sábado, 18 de junho de 2016

Escritor Civil









Escritor Civil

A mensagem na noite de Lua: Vou explicar o que significa “Escritor Civil”.
A ignorância impera aqui no “Condado”. Até os mais abastados são extremamente ignorantes. Vou dar um exemplo. Eu freqüentava um determinado restaurante. Na linha de servir muitas opções culinárias. Como não me alimento de cadáveres ficava difícil saber o que estava dentro de alguns quitutes como panquecas, pastéis, entre outros pratos. Havia, certa feita, algo do tipo “Capelete” na cuba. Chamei o responsável e indaguei sobre os detalhes daquela iguaria. A resposta foi: molho ao sugo. Eu desisti de freqüentar aquele lugar porque a chefia era extremamente ignorante e sempre que não sabia responder uma indagação a resposta era a mesma: molho ao sugo. O que ocorria era uma espécie de nepotismo familiar. Apesar de largamente ignorante a pessoa que respondia pela chefia da casa comercial estava ali sustentada por seus laços de parentesco com o proprietário da rede que observava a tudo calado. Mas deixando “os catarinas” de lado, vamos ao que interessa: erudição.
Eu recebi a visita de um amigo no dia de hoje. Pessoa extremamente gentil, profissional de alta reputação, já ocupou cargo eletivo na cidade, enfim uma pessoa digna de nota. Não vou aqui declinar o nome da personalidade porque não é o caso. Quero apenas dizer que ele me ajudou nesta conceituação. Existem dois tipos de escritores. O escritor civil e o escritor militar. O primeiro se destaca pela sua autonomia, lucidez e criatividade e o segundo pela submissão à uma disciplina rígida vivida dentro de um sistema hierárquico e burocrático que permite pouca possibilidade criativa. Quase nenhuma, por assim dizer. Eu já andei fardado. Hoje ando armado.
Texto básico e elucidativo, pois eu nunca observei alguém trabalhar sobre este tema. Antes de concluir quero construir um adendo. Professor universitário da rede pública não se enquadra na categoria aqui mencionada como “escritor civil”. Por que? Porque ele, a exemplo dos demais servidores militares, sustentam o “império do Rei”. Sim eles são o sustentáculo do sistema dominante que oprime e escraviza a plebe. Vivem regime disciplinar similar aos dos quartéis onde a disciplina reina absoluta e a hierarquia é basilar nas relações com os seus semelhantes. Portanto, todos os seus escritos são recheados de estratégias de poder. Defendem um ideário programado pela “autoridade competente” e a titulação conquistada no seio do sistema vela a sua ignorância. Quanto maior a patente, mais ignorante, insano e corrupto. Vide o filme “Dança com Lobos”. Cena em que o superior hierárquico no gabinete de comando (quartel) escreve uma carta de direcionamento para o soldado assumir novo posto na fronteira. Em seguida fala: “Vida longa ao Rei; O Rei esta morto”. Apanha a sua própria arma, apontando o cano para a sua cabeça e efetua um disparo, suicidando-se. Resumo: o mundo é feito de letras.
Ficou um pouco pesado o texto com o registro do óbito mencionado. Perdoem-me, não era a intenção. Mas é apenas uma obra de ficção que veio a contribuir com este momento de reflexão. Muita coisa esta por vir. O mês sete está chegando. Tudo vai recomeçar novamente. O ano não inicia em janeiro (vide a farsa do calendário oficial). Isto é muito importante. Fique atento. O capitalismo e seus defensores mentem o tempo todo. Cuidado com os lobos vestidos com roupas de dóceis cordeiros.
Fiquem bem (com a proteção do manto da Minha Mãe Divina).
Namastê.



7 comentários:

Jacomini disse...

Foto do quartel.

Jacomini disse...

Gente,
por favor,
há imperfeições no texto.
Correções haverão de ser feitas.

Jacomini disse...

ARMADO
Estou referindo as armas de Jorge.
Fiquem tranquilos.

Jacomini disse...

Assistam o filme
Dança com lobos.
Película exemplar.

Jacomini disse...

A cena mais triste do filme:
a execução do lobo Duas Meias.

Jacomini disse...

Sou apenas um "Escritor Civil".
Gente a coisa tá feia.
Preciso de doação de comida para os cães do "Projeto Cão Comunitário".
Por favor, quem quiser ajudar
93 02 99 70.
Namastê

Jacomini disse...

Eu continuo assistindo "Dança com Lobos".
Ainda hoje isso ocorreu.
É uma obra prima, especialmente para quem quer trabalhar com comunidades indígenas.
Fique atento, pois aí no quartel não existe um trabalho devido e aprofundado com estas culturas (não civilizadas). Infelizmente esta é a grande conclusão da obra.