acompanhados dos
símbolos que os representam. São considerados índices: Catálogos;
Bibliografias; Índices de livros e artigos de periódicos.
Documentação
-
Documentação é “uma técnica de
nossos dias. Sua aparição é tão recente que o próprio nome é discutido, já que
nem todos o aceitam”. [20]
A palavra
começou a ser empregada desde quando o Instituto Internacional de Bibliografia
a propôs em lugar de “bibliografia”,
devido ao aparecimento de documentos que não são livros : fotocopiados,
microfilmados, microfichados, xerocados, compilados por computador, registrados
e arquivados por meios mecânicos, elétricos e eletrônicos de seleção,
reprodução e transmissão.
Hoje, após tantos congressos internacionais e devida à
necessidade de se organizar e transmitir a imensa quantidade de informações em
todos os setores da atividade humana, já é tranquila a função da documentação.
Há inclusive centros de documentaçào que não são bibliotecas.
Os centros de
documentação prestam relevantes serviços `qa ciência, especialmente ao
trabalhador intelectual, de maneira mais completa do que as bibliotecas, mesmo
as modernizadas com os sistemas decimais de catalogação. Os centros de
documentação espalhados pelo mundo se relacionam entre si e se filiam às
sociedades internacionais dedicadas aos assuntos bibliográficos. Por isso, todo
o trabalhador intelectual pode recorrer a eles ou às referidas sociedades,
quando necessitar de um documento.
Classificar
-
Classificar um acervo é
dividi-lo em grupos ou classes segundo diferenças ou semelhanças.
Um sistema de
classificação, portanto, consiste num conjunto de classes dispostas em ordem
sistemática.
O termo
“categorias” é empregado para as classes mais gerais dos fenômenos.
Catalogação
-
Catalogação é o
processo de identificação e referenciação, mediante descrição de documentos
considerados como entidades físicas.
Indexação -
A inclusão do
registro do documento no índice toma o nome de indexação e abrange tarefas
como:
- Identificação
do documento
- Determinação
do assunto de que trata
- Seleção dos
descritores
Pode ser feita
Pôr Palavras -
utilizando a linguagem natural dos mesmos
Pôr Conceitos -
pressupões a análise do conteúdo temático dos documentos e emprega uma
linguagem artificial. Pode ser pré - coordenada ou pós -coordenada.
Revocação -
A habilidade de
RECUPERAÇÃO de documentos relevantes de um acervo é chamada de “Capacidade de
Revocação”.
A Precisão do
sistema é determinada pela relação documentos relevantes / total de documentos
recuperados.
As bibliotecas
não especializadas costumam indexar somente pêlos assuntos gerais
(sumarização).
As bibliotecas
especializadas adotam uma indexação exaustiva.
Descritor -
O termo
selecionado para representar, sem ambigüidade, o conteúdo temático de um
documento é chamado de descritor.
Podem indicar
conceitos ou entidades individuais (nomes próprios ou identificadores) e
aparecem, na maioria das vezes, como substantivos, de preferencia no masculino,
devendo-se evitar as formas verbais.
Os descritores
são reunidos em vocabulário controlado, que, no caso de obedecer a uma
estrutura semântica, toma o nome de “Thesaurus”.
Para
Determinar o Descritor
(assunto) Deve-se:
1. Analisar o
documento para identificar as idéias nele contidas e o objetivo do autor ao
escrevê-lo;
2. Precisar os
conceitos que melhor representem o tema, os objetivos e as idéias do documento;
3. Selecionar os
conceitos mais adequados à recuperação;
4. Considerar os fenômenos mencionados no documento;
5. Considerar os processos utilizados;
6. Considerar as propriedades inerentes aos objetos;
7. Considerar as operações efetuadas;
8. Considerar o equipamento empregado;
Ordem
de Citação -
Na construção
de descritores a seqüência em que são enumerados os vários conceitos presentes
nos assuntos é denominada “ordem de citação.”
A sua importância
deriva do fato de que as características mencionadas em primeiro lugar serão
mais facilmente recuperadas no acervo.
Identificação -
Recomenda-se,
sempre que possível, que as fotos (e outros tipos de documentos) sejam
identificadas pelo autor. Quando essa identificação não possa ser feita, como
no caso de fotos antigas, o catalogador providenciará pesquisa em fontes de
referencia.
Título
-
O Catalogador
transcreverá o título como aparece na fonte principal de informação. Caso o
material não possua título, deverá ser providenciado um, breve e descritivo.
Uma obra entra
pelo título quando o autor é desconhecido ou não pode ser determinado e não
emana de uma entidade coletiva.
Elementos de entrada -
Os nomes de ruas, avenidas e logradouros
públicos também poderão entrar diretamente, seguidos de termo identificador.
Ex.: Atlantida ( Avenida )
Registro (ou
Registo) -
1. Ato ou efeito
de registrar
2. Livro especial
onde se registram ocorrências públicas ou particulares
3. Indicação em
gráfico, escala, ... pôr aparelho apropriado, da marcha de certas máquinas, da
graduação de instrumentos de precisão,
etc.
4. Relógio
5. Chave de
torneira, ou outro aparelho que regula a passagem dum fluido
6. Caução postal
que se obtém pagando taxa extra sobre o perco do porte
7. Certidão de
nascimento.
Registrar
-
1. Escrever ou
lançar em livro especial
2. Consignar pôr
escrito
3. Fazer o
registro de ...
4. Marcar por
meio de registro ou registradora.
Arranjar
-
1. Arrumar
2. Avir-se
Arranjo
-
1. Ato ou efeito
de arranjar
2. Administração
e / ou arrumação doméstica
PARA REGISTRAR
OS DOCUMENTOS NOS
BANCOS DE DADOS:
1. Estabelecer um
protocolo de chegada do material;
2. Usar numeração
seqüencial, tanto para as fotos, como para os negativos, no caso de fotos,
contatos e seus respectivos negativos formarem um conjunto;
3. Usar carimbo
no verso da foto como elemento identificador da instituição e do número
seqüencial do documento. No caso de grande quantidade de fotos, preceder a
numeração com a indicação do ano. O carimbo, o menor possível, deve ser
colocado a um canto da fotografia, devido ao efeito de polimerização da tinta
sobre o papel. Deve-se usar tinta a mais clara possível;
4. As fotos sem
negativo e os negativos sem fotos não precisam, necessariamente, ser numerados.
PARA ARRANJAR
OS DOCUMENTOS NOS BANCOS DE
DADOS
1. Não usar clips
nas fotos ou negativos, sobretudo metálicos;
2. Evitar
escrever no verso das fotos usando caneta esferográfica. Não escrever nunca
sobre a imagem fotográfica;
3. Não grampear
as fotos;
4. Não usar fita
adesiva sobre as fotos.
Sobre estas dicas de arranjo das fotos, mais detalhes podem
ser encontrados no “Manual de Normas Mínimas - normas mínimas recomendadas para
registro e arranjo.” ( segue a referencia completa deste na nossa
bibliografia).
BIBLIOGRAFIA
- Catálogo do
banco de imagens do museu universitário / UFRGS.
- Controle
vocabular - CPDOC
-Organização
de arquivos. Material do curso de especialização da Escola de Comunicação e
Artes da Universidade de São Paulo.
- VIRUEZ,
Guilma Vidal. Tratamento técnico bibliográfico, catalogação, classificação e
indexação de fotos.
- OLIVEIRA,
Gleidhe de o e. Técnicas de arquivo.
- OLIVEIRA,
Elizabeth de Mello Leitão Baptista de. Normas Mínimas recomendadas para
registro e arranjo.
- DERISE,
Ana. Normas Mínimas recomendadas para catalogação e classificação.
- ROCHA, Ana
Luiza Carvalho da. Oralidade, escrita e redes digitais: modos e meios de
pensamento em antropologia.
- SALOMON.
Délcio Vieira. Como Fazer Uma Monografia. São Paulo : Martins Fontes, 1994
- ECO,
Umberto. Como Fazer Uma Tese. Sãp Paulo
: Ed. Perspectiva, 1988.
- MILLS, C.
Wright. A Imaginação Sociológica. Rio de Janeiro : Zahar, 1980.
|
- CENTRO Nacional de Desenvolvimento
do Gerenciamento da Informação (CENADEM). Anais do Latin American Document
Imaging Conference & Show -
INFOIMAGEM 94.
|
- CENTRO Nacional de Desenvolvimento
do Gerenciamento da Informação (CENADEM). Anais do Latin American Document
Imaging Conference & Show -
INFOIMAGEM 95.
|
- CENTRO Nacional de Desenvolvimento
do Gerenciamento da Informação (CENADEM). Anais do Latin American Document
Imaging Conference & Show -
INFOIMAGEM 96.
|
- CENTRO Nacional de Desenvolvimento
do Gerenciamento da Informação (CENADEM). Anais do Latin American Document
Imaging Conference & Show -
INFOIMAGEM 97.
|
-
WINSTON, P. H. Inteligência Artificial
|
- FlORENTINO, Jairo. Tecnologia de
reconhecimento óptico de caracteres. In: Latin American Document Imaging
Conference & Show (INFOIMAGEM – 95), 1995. São Paulo : Centro Nacional de
Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação (CENADEM, 1995). V. 3,p.312.
|
- LEVACOV, Marília. Bibliotecas Virtuais: Problemas,
paradoxos, controvérsias. Revista Intexto (On-line).
|
- HP DESKSCAN II guia do usuário da
versão Microsoft Windows. [s.1] Hewlett Packard Co., 1994.
|
- JANN Lyrm-George@uilbeita.ca Digitization: a literature review and
surmmary of technical processes, applications and issues. (May 10, 1996) http://www.library.ualberta.ca/library-html/libraries/law/digit1.html (25/03/1997).
|
- AVEDON, Don M. Discos ópticos e
imagens eletrônicas: conceitos e tecnologia. São Paulo : Centro Nacional de
Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação (CENADEM), 1991.60 p.
|
-
TORREAO, J. R. De A. MÉTODOS ESTOCÁSTICOS EM COMPUTAÇÃO VISUAL
|
STRINGHER, Ademar. Aspectos legais da
documentação em meios micrográficos, magnéticos e ópticos. 2. Ed. São Paulo
Universidade de Ibirapuera, 1996.269 p.
|
-
CIANCONI, Regina de Barros. REQUISITOS MÍNIMOS PARA GERENCIAMENTO E
RECUPERAÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS
|
- SILVA, Antonio Paulo de Andrade E.
Anais do Latin American Document Imaging Conference & Show (INFOIMAGEM)
94.
|
- AJENJO, Alberto Domingo. Tratamiento
Digital de Imágenes. Madri: E. Anaya Multimedia.
|
- ANCONETANI, Patrizia. et all.
Arqueologia ; Passeos Virtuales Por Las Civilizaciones Dasaparecidas. España:
Ed. Toledo, 1996.
|
[1]
AVEDON, Don M. Discos Ópticos e Imagens Eletrônicas - Conceitos e Tecnologia.
São Paulo: Ed. Centro Nacional de Desenvolvimento da Informação (CENADEM),
1991.
[2]
Colaboraram para esta pesquisa:
·
A Socióloga Sônia Picinini / Museu Universitário
/ Pró-Reitoria de Extensão / Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
que havendo realizado o curso sobre Access no Centro de Processamento de Dados
(CPD) / Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e que possuindo uma
larga experiência com trabalho em Banco de Dados do Museu Universitário,
prestou-me prestimosa assessoria neste campo de informação.
·
A Biblioteca da Escola Técnica da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por ter
cedido, através de empréstimo, as vídeo-aulas (Fitas VHS) sobre o
Microsoft Access.
·
A Biblioteca do Instituto de Informática da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por ter cedido, através de empréstimo, os manuais do
Microsoft Access.
·
Ao Centro de Processamento de Dados (CPD) da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) por ter me cedido a apostila do curso sobre Microsoft
Access.
[3]
Atividade de Pesquisa realizada no âmbito do Projeto Individual B: “Coleções Etnográficas, Itinerários Urbanos e
Patrimônio Etnológico: A Criação de um Museu Virtual” (Professora Executora:
Dra. Ana Luiza C. da Rocha)
[4]
ROCHA, Ana Luiza C. da. (1997, p. 10)
[5]
Idem.
[6] Vivemos
a “Civilização da Imagem” : Esta é uma afirmativa que, certamente, levaria à
varias discussões bastante complexas sobre a sua própria validade. Através da
inserção nos projetos e investigações científicas aqui mencionados, podemos
acessar alguns aspectos destas discussões que estão sendo ampliados e revistos,
na medida em que os nossos estudos avançam. Só para citar alguns títulos (de
obras científicas) em que encontramos esta discussão, destacaria os seguintes:
Þ
WOLK, Sue. Panorama Mundial do Processamento Eletrônico
de Imagens de Documentos - O Presente e o Futuro. In. INFOIMAGEM - 94 (Latin American Document
Imaging Conference & Show), 1994, São Paulo. Anais. S. P. ,1994. p.
01-13
Þ
CATTELAN, Paulo. Curso de Introdução à
Digitalização de Documentos. Mimiog. Apostila. Porto Alegre, 1997
Þ
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: O
Futuro do Pensamento na Era da Informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1996.
Þ
-------, ------. O Que é Virtual ? São Paulo: Ed. 34, 1996.
Þ
LOUREIROS, Marcos Dantas. Terá Marx Algo a Dizer
Sobre a Informatização da Sociedade ?
In. XXIV Congresso Nacional de Informática, 1991, São Paulo. Anais. S.
P. SUCESU, 1991. p. 03-11.
[7]
Ibidem
[8]
Ibidem
[9]
Ibidem.
[10]
O trabalho com imagens videográficas (Sistema VHS) compartilhadas / articuladas
/ processadas com os recursos informáticos envolve uma tecnologia ainda um
pouco recente e restrita no Brasil.
Porém, com a constante disseminação de informações, através de revistas
técnicas e, especialmente, através de alguma home pages (voltadas para estas
novas mídias) na Internet, que abordam o tema e o crescente declínio dos preços
dos Hardwares e Softwares, esta linguagem de informação passa a ser um pouco
mais conhecida entre os brasileiros. Veja, por exemplo, o artigo denominado
“Mande o Vídeo Para o HD – Como instalar no PC uma placa para capturar imagens
de um aparelho de vídeo para o disco rígido” da sessão “Soluções – Faça Você
Mesmo” da Revista InfoExame de Maio de 1998, Número 146, páginas 132-134. Esta
matéria mostra como, (com apenas uma placa para captura de vídeo, um micro
Pentium / multimídia / Windows 95 / 32 MB de RAM, uma fonte de vídeo /
filmadora ou videocassete / alguns cabos de conexão e uma chave de fenda)
articular duas mídias, até bem pouco tempo, inintercambiáveis.
[11]
Autores “tradicionais” como Umberto Eco (Como se Faz uma Tese); Délcio Viera
Salomon (Como Fazer Uma Monografia); C.
Wright Mills ( A Imaginação Sociológica); Pedro Augusto Furasté (Normas
Técnicas Para o Trabalho Científico), entre outros, foram de fundamental importância
para as nossas pesquisas e orientações realizadas. Entretanto, as publicações
“mais alternativas”, como as do Centro Nacional de Desenvolvimento do
Gerenciamento da Informação (CENADEM), trouxeram um embasamento teórico e
técnico muito importantes para as nossas investigações. Destacaria, dentre
estas obras, os Anais do INFOIMAGEM (Latin American Document Imaging Conference
& Show) anos 94, 95 e 96; Artigos de Linda Kempster (Armazenamento de
Massa: Dados e Imagens - O Presente e o Futuro das Mídias Removíveis); Obras de
Don M. Avedon (Discos Ópticos e Imagens Eletrônicas - Conceitos e Tecnologia),
entre outros.
[12]
É importante destacar a configuração do equipamento utilizado, a fim de que
possamos dimensionar o nível técnicológico em que estávamos trabalhando naquele
momento. A configuração permite,
também demonstrarmos os níveis de duração de tempo e dificuldades
encontradas para estas atividades diante das limitações tecnológicas que
estavam colocadas naquela oportunidade.
[13] Dpi’s: Dots per inch ou pontos por polegada.
Uma imagem com definição de 300 Dpi’s, por exemplo, é formada por 900 pontos /
por polegada.
[14]
Nenhum software de reconhecimento de óptico caracteres possui a capacidade
técnico-informática de reconhecer 100 %
dos caracteres varridos eletronicamente pelo scanner. A potência deste
reconhecimento oscila entre 70 % e 97 %,
dependendo da qualidade e potência do software, qualidade do texto original e
capacidade técnica de operação da máquina (computador / scanner) e dos
programas (OCR, Processadores de Texto, ...) informáticos.
[15]
Veja, por exemplo, o artigo de OLIVEIRA, Leonardo e BERALDO, Mariléa de Castro
- Impacto da Informática na Organização de Arquivos Técnicos - Anais do Latin American Document Imaging
Conference & Show (INFOIMAGEM) 1995. Realizado em São Paulo. Promovido pelo
Centro Nacional de Desenvolvimento do Gerenciamento da Informação (CENADEM).
Página 396. E o artigo de ALTAM, Fábio – Work o quê ? – O Workflow é o inimigo
número 1 da papelada. Pelo menos em tese. E é também a mania do momento –
Publicado na Revista InfoExame, Ano 13, Número 146, Maio de 1998. Páginas
106-107.
[16]
Isto acontece com vários outros hardwares e softwares (chaveamento de algumas
funções, através de linguagens de programação de computadores), pois os
programadores entendem que se o usuário possui, por exemplo, uma impressora de
baixa definição gráfica (menos de 300 Dpi’s) não é coerente permitir que este
usuário digitaliza uma imagem com 600 Dpi’s. Entendo que falta um pouco de
criatividade e imaginação à estes
programadores, pois não é nem um pouco difícil de se supor que, mesmo tendo uma
impressora de baixa definição, o usuário poderia digitalizar uma imagem no seu
equipamento (doméstico) e após buscar a
impressão em uma outra impressora de maior definição gráfica (uma Laser Jet,
por exemplo).
[17]
Uma fotografia colorida (Tamanho 10 X 15) digitalizada com 1200 Dpi’s no
formato JPG vai gerar um arquivo de 3.356 KB. Se esta mesma foto for
digitalizada em formato TIF gerará um arquivo, no mínimo, três vezes maior.
Neste momento começam os problemas de armazenamento, uma vez que os “famosos
disketes”, mídia de armazenamento removível ainda mais usada no Brasil, possuem uma capacidade de armazenamento de
apenas 1.44 MB (ou 1.444 KB). Para as
novas necessidades de armazenamento o Zip Drive é uma solução interessante. Com
R$ 390,00 pode-se adquirir o último modelo deste tipo de mídia removível, Zip
Plus, que trabalha com discos com capacidade de armazenamento de 100 MB. Para
este debate, o livro de Linda Kempster – Armazenamento de Massa: Dados e
Imagens, o Presente e o Futuro das Mídias Removíveis – traz uma importante
contribuição.
[18]
Revista do Globo de Número 506. De 15 de abril de 1950. Páginas 10, 70 e 71.
[19]
Até então, estava sediado provisoriamente junto ao Laboratório de Antropologia
Social (sala 209, Prédio D2, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas IFCH)
[20]
LA VEGA, Lasso de. Manual de Documentácion. In. SALOMON, Délcio Vieira. Como
Fazer Uma Monografia.
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