quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Terezinhas




Terezinhas

Escrevi um texto. Denominei Terezinhas.
A verdade é que eu não sei escrever. Foi a Bernardina que me alfabetizou. Quando cheguei na Escola Walt Disney em 1977 para ser alfabetizado, eu já sabia ler e escrever. Mas foi no Isabel de Espanha que ganhei gosto definitivo pela escrita ao aprender a fazer a redação padrão do vestibular. Quando cheguei na PUC para realizar o curso de Direito, declarei: estou freqüentando um curso de letras. Eu sou assim: um pouco debochado (e insano), mas o que dizer daquelas duas mentirosas diante das câmeras. Fiquei perplexo.
Eu não sei escrever. O professor Ruben Oliven me avaliou com um “C”, quando freqüentei a pós graduação em antropologia social. Voltei para a UFRGS e fiz mais um curso de graduação. Apresentei a primeira auto-etnografia da história da universidade federal. Nessa ocasião, a professora Denise Jardim não leu o meu trabalho e me deu mais um “C”. Portanto, Ruben e Denise confirmam: O Jacques não sabe escrever. Lembram do texto do Carlos Gerbase? Dá uma olhada no you tube, eu botei locução nele.
Eu não sei escrever, mas continuo tentando me comunicar com vocês. Escrevi Terezinhas e ainda escrevi um manifesto denominado: Faça Arte, não faça política. Não vou cansar vocês aqui com as reproduções dos referidos textos, afinal eu não sei escrever. Deixo a imagem da semana: Jacques e Mel no café da tarde (Salão Central da Casa Branca). E quem disse que é necessário saber escrever? É necessário saber Amar.








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