segunda-feira, 27 de junho de 2016

Equivografando





Equivografando

O que eu estou fazendo aqui?
Sabes que sou muito crítico. Inclusive comigo mesmo. Hoje, ao subir o monte, perguntei: O que eu estou fazendo aqui? Aparecido soprou a seguinte frase no meu ouvido: Você está equivografando.
É certo que muitos dos meus escritos não passam de equívocos grafados. Não há como acertar o alvo sempre. Sobre a Santa Isabel, por exemplo. Estou revendo escritos antigos, pois este lugar não é mais o mesmo. Não quero desapontar ninguém, mas em breve vou revelar estórias que podem chocá-la (o). Contudo, possuo méritos e necessito registrar o que segue. Etnografando.
Sabes que fui o inventor da auto-etnografia? Certamente você já ouviu falar em autobiografia. Já escutou algo do tipo auto-terapia (ou auto-medicação). Etecétera e tal. Mas creio que nunca ouviu falar em auto-etnografia. Nunca ouviu, porque não existe. Ou melhor, não existia até o ano passado. Eu sou o inventor do termo e da coisa em si. Oportunidade na qual reivindiquei a minha etnia perdida (afro-descendência), através de trabalho monográfico apresentado na urguês. Sim! Urguês rima com burguês. Existem muitos burgueses lá. Mas esta é outra estória.
Os interessados em conhecer um pouco mais deste trabalho terão a oportunidade de fazê-lo, através das páginas do blog. Dividirei o mesmo em partes pequenas, pois são muitas páginas de “blá, blá, blá acadêmico”. Mas vale a pena. Afinal de contas trata-se de algo inédito: A auto-etnografia do “Mulato cor-de-rosa”. Este não foi um equívoco grafado (mas mesmo assim fui condenado por crivo apressado), pois teve um sustentáculo importante: a célebre obra de Gilberto Freyre – Sobrados e Mucambos. Obrigado pela paciência de acompanhar mais esta reflexão. Fica bem!
Namastê.




Nenhum comentário: