terça-feira, 21 de junho de 2016

Viamão - Fiuza




Viamão - Fiuza

A mensagem congênere a anterior: Escritor Civil e o Viamão Fiuza.
A princesa do Condado é uma isabelense cheia de atributos, mas não nega a sua procedência. A beleza é tanta que dificulta o emprego da língua culta. Sinceramente, com todo o respeito devido, utilizar expressões verbais do tipo vamo que vamo na comunicação social é algo fora do contexto do principado. Quem tem dificuldade com a linguagem? Existem aqueles que ainda hoje fazem o emprego de sinais de fumaça. Disparei a flecha com dardo. Eu sou da Vila faz tempo e ninguém vai me calar.
Preciso resgatar aqui a estória dos catarinas. Recebi muitas mensagens e manifestações após a publicação do último texto. Quero esclarecer que não sou xenofóbico. Não tenho nada contra nenhum tipo de grupo ou etnia. A própria Nina é uma Catarina de Capivari de Baixo. Descendo dos Xavier Trindade de Tubarão. Tenho amigos em Criciuma, Laguna, Florianópolis, etecétera e tal. Sobre a referência que fiz ao restaurante vai aqui a dica derradeira para que não haja mais confusão. A pêra é uma fruta que nasce em uma árvore chamada de - - - - - - - . Entendeu? Este é o estabelecimento comercial que não confio e não recomendo. Molho Sugo.
Onze parlamentares votaram contra o projeto que previa a instalação do estacionamento rotativo na Santa Isabel. O que dizer sobre? Eu venho trabalhando sobre o tema desde 1999, quando fiz um estudo muito sério e cunhei a expressão Cidadenização para explicar as peculiaridades deste lugar. Se estes parlamentares enxergam (eu não gosto desta palavra, lembra o vamo que vamo expressão chula e grotesca) a Santa Isabel pequena comparada ao centro histórico de Viamão só tenho a discordar dos nobres edis. Olhar e ver é uma expressão que aprendi com a Nina Rosa Jacob. É justamente esta ação que faltou ao crivo parlamentar. Olhar e ver a Santa Isabel tal e qual a sua grandeza como uma região com ares de Cidade.
Não é fácil ser um escritor civil em meio a tanta ignorância. Lembram daquele texto que escrevi? Transcrevo abaixo para os que não tiveram a oportunidade de apreciar:
A Cidade do Ovo.

Viamão não tem biblioteca pública.
Viamão não tem casa de cultura.
Viamão não tem tele-centros de informática para pessoas de baixa renda acessar a internet.
Viamão não tem internet rápida para quem pode pagar por ela.
Viamão não tem uma pista atlética para a prática desportiva da população.
Viamão não franqueia o acesso universal para pessoas especiais nos prédios da administração pública municipal.
Viamão não tem ciclovia.
Viamão não tem hospital público.
Viamão não tem transporte público de qualidade para a população.
Viamão não tem (...) Não tem (...) Não tem (...).
De vez em quando, passa por aqui uma Kombi. Não é, exatamente, um automóvel. Foi um automóvel ah ...,mais ou menos, uns quarenta anos atrás. Ela vem equipada com um sistema de som. O seu condutor anuncia a promoção do ovo: Brada, repetidas vezes, frases do tipo: Olha o ovo. Olha o ovo, olha o ovo. A melancia é calada e garantida. Olha o ovo graúdo e fresquinho. Tem laranja. Tem banana. Tem aipim. Batata doce. É a promoção do ovo passando na frente da sua casa. É só mandá pará e aproveitá. Olha o ovo. Vamo chegá freguesia. É só mandá pará e aproveitá.

Viamão, definitivamente, é a Cidade do Ovo.   

Pergunta: Quem poderia tecer trabalho igual a este?
Resposta: O Escritor Civil.
Namastê.


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