Green
“(...)
Se os homens são
os
únicos seres que possuem
noção do justo,
por que razão
ele
insiste em insultar,
escravizar, subjulgar e matar
as demais espécies?”
Heron José de Santana
A minha
opção é pela preservação de todas as formas de Vida. Elegi um princípio
norteador para a minha existência: viver, cultivando o essencial. Paz.
A estação
das flores se apresenta com uma luminosidade toda especial. Vai aquecer. Vai
aquecer e novas oportunidades haverão de surgir para todos. Verão, verões aqueles
que não abrem mão das boas práticas, eticamente e moralmente bem situadas. Mas
estou aqui, nesta linda manhã de domingo, com as mãos sobre este teclado, para
falar um pouco sobre o transcurso do tempo percorrido neste ultimo giro dos
ponteiros.
Eu quero
apresentar uma dupla nota de agradecimento. Em primeiro lugar, eu quero
apresentar uma nota de agradecimento a professora Dra. Fernanda Medeiros.
Explico: Participei de um evento muito (muito) especial denominado: II
Congresso Brasileiro de Bioética e Direito dos Animais – III Ciclo de Palestras
de Direito dos Animais. A coordenação do evento teve a sua testa a Professora
(Doutora) Fernanda Luiza F. de Medeiros. E como é bom estar entre os iguais. E
como é bom saber que o caminho escolhido é o predileto por tantos outros
companheiros de jornada. E como é bom sabermos que não estamos sós. E com é bom
partilhar da luz que salva e liberta. Portanto, quero fechar esta primeira
parte do texto com um sonoro: Muito Obrigado! Muito obrigado professora
Fernanda pela oportunidade que ofereceste para todos nós. Este agradecimento é
extensivo aos demais membros da Equipe que organizaram o evento, especialmente
aos integrantes do Instituto Abolicionista Animal (IAA).
Em segundo
lugar, eu quero apresentar uma nota de agradecimento ao colega e companheiro de
jornada, professor Fábio Israel Butignol Mariani. Aqui também cabe uma explicação:
O professor Fábio percorreu cerca de mil quilômetros especialmente para
participar do evento descrito acima. Abriu mão de um confortável final de
semana com os seus para comungar conosco daquilo que eu falava lá no início
deste: A luta árdua e incessante pela preservação do que mais importa – da preservação
da Vida em todas as suas formas manifestadas. Obrigado Fábio pela oportunidade
de trocarmos experiências vividas na Defesa Do Direito Animal. Obrigado e
sigamos juntos nesta árdua e necessária labuta.
E não me
contive. Depois de ter vivido tudo aquilo, cheguei em casa e segui no mesmo
mote. Apanhei em ambas as mãos a obra “Revista Brasileira de Direito Animal”,
publicação do Instituto de Abolicionismo Animal e fui para a página 37. Li, e
prometo que vou reler, o artigo do Professor Doutor Heron José de Santana
intitulado “Espírito Animal e o fundamento Moral do especicismo”. Em tão
resumida oportunidade de caracteres como esta que tenho a minha frente, é
impossível erguer um comentário a altura do que tive a oportunidade de acessar
com a leitura descrita. Faltam palavras. É simplesmente necessário ler (e
reler) o texto em tela. Necessário para todos aqueles, que como eu, se importam
com o que mais importa: a defesa da vida e dos irmãos não-humanos. Eu gostaria
de indicar a leitura para todos os que nos acompanham, mas especialmente para
aquela amiga que recentemente teceu um trabalho sobre Razão versus Emoção.
A roda
gira e a vida segue. Fui para o “Green” (documentário). Assisti novamente parte
do documentário que também é fundamental para todos nós. Green, o filme, está disponível
na internet, publiquei o link no blog para os interessados. Mas Green também é
a cor da capa do livro da Professora Fernanda Luiza Fontoura de Medeiros
denominado “Meio Ambiente – Direito e Dever Fundamental. Já iniciei a leitura.
É claro que teve ainda Norberto Bobbio, Joseph Camppbell, Gilberto Freyre, entre
outros acompanhamentos acadêmicos e não acadêmicos. O que fazer se o curso é de
letras (jurídicas e sociais)? Letras escritas, não escritas, faladas, intuídas,
contidas ou não
As pessoas
perguntam: e alface pode comer? Alface tem vida? Por que você come alface e não
come animais (considerando que ambos tem vida)? Eu tenho pensado sobre isto e o
encontro com os meus iguais ajudou muito neste tipo de reflexão necessária.
Posso dizer que já tenho uma elaboração preliminar sobre o assunto. Claro que
estou em pleno processo de construção elucubrativa atinente ao tema, mas já é
possível, com algum esforço, elaborar um período gramatical muito sintético do
tipo que segue: Eu vejo na minha frente, alvo da luz que me orienta, uma
alternativa irrecorrível (e incorrigível): a Cultura da PAZ. O buscador que
optou por viver, cultivando o essencial, agora instrumentalizado pelas letras
jurídicas (e sociais), declara perimptoriamente: Nós não temos o Direito de
propagar práticas antigas que não dignificam a Raça Humana (ou a história da
humanidade). Definitivamente, não temos este direito posto nem sub-entendido em
costumes e tradições cruéis.
Desejo um
bom domingo para todos.
Namaste.
Seis de Outubro
de 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário