Equivografando
O que eu estou fazendo
aqui?
Sabes que sou muito
crítico. Inclusive comigo mesmo. Hoje, ao subir o monte, perguntei: O que eu
estou fazendo aqui? Aparecido soprou a seguinte frase no meu ouvido: Você está
equivografando.
É certo que muitos dos
meus escritos não passam de equívocos grafados. Não há como acertar o alvo
sempre. Sobre a Santa Isabel, por exemplo. Estou revendo escritos antigos, pois
este lugar não é mais o mesmo. Não quero desapontar ninguém, mas em breve vou
revelar estórias que podem chocá-la (o). Contudo, possuo méritos e necessito
registrar o que segue. Etnografando.
Sabes que fui o inventor
da auto-etnografia? Certamente você já ouviu falar em autobiografia. Já escutou
algo do tipo auto-terapia (ou auto-medicação). Etecétera e tal. Mas creio que
nunca ouviu falar em auto-etnografia. Nunca ouviu, porque não existe. Ou
melhor, não existia até o ano passado. Eu sou o inventor do termo e da coisa em si.
Oportunidade na qual reivindiquei a minha etnia perdida (afro-descendência),
através de trabalho monográfico apresentado na urguês. Sim! Urguês rima com burguês.
Existem muitos burgueses lá. Mas esta é outra estória.
Os interessados em
conhecer um pouco mais deste trabalho terão a oportunidade de fazê-lo, através
das páginas do blog. Dividirei o mesmo em partes pequenas, pois são muitas
páginas de “blá, blá, blá acadêmico”. Mas vale a pena. Afinal de contas
trata-se de algo inédito: A auto-etnografia do “Mulato cor-de-rosa”. Este não
foi um equívoco grafado (mas mesmo assim fui condenado por crivo apressado),
pois teve um sustentáculo importante: a célebre obra de Gilberto Freyre –
Sobrados e Mucambos. Obrigado pela paciência de acompanhar mais esta reflexão.
Fica bem!
Namastê.
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