domingo, 6 de outubro de 2013

Green






Green
“(...) Se os homens são
os únicos seres que possuem
 noção do justo,
 por que razão
ele insiste em insultar,
 escravizar, subjulgar e matar
 as demais espécies?”
Heron José de Santana

A minha opção é pela preservação de todas as formas de Vida. Elegi um princípio norteador para a minha existência: viver, cultivando o essencial. Paz.
A estação das flores se apresenta com uma luminosidade toda especial. Vai aquecer. Vai aquecer e novas oportunidades haverão de surgir para todos. Verão, verões aqueles que não abrem mão das boas práticas, eticamente e moralmente bem situadas. Mas estou aqui, nesta linda manhã de domingo, com as mãos sobre este teclado, para falar um pouco sobre o transcurso do tempo percorrido neste ultimo giro dos ponteiros.
Eu quero apresentar uma dupla nota de agradecimento. Em primeiro lugar, eu quero apresentar uma nota de agradecimento a professora Dra. Fernanda Medeiros. Explico: Participei de um evento muito (muito) especial denominado: II Congresso Brasileiro de Bioética e Direito dos Animais – III Ciclo de Palestras de Direito dos Animais. A coordenação do evento teve a sua testa a Professora (Doutora) Fernanda Luiza F. de Medeiros. E como é bom estar entre os iguais. E como é bom saber que o caminho escolhido é o predileto por tantos outros companheiros de jornada. E como é bom sabermos que não estamos sós. E com é bom partilhar da luz que salva e liberta. Portanto, quero fechar esta primeira parte do texto com um sonoro: Muito Obrigado! Muito obrigado professora Fernanda pela oportunidade que ofereceste para todos nós. Este agradecimento é extensivo aos demais membros da Equipe que organizaram o evento, especialmente aos integrantes do Instituto Abolicionista Animal (IAA).   
Em segundo lugar, eu quero apresentar uma nota de agradecimento ao colega e companheiro de jornada, professor Fábio Israel Butignol Mariani. Aqui também cabe uma explicação: O professor Fábio percorreu cerca de mil quilômetros especialmente para participar do evento descrito acima. Abriu mão de um confortável final de semana com os seus para comungar conosco daquilo que eu falava lá no início deste: A luta árdua e incessante pela preservação do que mais importa – da preservação da Vida em todas as suas formas manifestadas. Obrigado Fábio pela oportunidade de trocarmos experiências vividas na Defesa Do Direito Animal. Obrigado e sigamos juntos nesta árdua e necessária labuta.
E não me contive. Depois de ter vivido tudo aquilo, cheguei em casa e segui no mesmo mote. Apanhei em ambas as mãos a obra “Revista Brasileira de Direito Animal”, publicação do Instituto de Abolicionismo Animal e fui para a página 37. Li, e prometo que vou reler, o artigo do Professor Doutor Heron José de Santana intitulado “Espírito Animal e o fundamento Moral do especicismo”. Em tão resumida oportunidade de caracteres como esta que tenho a minha frente, é impossível erguer um comentário a altura do que tive a oportunidade de acessar com a leitura descrita. Faltam palavras. É simplesmente necessário ler (e reler) o texto em tela. Necessário para todos aqueles, que como eu, se importam com o que mais importa: a defesa da vida e dos irmãos não-humanos. Eu gostaria de indicar a leitura para todos os que nos acompanham, mas especialmente para aquela amiga que recentemente teceu um trabalho sobre Razão versus Emoção.
A roda gira e a vida segue. Fui para o “Green” (documentário). Assisti novamente parte do documentário que também é fundamental para todos nós. Green, o filme, está disponível na internet, publiquei o link no blog para os interessados. Mas Green também é a cor da capa do livro da Professora Fernanda Luiza Fontoura de Medeiros denominado “Meio Ambiente – Direito e Dever Fundamental. Já iniciei a leitura. É claro que teve ainda Norberto Bobbio, Joseph Camppbell, Gilberto Freyre, entre outros acompanhamentos acadêmicos e não acadêmicos. O que fazer se o curso é de letras (jurídicas e sociais)? Letras escritas, não escritas, faladas, intuídas, contidas ou não
As pessoas perguntam: e alface pode comer? Alface tem vida? Por que você come alface e não come animais (considerando que ambos tem vida)? Eu tenho pensado sobre isto e o encontro com os meus iguais ajudou muito neste tipo de reflexão necessária. Posso dizer que já tenho uma elaboração preliminar sobre o assunto. Claro que estou em pleno processo de construção elucubrativa atinente ao tema, mas já é possível, com algum esforço, elaborar um período gramatical muito sintético do tipo que segue: Eu vejo na minha frente, alvo da luz que me orienta, uma alternativa irrecorrível (e incorrigível): a Cultura da PAZ. O buscador que optou por viver, cultivando o essencial, agora instrumentalizado pelas letras jurídicas (e sociais), declara perimptoriamente: Nós não temos o Direito de propagar práticas antigas que não dignificam a Raça Humana (ou a história da humanidade). Definitivamente, não temos este direito posto nem sub-entendido em costumes e tradições cruéis.

Desejo um bom domingo para todos.

Namaste.

Seis de Outubro de 2013.










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