Manual para o leitor
BLOG
A Cidade de Santa Isabel
Manual
para o leitor
O blog “A Cidade de Santa Isabel” é único no
seu gênero, portanto decidi criar este manual. O objetivo é auxiliar os inúmeros
leitores que freqüentam este espaço de mídia alternativa. Inicio com o manual
(propriamente dito) e, posteriormente, apresento algumas definições auxiliares
(glossário).
A internet é um universo de informação (para
saber mais sobre o posicionamento do blog sobre este assunto, veja os textos
anexos a esta publicação). Estou participando deste cenário com alguns domínios
(páginas) criados com fins específicos. O sitio WWW.acidadedesantaisabel.blogspot.com
foi construído para colocar em tela a minha aldeia e a minha gente. Você deve
ler o blog como lê uma página padrão da internet. Fique atento nas barras
laterais, links e imagens, pois estes recursos vão auxiliar o entendimento
global dos temas propostos (publicados).
As publicações, de um modo geral, são
constantemente revistas e atualizadas. Portanto, se você já leu determinada
publicação, voltar a ela não é uma má idéia, pois podem surgir “novidades” em
cada uma delas (a qualquer momento). Penso que este é o grande diferencial do
blog: um hipertexto ou um texto em movimento constante. Voltar e reler as
publicações já visitadas pode ser uma boa oportunidade para se atualizar sobre
os assuntos de interesse do leitor (devido a questões operacionais, nem sempre
chamo a atenção do público para as re-edições). As atualizações seguem uma
dinâmica editorial interna sem regras pré-definidas.
Atenção, no conteúdo do blog pode haver
reproduções de textos publicados em outras fontes da própria internet ou fora
dela. Segundo o meu ponto de vista, esta interação comunicativa com outros
autores e outras fontes enriquecem o trabalho aqui exposto. Neste caso, sempre
cito a fonte de origem do material publicado.
Atenção, no conteúdo do blog pode haver publicações
de textos “Cifrados”, sempre que o tema e/ou a abordagem apresente esta
necessidade operacional. Todo este material é de visualização amplamente permitida,
basta que o leitor tenha “a chave de acesso” concedida pela equipe de editores
do blog. Para a solicitação de “chave de acesso”, é necessário o leitor
interessado entrar em contato (via mensagem eletrônica). Há um pequeno
formulário de cadastro e identificação que deverá ser devidamente preenchido
para o acesso irrestrito do conteúdo.
Boa leitura!
Glossário
Blog: site da internet
Post (ou postagem): publicação
Re-edição: reapresentação de determinada página.
Comentário: pequenos textos publicados a posteriori (podem ser criados
por editores externos, devidamente identificados)
Texto Cifrado: conteúdo textual apresentado com o emprego de sistema
digital restritivo de acesso público.
Chave de Acesso: espécie de senha disponibilizada para o leitor
requerente acessar diretamente e integralmente determinada mensagem
(publicação).
ANEXO
VIRTUAL
As novas tecnologias da inteligência disponibilizam
um imenso universo a ser explorado: o ambiente virtual (computadorizado). A
distância entre o cidadão urbano contemporâneo e a natureza só faz aumentar.
As tecnologias da inteligência: o futuro do
pensamento na era da informática é o título de uma obra muito importante. O
autor é Pierre Lévy, filósofo francês, que tem um extenso trabalho nesta área
do pensamento. Dentre os diversos livros do autor citado, eu destacaria mais
dois. O primeiro é “A Revolução Contemporânea em matéria de Comunicação”, na
qual Lévy faz uma análise da evolução da humanidade, abordando o
desenvolvimento da Internet e a digitalização da informação. O segundo é o
livro “O que é o virtual?” no qual é analisado o fenômeno da virtualização da
sociedade contemporânea. Mas qual é mesmo a novidade? Eu tenho uma tese! Já
chego lá.
O homem urbano contemporâneo é parte integrante do
ambiente natural, mas parece que está cada vez mais longe desta consciência. O
distanciamento homem – natureza é cada vez maior devido a um sistema social e
econômico que privilegia ambientes extremamente artificiais (que imitam a
natureza, mas não tem a sua essência). Penso que a matéria plástica (o plástico
e todos os seus derivados) é o símbolo maior desta sociedade de consumo em que
vivemos. E o que é mesmo natureza? Lembra do artigo Natura? Pois é, então não
vou retornar ao que foi ali desenvolvido. Apenas destaco uma frase para
relembrar: A Natureza é a força ativa que estabeleceu e conserva a ordem natural
de tudo quanto existe.
O virtual não é algo novo, pois existe desde os
primórdios da civilização. Digo isto, pois parto da definição do Aurélio para
quem virtual é tudo aquilo que está pré-determinado e contém todas as condições
essenciais à sua realização. O que o mercado está vendendo como novidade é a
virtualidade mediada pela informática. O endereço eletrônico (ou e-mail), a
home Page, o user name são as ferramentas do cidadão que vive conectado as
novas tecnologias da inteligência. A questão não é simplesmente negar que
inúmeros benefícios foram proporcionados pela informática, mas chamar a atenção
para o fato que existe um ambiente virtual não-informatizado disponível para
ser acessado. O homem moderno mergulhou profundamente no ciberespaço cunhando
uma nova identidade e passa a desprezar e desconsiderar a dimensão espiritual
(virtual não-informatizado). As conseqüências disto: indivíduos com rotinas
super aceleradas, vivendo longe da essência natural que os concebeu. A doença
(especialmente depressão, fobias e stress) é a queixa mais comum de quem tenta
realizar o caminho de retorno. Somos seres com um corpo (dimensão física) e uma
alma (dimensão espiritual) e necessitamos de alimento para estas duas faces.
Ater-se apenas a primeira face é um equívoco (uma espécie de insanidade, eu
diria).
Escrito em 28/05/2010
Autor Jacques Jacomini
Natura
A Natureza é a força ativa que estabeleceu e
conserva a ordem natural de tudo quanto existe. A tecnologia moderna vem, passo
a passo, interferindo inexoravelmente no plano divino.
É muito importante partilhar com você os
sentimentos que cultivo atualmente. Dentre eles, me parece que, o mais
importante se refere a uma necessária e urgente reflexão no que diz respeito à
relação do indivíduo com a natureza. A fim de ter um embasamento lingüístico,
fui buscar uma definição basilar para o termo natureza. Aurélio informa que
natureza significa “A Força Ativa que estabeleceu e conserva a ordem natural de
tudo quanto existe”. Eu considero que esta definição é excelente para os
propósitos deste artigo, pois ela toca precisamente no centro do objeto
proposto. Independente do tipo de credo, fé ou religiosidade que professamos é
imprescindível este nível de esclarecimento (ou entendimento). Caso contrário,
caímos inevitavelmente em princípios estupidamente materialistas e
grotescamente ateus. E aqui cabe uma pergunta (mais do que qualquer outra
afirmação): Como você tem se relacionado com a “FORÇA ATIVA que estabeleceu e
conserva a ordem natural de TUDO quanto existe”? Você não havia pensado ainda
nisto? É importante refletir sobre estas questões?
A tecnologia moderna está presente diariamente em
nossas vidas. São inúmeros aparelhos, máquinas, processos e uma infinidade de
equipamentos tecnológicos criados pelo homem com o objetivo inicial de ajudar e
contribuir no seu dia a dia. Contudo, observamos muitas anomalias no uso,
inadequações nas relações homem X máquina e equívocos nas adesões a este novo
universo (desnaturalizado). Ganhamos novos “braços” para apanhar o que está
mais longe. Conquistamos uma potencia virtual até então não disponível. O homem
moderno experimenta sensações de poder (tecnológico) ainda inéditas, quando
envolto neste novo ambiente. No entanto, o ambiente natural parece estar cada vez
mais distante deste indivíduo que, essencialmente tecnológico, padece das
tramas do próprio sistema que engendrou. A doença é uma das queixas mais
freqüentes de quem tenta o caminho de retorno.
Os nossos semelhantes, de um modo geral,
esquivam-se quando o assunto refere-se ao plano divino. Tudo indica que é
“brega” falar de (ou em) Deus. Alguns acreditam ser enfadonho ou desnecessário
orar a Deus (ou falar com Deus). Muitas criaturas humanas preferem ignorar a
força suprema do criador. Foi por esta razão que falei dele até aqui sem
mencioná-lo expressamente. “A Natureza é a FORÇA ATIVA que estabeleceu e
conserva a ordem natural de TUDO quanto existe”. Não são minhas estas palavras.
São as palavras do lingüista que trago mais uma vez para este artigo que concluo
com um alerta: Fique atento! Não agrida a sua própria natureza. Faça a sua
parte no plano divino. Respeite os desígnios de Deus. E não esqueça: Ele é o
criador e você é a criatura (Não inverta os papéis).
Escrito originalmente em 21/05/2010.
VITA
A Vida é o
maior valor (bem) a ser preservado (vivido). Viva a Vida (em todas as suas
formas e manifestações).
A noção de
valor é construída socialmente segundo os preceitos culturais das sociedades em
questão. A experiência social moderna mostra que o valor financeiro é o que tem
maior destaque na sociedade contemporânea capitalista. “Tempo é dinheiro”,
afirmam os indivíduos que transformam as suas vidas em uma verdadeira
“maratona” onde a vitória é representada pelos bens que o capital (econômico-financeiro)
pode comprar. Neste caso, imóveis de luxo, automóveis esportivos, jóias e
outros produtos afins são os símbolos das pessoas “bem sucedidas” (bens
distintivos expostos como medalhas).
Eu entendo
que a vida (em todas as suas formas e manifestações) representa o maior valor a
ser perseguido, fomentado e preservado. A preservação da vida é a meta 01 (Zero
Um) de qualquer pessoa enfileirada conosco (neste pressuposto que defendo).
Infelizmente somos minoria entra uma massa de semelhantes que não medem
esforços para reproduzir o Status Quo
e fomentar a roda consumista (capitalista). Estas últimas desconhecem (ou
negam) esta verdade fundamental que venho aqui propagar e, na maioria das
vezes, são vítimas do próprio sistema que ajudam a alimentar.
A Vida é
tão sublime, rica e maravilhosa que está presente até mesmo onde os transeuntes
comuns não observam. Há vida na semente que levada ao solo floresce e dá
frutos. Há vida no vento (brisa fresca) que anima e acalma os desalentos da
alma. Há vida na água que sacia a sede e rega a planta. Há vida na palavra da
boa vontade que enobrece o bem querer. Há vida no seio da mãe que alimenta e
nutri o filho querido. Acredito, portanto que é necessário ter muita
sensibilidade e sintonia (fina) com o criador e a mãe (natureza) para
estabelecer esta aliança eterna com todas as manifestações de vida (humana e
não humana). Preservar a vida é fortalecer o amor e a bondade que deve inundar
os nossos corações quotidianamente. Viva e deixe viver. Não cometa nenhum tipo
de atentado contra a vida. Viva, viva cada vez mais. Viva plenamente. Viva a
Vida.
Outubro de
2010.
06 - COM
MINHA MÃE ESTAREI
Canto
tradicional religioso – D. P.
Com minha
Mãe estarei
Na santa
glória um dia
Ao lado de
Maria
No céu triunfarei.
Com minha
Mãe estarei
Aos anjos
me ajuntando
E hinos
entoando
Louvores
lhe darei.
No céu, no
céu
Com minha
Mãe estarei ...
Com minha
Mãe estarei
Mãe pura,
imaculada
Minha alma
ter manchada
Jamais
consentirei
Com minha
Mãe estarei
E neste duro
exílio
Dê seu
piedoso auxílio
Com fé me
valerei
No céu, no céu ...
04- AVE
MARIA NO MORRO
Letra e
Melodia: Herivelto Martins
Barracão
de zinco sem telhado
Sem
pintura lá no morro
Barracão é
bangalô
Lá não
existe felicidade de arranha-céu
Pois quem mora
lá no morro
Já vive
pertinho do céu.
Tem
alvorada, tem passarada
E ao
amanhecer
Sinfonia
de pardais
Anunciando
o alvorecer.
E o morro
inteiro no fim do dia
Reza uma
prece Ave Maria.
Ave Maria,
a, a, ave
E quando o
morro escurece
Elevo a
Deus uma prece
Ave Maria.
sábado, 9 de junho de 2012
Yvanilda de Oliveira Belegante
As Ciências Humanas sempre foram as minhas preferidas, dentre as demais áreas do conhecimento (desde sempre). Mas foi no Curso de Magistério que realizei na Escola Estadual Isabel de Espanha (Hoje Instituto de Educação Isabel de Espanha) que esta “paixão” aflorou de forma mais significativa. Na época, este era um dos poucos cursos que oferecia em sua grade curricular as disciplinas de sociologia e filosofia. Esta foi, digamos assim, a porta de entrada, para o curso que viria a realizar na UFRGS (Ciências Sociais).
A realização do curso de magistério ocorreu entre
os anos de 1984 e 1987. Dentre os diversos professores que tivemos a
oportunidade de conviver neste período, alguns merecem destaque. Este é o caso
da professora Yvanilda Belegante, catedrática da disciplina de geografia.
Saiba mais em:
Nenhum comentário:
Postar um comentário