sexta-feira, 26 de junho de 2015

Povo de Borel



Povo de Borel

A humanidade seleciona as suas memórias, por diversas razões. Prefiro cantar a minha tradição: eu não vou morrer.
Neste final de semestre tão confuso e labutoso (greve, disciplina que acabou antes de começar, ameaça de golpe em Brasília, etc.) decidi relaxar. Acendi uma vela e orei. Fui abençoado com uma canção: Depois da Chuva.
Eu não posso afirmar que a letra seja do Bebeto, tenho que pesquisar, acredito que seja. De qualquer forma sinto-me abençoado, pois é cantando, orando e crendo que sou mais forte que o meu carrasco. Povo de Borel (A Ancestralidade Negra na Cidade de Porto Alegre).
Gostaria de encerrar com um grande muito obrigado pelo auxílio de todos que me acompanham e caminham junto neste grande “jeguatá”. Desejo a todos um feliz final de semana e se tiver um tempinho assisti o longa “Besouro”. É desta obra cinematográfica que resgato as sábias palavras do Mestre Alípio: A Morte não existe. Morrer é ficar em baixo das botas do patrão (Mestre Alípio).
Se ainda nos subjulgam enquanto nação não branca é por equívoco existencial.
Compaixão é a palavra. Silêncio contencioso é a tarefa. Honra aos Deuses é a nossa obrigação.
Vamos Cantar?!
Cantamos com Bebeto Alves: Depois da Chuva.


Depois da Chuva por Bebeto Alves

Depois da Chuva
Bebeto Alves
Não vou morrer
Depois da chuva
Como um domingo
Não vou morrer
Não vou morrer
Isso é um insulto
Sob esse viaduto
Não vou morrer

A cidade escura
E imunda é que está
A apodrecer
Mas vem a chuva, vem
As pedras rolar
Rolam pedras, sim...
Rolam em mim

Eu não vou morrer,
Desaparecer...
Na palavra "fim", baby
Escrita em algum lugar

Fonte

http://letras.mus.br/bebeto-alves/1742198/

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