Terezinhas
Escrevi um texto.
Denominei Terezinhas.
A verdade é que eu não
sei escrever. Foi a Bernardina que me alfabetizou. Quando cheguei na Escola
Walt Disney em 1977 para ser alfabetizado, eu já sabia ler e escrever. Mas foi
no Isabel de Espanha que ganhei gosto definitivo pela escrita ao aprender a fazer
a redação padrão do vestibular. Quando cheguei na PUC para realizar o curso de
Direito, declarei: estou freqüentando um curso de letras. Eu sou assim: um
pouco debochado (e insano), mas o que dizer daquelas duas mentirosas diante das
câmeras. Fiquei perplexo.
Eu não sei escrever. O
professor Ruben Oliven me avaliou com um “C”, quando freqüentei a pós graduação
em antropologia social. Voltei para a UFRGS e fiz mais um curso de graduação.
Apresentei a primeira auto-etnografia da história da universidade federal.
Nessa ocasião, a professora Denise Jardim não leu o meu trabalho e me deu mais
um “C”. Portanto, Ruben e Denise confirmam: O Jacques não sabe escrever.
Lembram do texto do Carlos Gerbase? Dá uma olhada no you tube, eu botei locução
nele.
Eu não sei escrever, mas
continuo tentando me comunicar com vocês. Escrevi Terezinhas e ainda escrevi um
manifesto denominado: Faça Arte, não faça política. Não vou cansar vocês aqui com
as reproduções dos referidos textos, afinal eu não sei escrever. Deixo a imagem
da semana: Jacques e Mel no café da tarde (Salão Central da Casa Branca). E
quem disse que é necessário saber escrever? É necessário saber Amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário