sábado, 4 de julho de 2015

Elisabete Carvalho Peiruque


PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
INSTITUTO DE LETRAS E ARTES
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO







Projeto de Tese   HISTÓRIA E FICÇÃO
Do cerco de Lisboa à História do cerco de Lisboa


Orientador: Prof. Dr. Luiz Antônio Assis Brasil e Silva



Elisabete Carvalho Peiruque



Porto Alegre, outubro de 1997




SUMÁRIO



1.   Dados de identificação .................................................................................... 03
2.   Tema ................................................................................................................ 04
3.   Hipóteses  ........................................................................................................ 05
4.   Objetivos .......................................................................................................... 06
5.   Fundamentação Teórica .................................................................................. 07
6.   Justificativa ...................................................................................................... 11
7.   Metodologia ..................................................................................................... 12
8.   Cronograma ..................................................................................................... 13
9.   Levantamento Bibliográfico Prévio ................................................................. 14















DADOS  DE  IDENTIFICAÇÃO


Nome - ELISABETE  CARVALHO  PEIRUQUE
Data de Nascimento - 15 de fevereiro de 1941
Natural de Porto Alegre
Filiação: Ithamar Monteiro Peiruque
               Ely Carvalho Peiruque
Endereço:  Av. João Pessoa, 721 / 411
Telefone:  226 - 01 93




















TEMA


Uma leitura de textos  medievais, referentes aos momentos iniciais da nacionalidade portuguesa,  e do romance de José Saramago,  História do cerco de Lisboa, pela ótica da Nova História e da Teoria da Literatura, respectivamente, visando a uma contribuição aos estudos literários, no âmbito das relações da História com a Ficção, e aos estudos de literatura portuguesa em particular.





















HIPÓTESES


Os textos medievais que falam da fundação da nação portuguesa, em alguns casos contaminados por aspectos literários, apontam para questões de afirmação da identidade e estão, portanto, marcados pela ideologia.
José Saramago narra em História do cerco de Lisboa os mesmos fatos referidos nos textos citados num texto assumido como ficção e caracterizado pela ironia e pela desmitificação dos feitos da figura fundadora.
A leitura dos textos, de maneira especial dos fatos em destaque, deverá conduzir à descrição prática das semelhanças e dessemelhanças entre os dois discursos, para determinar como se dá o cruzamento da História com a Ficção, e com isso contribuir para o avanço dos estudos teóricos nessa área, bem como na área dos estudos portugueses.
















OBJETIVOS


OBJETIVOS GERAIS


- Determinar semelhanças e diferenças nas relações do discurso de cruzamento da História e Ficção, através de textos da historiografia medieval e do romance História do cerco de Lisboa, de José Saramago.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS


- Analisar nos textos medievais os mecanismos que presidem sua elaboração, isto é, a afirmação da nacionalidade e aspectos ideológicos presentes.
- Analisar no romance de José Saramago as reflexões sobre a História e o fazer histórico que alí se dá sob a ótica da ironia.
- Contribuir para o avanço dos estudos de Teoria Literária e da Literatura Portuguesa.
- Interpretar, dentro dos procedimentos da Teoria da Literatura, os sentidos da leitura irônica-desconstrutiva-desmitificadora que Saramago faz no romance em foco.






FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


Expressão maior dos gêneros narrativos, o romance tem suas raízes plantadas no contexto popular, folclórico, de onde a palavra com sua carga histórico-filológica remetendo para a Idade Média. O caráter fantasioso das primeiras manifestações em romance (língua) deu origem a romances (gênero), tanto em prosa como em verso. Na literatura portuguesa, o Romanceiro recolhido por Garrett disso é exemplo.
O resgate da História medieval, uma das bases do Romantismo, originou o romance histórico, que, na literatura portuguesa, foi obra tardia em relação aos demais romantismos e de pouca significação.
O tema histórico retomado naqueles romances vem a ser a própria historiografia de caráter oficial. Em se tratando da literatura portuguesa, há uma intenção marcadamente ideológica na produção de tais textos, visando seu autor mais conhecido, Alexandre Herculano, à divulgação de uma tradição pátria esquecida.
A historiografia do século XIX, de linha cientificista, pregou a sua objetividade baseada na leitura absoluta dos documentos e com isso influenciou a produção romanesca na medida em que os escritores realistas postularam narrativas realistas, elaborando supostamente teses sociais.
O século XX, na sua segunda metade, concretizando de maneira cada vez mais efetiva a nova concepção que se vinha gestando, vê surgir a Nova História Cultural que, entre outras, proclama a ficcionalidade que preside o trabalho do historiador. Sharp se refere à história vista de baixo (Burke, l992:39), e Burke afirma textualmente que “cada vez mais os historiadores estão começando a perceber que seu trabalho não reproduz o que realmente aconteceu tanto quanto o representa de um ponto de vista particular” (Burke, 1992:327). Tal ponto de vista na virada de concepções começa assim a se deslocar para os que estão em baixo no conjunto social e que foram deixados à margem dos acontecimentos. Atribuídos a nomes que passaram sozinhos à História, os acontecimentos foram obra dos anônimos também, dos que foram calados. E na História vista de baixo dá-se o seu resgate. Passa o discurso da História a ser o palco de uma narrativa que engloba o grande conjunto humano. O historiador será o articulador da História vista de baixo com a História vista de cima.
Ao articular pólos, ao olhar sob vários ângulos um determinado acontecimento, o historiador vai trabalhar nos silêncios da História. O que se tem do passado são textos e objetos textualizados, afirma reiteradas vezes Linda Hutcheon em Poética do Pós-Modernismo.
Preencher os silêncios existentes entre documentos que se fecham em si torna a função do historiador em muito semelhante à do romancista. Operam os dois em textos que partilham da narratividade, da representação do real e da invenção ou ficção.
O romance de José Saramago, História do Cerco de Lisboa, retoma o texto histórico como tema, e em suas páginas lê-se a História pelo avesso, como resultado de um questionamento de hoje, questionamento esse feito pelo personagem Raimundo Silva. Teorizando sobre a precariedade da historiografia de caráter oficial, o narrador aponta para os desafios da Nova  História.
Saramago vai buscar no remoto passado da nação portuguesa a história da tomada de Lisboa pelas hostes de D.Afonso Henriques, desmentindo assim o reducionismo ideológico que faz desta figura o único conquistador da cidade em poder dos mouros. A figura do primeiro rei está devidamente exalçada em um texto fragmentado da Crônica Breve de Santa Cruz que fala dos acontecimentos de 1128, texto elaborado, como todos aliás na Idade Média, pelos monges copistas. Há ainda vários textos destes primeiros séculos referentes ao cerco de Lisboa em 1147.
 O romance de Saramago dialoga com esses textos do passado. Os momentos iniciais da fundação do reino são lidos de dois modos. Os textos medievais que se assumem como registro orientado para o futuro são os modelos do outro texto, escrita ficcional que lê o passado à luz do presente. Modelos às avessas, suscitam a leitura de Saramago em que a história é vista de baixo, vista agora pela ótica declarada da ficção, sem compromissos com a cultura oficial. O diálogo estabelecido aponta para a base teórica proposta para este estudo, a teoria do romance expressa por M.Bakhtin em sua obra Questões de Literatura e de Estética. Aí o autor elabora sua reflexões sobre o gênero romance, conceituando-o como expressão do relacionamento inter-humano.
Centrado na idéia de polifonia, Bakhtin concebe-o como um gênero que não pode ser apreendido pela estilística tradicional por ser uma representação da vida cotidiana onde várias linguagens se cruzam. Vinculado à oralidade, o romance é o campo do diálogo, negando assim a existência de uma linguagem única, centralizadora, correspondente à voz da cultura oficial. Embutido aí está o conceito de heteroglóssia, referente à impossibilidade de hegemonia daquela. Para Bakhtin, “o principal objeto do gênero romanesco, aquele que o caracteriza, que cria sua originalidade estilística é o homem que fala e sua palavra.” (p. 77) É, portanto, no discurso representado artisticamente  que se apreende este homem. Bakhtin, propondo o que se pode ler como uma Prosaica, correspondente a uma Poética, pretende uma categoria especial para estudo do romance que se contrapõe aos gêneros poéticos pela multiplicidade de gêneros menores que conduzem ao plurilinguismo dialogizado. Afirma o autor: “E enquanto a poesia nas altas camadas sócio-ideológicas oficiais, resolvia o problema da centralização cultural, nacional e política do mundo verbal ideológico, por baixo, nos palcos das barracas das feiras, soava um discurso jogralesco, que arremedava todas as línguas e dialetos, desenvolvia a literatura das fábulas e “soties”, das canções de rua, dos provérbios e das anedotas ( p. 76).”
Assim, nosso projeto de pesquisa propõe-se a examinar o romance de Saramago como representação artística do dialogismo ali presente pelas várias vozes, confrontando-o com os textos medievais. Pela ótica bakhtiniana, procederemos à análise textual com o seu instrumental teórico, colocando em pauta a questão da diversidade e da unidade, uma vez que são vozes harmônicas ou dissidentes que determinam os discursos.

























JUSTIFICATIVA


Na busca de referências bibliográficas sobre a obra de José Saramago e sobre as questões de História e Ficção, necessárias a nossa atividade docente e em função da elaboração do projeto para a obtenção do regime de D.E., não encontramos estudo como o que nos propomos a fazer. O tema se nos afigura rico para investigações, e temos a convicção de que a leitura dos textos em contraponto oferece oportunidades para um trabalho original no terreno da narrativa de ficção em sua relações com a História.
A pesquisa também oportunizará a produção de artigos a ela relacionados, concomitantemente à redação da tese, pelo que justifica-se, a nosso ver, a escolha de tal tema.
Trabalhar da maneira que propomos parece-nos um método correto para chegar à compreensão do problema, e com isso estaremos aprofundando os estudos de Teoria da Literatura e da Literatura Portuguesa, estando nessa pesquisa inscrita na área de Concentracao de Teoria de Literatura, na linha de Pesquisa  Literaturas de Expressao Portuguesa do CPG do Instituto de Letras e Artes da PUC / RS.














METODOLOGIA


Nossa leitura, com a conseqüente análise e interpretação, será efetivada dentro dos blocos bibliográficos estabelecidos já no levantamento prévio. A partir daí, pretendemos iniciar a redação da primeira etapa, que deverá ser, talvez, o capítulo inicial, isto é, um estudo sobre a escrita da História e os móveis que presidem a sua elaboração numa linha de tempo.
Num segundo momento, ou capítulo, sob a ótica de M. Bakhtin, procederemos à análise do romance de José Saramago, História do cerco de Lisboa.
Os dois discursos deverão conduzir ao foco central do projeto que propomos para inferirmos semelhanças e diferenças, valores e significados.


















CRONOGRAMA

Após o cumprimento dos créditos, contaremos com cinco semestres que serão assim distribuídos:



1999

2º semestre

Revisão bibliográfica
2000
1º semestre
2º semestre
   Redação do 1º capítulo
   Redação do 2º capítulo
2001
1º semestre
2º semestre
      Redação do capítulo final
  Revisão final e entrega



















9. - Levantamento  Bibliográfico

9.1 - Bakhtin  / sobre Bakhtin

BAKHTIN, M.  A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento. São Paulo: Hucitec; Brasília, Universidade de Brasília, 1987.

                          -------------, ---.  Problemas da poética de Dostoiewski. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 1981.

------------, ---.  Questões de literatura e estética: a teoria do romance. São Paulo: HUCITEC, 1988.

VOLOCHINOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: HUCITEC, 1979.

BRAIT, Beth. (Org.)  Bakhtin, dialogismo e construção do sentido.  São Paulo: Universidade  de  Campinas  (UNICAMP), 1997.

MACHADO,  Irene. O Romance e a voz : a prosaica e a dialógica de M. Bakhtin.  Rio de Janeiro: Imago, São Paulo, FAPESP, 1995.





9.2 - Ficção e História

  COSTA,  Lígia Militz da. Ficção e história na perspectiva estruturalista de R. Barthes.  Revista de Letra da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), julho / dezembro de 1993 (No. 6).

FREITAS, Maria Tereza de.  Romance e história.  Uniletras. Universidade Estadual de Ponta Grossa. Dezembro de 1989 (No. 11).

RIEDEL,  Dirce Cortes (Org.).  Narrativa.  Ficção e  História.  Rio de Janeiro:  Imago, 1988.

SANTOS,  Pedro Brum.  O Cerco de Lisboa : literatura e história em José Saramago.  Revista de Letras da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM),  julho / dezembro de 1993  (No. 6).

-----------, ------------- .  Teorias  do  Romance : relações entre ficção e história.  Santa Maria.  Ed. da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), 1996.








9.3 - História  de  Portugal  e  História  da  Literatura  Portuguesa.

FIGUEIREDO,  Fidelino.  Literatura portuguesa.  Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, 1995.

HERCULANO, Alexandre.  História  de  Portugal.  Paris - Lisboa: Livrarias Silland & Bertrand, 1915.

MATTOSO, José. (DIR.) História  de  Portugal. Lisboa : Estampa, 1993.  V. 1 .

RODRIGUES  LAPA, Manoel.  Lições de literatura portuguesa.  Coimbra: Coimbra Editores Ltda, 1960.

SAMPAIO, Albino Forjaz de. História da literatura portuguesa  Ilustrada.  Lisboa : Bertrand, 1929.

SARAIVA,  António  José  e  LOPES, Óscar.  História da literatura portuguesa.  Santos, Poranil :  Martins Fontes, 1973.

------------, ------------------------------------------------ .  História ilustrada das grandes literaturas.  Literatura portuguesa. Lisboa : Editorial Estúdios Cor, 1976.

SERRÃO,  Joaquim Veríssimo.  História de Portugal.  Lisboa: Editorial Verbo,  3a. Ed. ,  1979.



9.4 - Literatura  Medieval

AUERBACH,  Eric.  Introdução aos estudos literários.  São Paulo : Cultrix, 1970.

MARTINS,  S. J. Mário.  Estudos de literatura medieval.  Braga: Livraria Cruz, 1956.

MATTOSO,  José.  O Essencial  sobre  a  cultura  medieval  portuguesa  (Séculos XI a XIV).  Lisboa :  Imprensa Nacional / Casa  da  Moeda,  1985.

SARAIVA,  António  José.  A  Épica  medieval.  Lisboa,  J. C. L. P. ,  1991.

------------, ---------------- .  História da cultura em Portugal.  Lisboa: Jornal do Foro,  1950.

SPINA,  Segismundo.  Iniciação  na  cultura  literária  medieval.  Rio de Janeiro : Grifo, 1973.

JAUSS,  Hans R.  Literatura medieval e teoria dos gêneros.  Porto : Livros Zero, 1974.







9.5 - Nova  História

BANN,  Stephen.  As  invenções  da  História.  Ensaios sobre a representação do passado. São Paulo : Editora da  Universidade  Estadual  Paulista, 1994.

BURKE,  Peter (Org.).  A  escrita  da  História.  Novas  Perspectivas.  São Paulo : Editora  da  Universidade  Estadual  Paulista,  1992.

DUBY,  Georges  e  LARDREAU,  Guy.  Dialogues.  Paris : Flamarion, 1980.

HUNT,  Lynn.  A  Nova  história  cultural.  São Paulo : Martins  Fontes,  1992.

LE   GOFF,  Jacques.  História  e  Memória.  4a. Ed. Campinas, S. P. : Editora da Unicamp, 1996.

VEYNE,  Paul.  Como  se  escreve  a  História.  Brasília : Editora da UNB,  1992.

WHITTE,  Hayden.  Metahistória.  La  imaginacion  histórica  en  la  Europa  del  siglo  XIX.  México : Fondo  de  Cultura  Económica, 1992.





9.6 - Romances,  Narrativa,  Ficção.

BUTOR,  Michel.  Essais  sur  le  roman.  Paris :  Gallimord, 1974.

CHAVES, Castelo Branco.  O Romance histórico português.  Lisboa : ICP, 1980.

ECO, Umberto.  Seis  passeios  pelos  bosques  da  ficção.  São  Paulo : Companhia  das  Letras,  1994.

COSTA  LIMA,  Luiz.  Sociedade  e  discurso  ficcional.  Rio de Janeiro : Guanabara, 1986.

FEHÉR,  Ferenc.  O  Romance  está  morrendo ?  Contribuição  à  teoria  do  romance.  Rio de Janeiro : Paz e Terra,  1972.

LOTMAN,  Iuri.  A  Estrutura  do  texto  artístico.  Lisboa : Estampa, 1978.

LUBBOCK,  Percy.  A  Técnica  da  ficção.  São Paulo  :  Cultrix,  EDUSP,  1976.

LUKÁCS,  Georg.  La novela historica.   Barcelona: Grigalbo, 1976.

PAZ,  Octavio.   Ambigüidade  do  Romance.  In. ---, -------. O Arco e a Lira .   Rio  de  Janeiro :  Nova  Fronteira,  1982.

REIS,  Carlos  e  LOPES,  Ana  Cristina.  Dicionário  de  teoria  da  narrativa.  São  Paulo : Ática, 1988.

ROSENFELD,  Anatol.  Reflexões  sobre  o  romance  moderno.  In.  ---------, ------.  Texto  e  contexto : ensaios.  São  Paulo:  Perspectiva, 1973.

SCHÜLER,  Donaldo.  Teoria  do  romance.  São  Paulo : Ática, 1989.

TACCA,  Oscar.  As  vozes  do  romance.  Coimbra : Almedina, 1983.

ZÉRAFFA,  Michel.  La revolution romanesque.  Paris: Klinchksieck,  1969.















9.7 -  Saramago

COSTA,  Linda  Santos.  Trocar  de  rosa.  Jornal  de  Letras,  Artes  e  Idéias.  23  de  maio  de  1989 (No. 359).

KAUFMAN,  Helena.  A  metaficção  historiográfica  de  José  Saramago.  Colóquio  Letras,  abril / junho  de  1991 (No. 120).

SEIXO,  Maria.  História  do  cerco  de  Lisboa  ou  a  respiração  da  sombra.  Colóquio  Letras  (No. 109).

SILVA,  Tereza  Cristina  Cerdeira  da.  José  Saramago.  Entre  a  ficção  e  a  história : uma saga de portugueses.  Lisboa : Publicações  Dom  Quixote,  1989.

-----,  ------ --------  --------  --.  A  Ficção  reinventa  a  história.  Colóquio  Letras,  abril / junho, 1991 (No. 120).

VIEGAS,  Franscisco  José.  Saramago.  Entrevista.  Ler,  Livros  e editores.  Primavera,  1989  (No. 06).

         


  

  


9.8 -  Teoria  da  Literatura

AGUIAR  E  SILVA.  Victor  Manuel  de  Teoria  da  Literatura.  Coimbra,  Almedina,  1986.

ARISTÓTELES,  HORÁCIO,  LONGINO.  A  Poética  Clássica.  São  Paulo :  Cultrix,  EDUSP,  1981.

AUERBACH,  Erich.  Minesis.  A Representação  na  literatura  ocidental.  São  Paulo :  Perspectiva,  1976.

BENJAMIN,  Walter.  Sobre  o  conceito  de  história.  In. --------, ------. Obras escolhidas.  Magia  e  técnica,  arte  e  política.  São  Paulo :  Brasiliense,  1993.

D’ONÓFRIO,  Salvotore.  Da  Odisséia  ao  Ulisses.  São  Paulo :  Duas  Cidades,  1982.

HUTCHEON,  Linda.  Poética  do  Pós-modernismo. História,  teoria  e  ficção.  Rio  de  Janeiro :  Imago, 1991.

--------------, --------.  Uma  teoria  da  paródia.  Lisboa :  Edições 70,  S. d. .

ZÉRAFFA,  Michel.  Le  Roman.  In.  -----------, -------.  Littérature  Larousse,  1978.

ZÍLBERMAN,  Regina.  Estética  da  Recepção  e  história  da  literatura.  São  Paulo :  Ática,  1989.

9.9 -  Corpus  da  Análise

Crónicas  Breves  de  Santa  Cruz  de  Coimbra:  Edições  de  Alexandre  Herculano  nos  Portugaliae  Monumenta  Historica,  Vol. I ,  Scriptores  e  de  Antônio  Cruz;  Anais,  crónicas  e  memorias  avulsas  de  Santa  Cruz.  Porto,  1968.

Crónicas  de  D.  Dinis.  Ed. Texto  inédito  de  Códice  Cadaval  965  organizado  por  Carlos  da  Silva  Tarouca.  Universidade  de  Coimbra :  Fundo  Lá  Pinto,  1947.

Crónicas  geral  de  Espanha  de  1344.  Edição  crítica  do  texto  português  por  Luis  Felipe  Suidley  Cintra  Vol. 1.  Lisboa ; Academia  Portuguesa de  História,  1951.

CRUCESIGNATI  ANGLICI  EPISTOLA  DE  EXPUGNATIONE  OLISIPONIS.  Portugalial  Monumenta  Historica  (Scriptores), Vol. I .

SARAMAGO,  José.  História  do  cerco  de  Lisboa.  São  Paulo : Companhia  das  Letras,  1989.

 

 


























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