sábado, 18 de abril de 2015

Manual




Manual para o leitor

 

 

BLOG A Cidade de Santa Isabel

Manual para o leitor

 

O blog “A Cidade de Santa Isabel” é único no seu gênero, portanto decidi criar este manual. O objetivo é auxiliar os inúmeros leitores que freqüentam este espaço de mídia alternativa. Inicio com o manual (propriamente dito) e, posteriormente, apresento algumas definições auxiliares (glossário).

A internet é um universo de informação (para saber mais sobre o posicionamento do blog sobre este assunto, veja os textos anexos a esta publicação). Estou participando deste cenário com alguns domínios (páginas) criados com fins específicos. O sitio WWW.acidadedesantaisabel.blogspot.comfoi construído para colocar em tela a minha aldeia e a minha gente. Você deve ler o blog como lê uma página padrão da internet. Fique atento nas barras laterais, links e imagens, pois estes recursos vão auxiliar o entendimento global dos temas propostos (publicados).

As publicações, de um modo geral, são constantemente revistas e atualizadas. Portanto, se você já leu determinada publicação, voltar a ela não é uma má idéia, pois podem surgir “novidades” em cada uma delas (a qualquer momento). Penso que este é o grande diferencial do blog: um hipertexto ou um texto em movimento constante. Voltar e reler as publicações já visitadas pode ser uma boa oportunidade para se atualizar sobre os assuntos de interesse do leitor (devido a questões operacionais, nem sempre chamo a atenção do público para as re-edições). As atualizações seguem uma dinâmica editorial interna sem regras pré-definidas.

Atenção, no conteúdo do blog pode haver reproduções de textos publicados em outras fontes da própria internet ou fora dela. Segundo o meu ponto de vista, esta interação comunicativa com outros autores e outras fontes enriquecem o trabalho aqui exposto. Neste caso, sempre cito a fonte de origem do material publicado.

Atenção, no conteúdo do blog pode haver publicações de textos “Cifrados”, sempre que o tema e/ou a abordagem apresente esta necessidade operacional. Todo este material é de visualização amplamente permitida, basta que o leitor tenha “a chave de acesso” concedida pela equipe de editores do blog. Para a solicitação de “chave de acesso”, é necessário o leitor interessado entrar em contato (via mensagem eletrônica). Há um pequeno formulário de cadastro e identificação que deverá ser devidamente preenchido para o acesso irrestrito do conteúdo.

  

Boa leitura!

 

 

Glossário

 

Blog: site da internet

 

Post (ou postagem): publicação

 

Re-edição: reapresentação de determinada página.

 

Comentário: pequenos textos publicados a posteriori (podem ser criados por editores externos, devidamente identificados)

 

Texto Cifrado: conteúdo textual apresentado com o emprego de sistema digital restritivo de acesso público.

 

Chave de Acesso: espécie de senha disponibilizada para o leitor requerente acessar diretamente e integralmente determinada mensagem (publicação).

 

 

 

 

ANEXO

 

 

 

 

VIRTUAL

 

As novas tecnologias da inteligência disponibilizam um imenso universo a ser explorado: o ambiente virtual (computadorizado). A distância entre o cidadão urbano contemporâneo e a natureza só faz aumentar.

As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática é o título de uma obra muito importante. O autor é Pierre Lévy, filósofo francês, que tem um extenso trabalho nesta área do pensamento. Dentre os diversos livros do autor citado, eu destacaria mais dois. O primeiro é “A Revolução Contemporânea em matéria de Comunicação”, na qual Lévy faz uma análise da evolução da humanidade, abordando o desenvolvimento da Internet e a digitalização da informação. O segundo é o livro “O que é o virtual?” no qual é analisado o fenômeno da virtualização da sociedade contemporânea. Mas qual é mesmo a novidade? Eu tenho uma tese! Já chego lá.

O homem urbano contemporâneo é parte integrante do ambiente natural, mas parece que está cada vez mais longe desta consciência. O distanciamento homem – natureza é cada vez maior devido a um sistema social e econômico que privilegia ambientes extremamente artificiais (que imitam a natureza, mas não tem a sua essência). Penso que a matéria plástica (o plástico e todos os seus derivados) é o símbolo maior desta sociedade de consumo em que vivemos. E o que é mesmo natureza? Lembra do artigo Natura? Pois é, então não vou retornar ao que foi ali desenvolvido. Apenas destaco uma frase para relembrar: A Natureza é a força ativa que estabeleceu e conserva a ordem natural de tudo quanto existe.

O virtual não é algo novo, pois existe desde os primórdios da civilização. Digo isto, pois parto da definição do Aurélio para quem virtual é tudo aquilo que está pré-determinado e contém todas as condições essenciais à sua realização. O que o mercado está vendendo como novidade é a virtualidade mediada pela informática. O endereço eletrônico (ou e-mail), a home Page, o user name são as ferramentas do cidadão que vive conectado as novas tecnologias da inteligência. A questão não é simplesmente negar que inúmeros benefícios foram proporcionados pela informática, mas chamar a atenção para o fato que existe um ambiente virtual não-informatizado disponível para ser acessado. O homem moderno mergulhou profundamente no ciberespaço cunhando uma nova identidade e passa a desprezar e desconsiderar a dimensão espiritual (virtual não-informatizado). As conseqüências disto: indivíduos com rotinas super aceleradas, vivendo longe da essência natural que os concebeu. A doença (especialmente depressão, fobias e stress) é a queixa mais comum de quem tenta realizar o caminho de retorno. Somos seres com um corpo (dimensão física) e uma alma (dimensão espiritual) e necessitamos de alimento para estas duas faces. Ater-se apenas a primeira face é um equívoco (uma espécie de insanidade, eu diria).

 

Escrito em 28/05/2010

Autor Jacques Jacomini

 

 







 





 

Natura

 

A Natureza é a força ativa que estabeleceu e conserva a ordem natural de tudo quanto existe. A tecnologia moderna vem, passo a passo, interferindo inexoravelmente no plano divino.

É muito importante partilhar com você os sentimentos que cultivo atualmente. Dentre eles, me parece que, o mais importante se refere a uma necessária e urgente reflexão no que diz respeito à relação do indivíduo com a natureza. A fim de ter um embasamento lingüístico, fui buscar uma definição basilar para o termo natureza. Aurélio informa que natureza significa “A Força Ativa que estabeleceu e conserva a ordem natural de tudo quanto existe”. Eu considero que esta definição é excelente para os propósitos deste artigo, pois ela toca precisamente no centro do objeto proposto. Independente do tipo de credo, fé ou religiosidade que professamos é imprescindível este nível de esclarecimento (ou entendimento). Caso contrário, caímos inevitavelmente em princípios estupidamente materialistas e grotescamente ateus. E aqui cabe uma pergunta (mais do que qualquer outra afirmação): Como você tem se relacionado com a “FORÇA ATIVA que estabeleceu e conserva a ordem natural de TUDO quanto existe”? Você não havia pensado ainda nisto? É importante refletir sobre estas questões?

A tecnologia moderna está presente diariamente em nossas vidas. São inúmeros aparelhos, máquinas, processos e uma infinidade de equipamentos tecnológicos criados pelo homem com o objetivo inicial de ajudar e contribuir no seu dia a dia. Contudo, observamos muitas anomalias no uso, inadequações nas relações homem X máquina e equívocos nas adesões a este novo universo (desnaturalizado). Ganhamos novos “braços” para apanhar o que está mais longe. Conquistamos uma potencia virtual até então não disponível. O homem moderno experimenta sensações de poder (tecnológico) ainda inéditas, quando envolto neste novo ambiente. No entanto, o ambiente natural parece estar cada vez mais distante deste indivíduo que, essencialmente tecnológico, padece das tramas do próprio sistema que engendrou. A doença é uma das queixas mais freqüentes de quem tenta o caminho de retorno.

Os nossos semelhantes, de um modo geral, esquivam-se quando o assunto refere-se ao plano divino. Tudo indica que é “brega” falar de (ou em) Deus. Alguns acreditam ser enfadonho ou desnecessário orar a Deus (ou falar com Deus). Muitas criaturas humanas preferem ignorar a força suprema do criador. Foi por esta razão que falei dele até aqui sem mencioná-lo expressamente. “A Natureza é a FORÇA ATIVA que estabeleceu e conserva a ordem natural de TUDO quanto existe”. Não são minhas estas palavras. São as palavras do lingüista que trago mais uma vez para este artigo que concluo com um alerta: Fique atento! Não agrida a sua própria natureza. Faça a sua parte no plano divino. Respeite os desígnios de Deus. E não esqueça: Ele é o criador e você é a criatura (Não inverta os papéis).

Escrito originalmente em 21/05/2010.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VITA

 

A Vida é o maior valor (bem) a ser preservado (vivido). Viva a Vida (em todas as suas formas e manifestações).

A noção de valor é construída socialmente segundo os preceitos culturais das sociedades em questão. A experiência social moderna mostra que o valor financeiro é o que tem maior destaque na sociedade contemporânea capitalista. “Tempo é dinheiro”, afirmam os indivíduos que transformam as suas vidas em uma verdadeira “maratona” onde a vitória é representada pelos bens que o capital (econômico-financeiro) pode comprar. Neste caso, imóveis de luxo, automóveis esportivos, jóias e outros produtos afins são os símbolos das pessoas “bem sucedidas” (bens distintivos expostos como medalhas).

Eu entendo que a vida (em todas as suas formas e manifestações) representa o maior valor a ser perseguido, fomentado e preservado. A preservação da vida é a meta 01 (Zero Um) de qualquer pessoa enfileirada conosco (neste pressuposto que defendo). Infelizmente somos minoria entra uma massa de semelhantes que não medem esforços para reproduzir o Status Quo e fomentar a roda consumista (capitalista). Estas últimas desconhecem (ou negam) esta verdade fundamental que venho aqui propagar e, na maioria das vezes, são vítimas do próprio sistema que ajudam a alimentar.

A Vida é tão sublime, rica e maravilhosa que está presente até mesmo onde os transeuntes comuns não observam. Há vida na semente que levada ao solo floresce e dá frutos. Há vida no vento (brisa fresca) que anima e acalma os desalentos da alma. Há vida na água que sacia a sede e rega a planta. Há vida na palavra da boa vontade que enobrece o bem querer. Há vida no seio da mãe que alimenta e nutri o filho querido. Acredito, portanto que é necessário ter muita sensibilidade e sintonia (fina) com o criador e a mãe (natureza) para estabelecer esta aliança eterna com todas as manifestações de vida (humana e não humana). Preservar a vida é fortalecer o amor e a bondade que deve inundar os nossos corações quotidianamente. Viva e deixe viver. Não cometa nenhum tipo de atentado contra a vida. Viva, viva cada vez mais. Viva plenamente. Viva a Vida.

 

Outubro de 2010.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

06 - COM MINHA MÃE ESTAREI

Canto tradicional religioso – D. P.

 

Com minha Mãe estarei

Na santa glória um dia

Ao lado de Maria

No céu triunfarei.

 

Com minha Mãe estarei

Aos anjos me ajuntando

E hinos entoando

Louvores lhe darei.

 

No céu, no céu

Com minha Mãe estarei ...

 

Com minha Mãe estarei

Mãe pura, imaculada

Minha alma ter manchada

Jamais consentirei

 

Com minha Mãe estarei

E neste duro exílio

Dê seu piedoso auxílio

Com fé me valerei

 

No céu, no céu ...


04- AVE MARIA NO MORRO

Letra e Melodia: Herivelto Martins

 

Barracão de zinco sem telhado

Sem pintura lá no morro

Barracão é bangalô

Lá não existe felicidade de arranha-céu

Pois quem mora lá no morro

Já vive pertinho do céu.

 

Tem alvorada, tem passarada

E ao amanhecer

Sinfonia de pardais

Anunciando o alvorecer.

 

E o morro inteiro no fim do dia

Reza uma prece Ave Maria.

 

Ave Maria, a, a, ave

E quando o morro escurece

Elevo a Deus uma prece

Ave Maria.

 

 

 

 

 

 

 


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