Escritor Civil
A mensagem na noite de Lua: Vou explicar o que significa “Escritor
Civil”.
A ignorância impera aqui no “Condado”. Até os mais abastados
são extremamente ignorantes. Vou dar um exemplo. Eu freqüentava um determinado restaurante.
Na linha de servir muitas opções culinárias. Como não me alimento de cadáveres
ficava difícil saber o que estava dentro de alguns quitutes como panquecas,
pastéis, entre outros pratos. Havia, certa feita, algo do tipo “Capelete” na
cuba. Chamei o responsável e indaguei sobre os detalhes daquela iguaria. A
resposta foi: molho ao sugo. Eu desisti de freqüentar aquele lugar porque a
chefia era extremamente ignorante e sempre que não sabia responder uma
indagação a resposta era a mesma: molho ao sugo. O que ocorria era uma espécie
de nepotismo familiar. Apesar de largamente ignorante a pessoa que respondia
pela chefia da casa comercial estava ali sustentada por seus laços de
parentesco com o proprietário da rede que observava a tudo calado. Mas deixando
“os catarinas” de lado, vamos ao que interessa: erudição.
Eu recebi a visita de um amigo no dia de hoje. Pessoa
extremamente gentil, profissional de alta reputação, já ocupou cargo eletivo na
cidade, enfim uma pessoa digna de nota. Não vou aqui declinar o nome da
personalidade porque não é o caso. Quero apenas dizer que ele me ajudou nesta
conceituação. Existem dois tipos de escritores. O escritor civil e o escritor
militar. O primeiro se destaca pela sua autonomia, lucidez e criatividade e o
segundo pela submissão à uma disciplina rígida vivida dentro de um sistema
hierárquico e burocrático que permite pouca possibilidade criativa. Quase
nenhuma, por assim dizer. Eu já andei fardado. Hoje ando armado.
Texto básico e elucidativo, pois eu nunca observei alguém
trabalhar sobre este tema. Antes de concluir quero construir um adendo.
Professor universitário da rede pública não se enquadra na categoria aqui
mencionada como “escritor civil”. Por que? Porque ele, a exemplo dos demais
servidores militares, sustentam o “império do Rei”. Sim eles são o sustentáculo
do sistema dominante que oprime e escraviza a plebe. Vivem regime disciplinar
similar aos dos quartéis onde a disciplina reina absoluta e a hierarquia é
basilar nas relações com os seus semelhantes. Portanto, todos os seus escritos
são recheados de estratégias de poder. Defendem um ideário programado pela “autoridade
competente” e a titulação conquistada no seio do sistema vela a sua ignorância.
Quanto maior a patente, mais ignorante, insano e corrupto. Vide o filme “Dança
com Lobos”. Cena em que o superior hierárquico no gabinete de comando (quartel)
escreve uma carta de direcionamento para o soldado assumir novo posto na
fronteira. Em seguida fala: “Vida longa ao Rei; O Rei esta morto”. Apanha a sua
própria arma, apontando o cano para a sua cabeça e efetua um disparo,
suicidando-se. Resumo: o mundo é feito de letras.
Ficou um pouco pesado o texto com o registro do óbito
mencionado. Perdoem-me, não era a intenção. Mas é apenas uma obra de ficção que
veio a contribuir com este momento de reflexão. Muita coisa esta por vir. O mês
sete está chegando. Tudo vai recomeçar novamente. O ano não inicia em janeiro
(vide a farsa do calendário oficial). Isto é muito importante. Fique atento. O
capitalismo e seus defensores mentem o tempo todo. Cuidado com os lobos
vestidos com roupas de dóceis cordeiros.
Fiquem bem (com a proteção do manto da Minha Mãe Divina).
Namastê.
7 comentários:
Foto do quartel.
Gente,
por favor,
há imperfeições no texto.
Correções haverão de ser feitas.
ARMADO
Estou referindo as armas de Jorge.
Fiquem tranquilos.
Assistam o filme
Dança com lobos.
Película exemplar.
A cena mais triste do filme:
a execução do lobo Duas Meias.
Sou apenas um "Escritor Civil".
Gente a coisa tá feia.
Preciso de doação de comida para os cães do "Projeto Cão Comunitário".
Por favor, quem quiser ajudar
93 02 99 70.
Namastê
Eu continuo assistindo "Dança com Lobos".
Ainda hoje isso ocorreu.
É uma obra prima, especialmente para quem quer trabalhar com comunidades indígenas.
Fique atento, pois aí no quartel não existe um trabalho devido e aprofundado com estas culturas (não civilizadas). Infelizmente esta é a grande conclusão da obra.
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